Efeitos da alimentação intermitente e treinamento de alta intensidade em ratos
A prática de hábitos de vidas não saudáveis, como o sedentarismo e o alto aporte calórico são características impactantes na sociedade moderna e esse estilo de vida está associado ao desenvolvimento de várias doenças crônicas e configura um grande desafio para a saúde pública.
Essa é uma das afirmações feitas pelo acadêmico de Medicina Diego Salomao Duchini dos Santos que apresenta no Integra o trabalho “Influência da alimentação intermitente (AI) e do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) sobre expressão de proteína pró-apoptótica e trofismo no músculo gastrocnêmio de ratos”, orientado pela professora Paula Felippe Martinez (Inisa).
“Intervenções como a prática de exercícios físicos e dietas envolvendo restrições calóricas têm sido associadas a redução e a prevenção dessas doenças. Dentre os diversos protocolos, o Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) e a alimentação intermitente (AI) têm se destacado”, afirma Diego.
O HITT, segundo o autor da pesquisa, caracteriza-se por períodos de exercícios de alta intensidade, alternados com momentos de recuperação ativa ou passiva; já a alimentação intermitente é uma estratégia nutricional em que a dieta é consumida em ciclos alternados de jejum com período de realimentação à vontade que variam entre 12 e 24 horas.
“Ambos são associados a vários benefícios à saúde, e de acordo com alguns estudos, são capazes de aumentar a eficiência celular por meio do aperfeiçoamento da captação da energia pelas mitocôndrias e redução da apoptose (forma de morte celular programada). O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da alimentação intermitente e do HITT sobre expressão de proteína pró-apoptótica e trofismo no músculo gastrocnêmio de ratos”, expõe.
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Texto e Imagem: Paula Pimenta


