Inclusão digital na terceira idade inspira projeto apresentado no Integra UFMS
A tecnologia e a comunicação estão praticamente interligadas no mundo contemporâneo, dessa forma, as velocidades de funcionamento de nossas relações desencadeiam um certo preconceito ligado a idade. Visto isso, a pesquisa de Azriel Cancian Nepomuceno de Almeida, graduando em fisioterapia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), orientado pela Professora Dra. Suzi Rosa Miziara Barbosa analisa a velhice e a construção do domínio da tecnologia como alternativa na diminuição de doenças.
O universitário Arzriel já participa de projetos de extensão que focam na assistência à pessoa idosa, como envelhecimento saudável e Universidade da maturidade: UFMS aberta a pessoa idosa (UNAPI/UFMS). Por isso, com tal experiência a proposta do trabalho objetivou o desenvolvimento na inclusão digital de idosos pelo domínio das tecnologias, como treino cognitivo.
A velhice é um processo de experiência individual e recebe influências de vários aspectos que, infelizmente, comprometem o bom funcionamento de todas as áreas do corpo, cujo destaque do projeto se dá justamente no declínio da capacidade cognitiva (DCC). Os encontros de orientação e explicação foram feitos via Google meet e WhatsApp, estimulando o uso dos meios tecnológicos como veículos de conhecimento.
Segundo relatos das idosas participantes do trabalho, foram enviadas atividades populares como cruzadinha e caça-palavras que lembravam o tempo de escola. A iniciativa de inclusão digital na terceira idade promoveu inúmeros benefícios, como o engajamento com as atividades que contribuiu na saúde mental e raciocínio lógico, além de ocupar o tempo ocioso com a mente ativa e extrema motivação.
Texto e foto: Mariana Azevedo – Repórter Júnior