Educação linguística é utilizada como estratégia de inclusão

Postado por: Ana Klara Tortoza Deleprani

A pesquisa “‘Discovering Haiti’: repensando práticas inclusivas em sala de aula”, foi desenvolvida pelas acadêmicas de Letras/Inglês do Campus de Três Lagoas (CPTL) Amara Canan e Crislaine da Silva, sob orientação do professor Fabrício Ono. O objetivo é analisar atividades realizadas por meio do Programa de Iniciação à Docência (Pibid) na Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho, no município de Três Lagoas.

Segundo as pesquisadoras, as ações propostas durante as aulas de inglês tiveram como foco as turmas do sexto ano da escola, nas quais dois alunos haitianos estavam estudando. Dentre esses, um se mostrava mais tímido e isolado, devido à diferença de idade para com a turma e dificuldades em se comunicar, visto que estava no Brasil há apenas um ano.

“O Mario já estava há dois anos no Brasil, era mais jovem, tinha faixa etária como os demais de sua sala e parecia bem familiarizado com o país, língua e pessoas. Já o Horácio vivia há apenas um ano no Brasil, era um pouco mais velho e ele não se mostrava tão familiarizado com a língua, pessoas e professoras. Observamos em sala que havia uma certa barreira linguística e uma dificuldade de comunicação e interação com os demais”, relatou Crislaine da Silva.

Sendo assim, a partir de uma metodologia de pesquisa-ação, foram realizadas aulas expositivas e trabalhos de pesquisa em inglês com as turmas sobre o Haiti, contribuindo para que houvesse uma ampliação dos conhecimentos sobre o país de origem dos estudantes, superando as barreiras linguísticas que os separavam.

Contudo, devido a imprevistos durante a execução do projeto não foi possível finalizar as atividades, fazendo com que a abordagem fosse repensada para alcançar os alunos haitianos, por meio de sugestões para continuação da proposta. “Nós trazemos sugestões para continuação do projeto, como, por exemplo, os alunos escolhendo qual seria a atividade final, nós termos mais contribuições dos imigrantes e também a construção de um projeto colaborativo que use algo de dentro da escola”, dentre outros, disse Amara Canan.

Para acessar o trabalho completo clique aqui

Texto e imagem: Evelyn da Costa Souza – Estagiária da Agecom no CPTL

 

Compartilhe: