[:pb]A INSERÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS NOS TRABALHOS DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA: Integra 2023 – A importância da inclusão dos Povos Originários.[:]
Ginásio Poliesportivo Moreninho durante o Integra UFMS 2023 – por Maria Raquel Lopes Albuquerque.
Nesta quarta–feira (25), a partir das 18h iniciou–se a segunda sessão do Integra UFMS 2023, onde estudantes das universidades federais de todo o Mato Grosso do Sul apresentam trabalhos sobre ciência e tecnologia, na UFMS de Campo Grande.
Ao andarmos pelos corredores no Ginásio Moreninho, nós vimos pouquíssimos trabalhos que agregam os povos indígenas como o foco central. Mas apesar disso, ainda se encontram alguns projetos que trazem para nós esse tema tão importante, como é o caso do trabalho “Resgate de práticas artesanais como proposta de saúde mental” apresentado por Dandara Procópio, acadêmica de enfermagem da Liga Acadêmica de Saúde Mental e Enfermagem (LASME) de Dourados–MS. O foco de seu trabalho foi principalmente reafirmar suas identidades para
que elas possam se fortalecer juntas em um grupo. Dandara ressalta que é importante trazer os povos indígenas para esse tipo de evento como uma maneira de dar a eles maior visibilidade, para que enfim as políticas públicas sejam aplicadas a eles. Povos que muitas vezes não possuem sequer água potável “que é o básico da dignidade humana !” Ela também nos fala sobre o preconceito, o assedio do agronegócio e da população urbana, a falta de moradia e a falta de luz. Fatores estes que não permitem ao cidadão indígena que ele tenha a qualidade de vida necessária, o que é muitas vezes a causa da depressão e consequentemente as grandes taxas de suicídio no estado.
A proposta do trabalho é trazer as mulheres indígenas uma forma de se sentirem seguras, identificando os gatilhos da ansiedade e da depressão, reafirmando sua identidade indígena através da arte.
Repórter Júnior: Maria Raquel Lopes Albuquerque.[:]

