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Wiiterapia: videogame como intervenção fisioterapêutica no equilíbrio em idosos

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Com o envelhecimento, ficamos mais suscetíveis a alterações fisiológicas que comprometem o equilíbrio, o que pode ocasionar em instabilidades e quedas. As quedas são um acidente que pode ser evitado, quando os fatores que a motivam são controlados. Para isso, a ciência tem desenvolvido diversas ferramentas e algumas se utilizam do console de videogame Nintendo Wii, que se propõe a usar o movimento dos usuários para controlar os jogos e, com o lançamento da plataforma Balance Board, teve esse conceito ampliado. A plataforma utiliza a distribuição do peso do usuário para controlar o jogo. “Não demorou muito para surgirem estudos e pesquisas para avaliar uso dessa ferramenta em benefício da saúde e atualmente boa parte da literatura sugere que esse equipamento tem eficácia na previsão de quedas, mesmo que ainda não seja um consenso”, explica o estudante de Fisioterapia, Josamar Vieira de França Junior. Josamar se dedicou a buscar um protocolo eficaz e criou o estudo “Wiiterapia como ferramenta de intervenção fisioterapêutica no equilíbrio em idosos da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (UnAPI/UFMS)”. “O protocolo consiste em uma sessão de 45 minutos envolvendo três jogos do pacote WiiFit, fazendo duas sessões por semana durante quatro semanas”, conta. Assista a apresentação completa sobre o estudo clicando aqui. Texto: Leticia Bueno


É estudante de Direito? Saiba quais são as áreas jurídicas mais promissoras atualmente

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O estudo “As áreas jurídicas de maior auspiciosidade no domínio profissional” da acadêmica do curso de Direito da UFMS Fabíola Anselmo Teodoro tem como premissa ajudar estudantes a conhecerem quais são as áreas mais promissoras do âmbito jurídico no cenário atual, e assim proporcionar que façam uma boa escolha. Colaboram da pesquisa os acadêmicos Thiago Ferreira de Carvalho e Juvenal Vieira da Silva. Sob orientação do professor da Faculdade de Direito, Rogério Mayer, Fabíola construiu a pesquisa qualitativa de caráter descritivo que aborda as áreas do Direito com maior ascendência durante este ano. A estudante teve como norte do projeto as perguntas que são frequentes no planejamento profissional de quem quer ingressar neste mercado de trabalho. “Inúmeros recentes egressos e até mesmo acadêmicos se encontram repletos de incertezas a respeito de que área jurídica seguir. Qual área será mais promissora? Como se destacar em meio a milhares de profissionais? Quais especializações proporcionarão maior seguridade financeira e social? É possível auspiciosidade num cenário de recessão?”, justifica Fabíola. Os resultados mostraram que as carreiras públicas continuam em vantagem, e demonstrou que no ramo privado também se destacam cargos relacionados ao Direito Tributário e à consultoria jurídica para empresas. Além disso, evidenciou a crescente na área digital e no Direito Ambiental, sobretudo num país como o Brasil, cheio de biodiversidade e com grande patrimônio de recursos naturais. O Direito Eleitoral também esteve presente nos resultados da pesquisa, principalmente neste ano de eleições municipais. Por fim, Fabíola falou sobre a participação e importância acadêmica da Verus Consultoria Jurídica, Empresa Júnior sem fins lucrativos, criada em 2013, por alunos que buscam a experiência profissional pela vivência empresarial. Confira a apresentação do trabalho na íntegra, clicando aqui. Texto e imagem: Gabriela Vilela – Estagiária da Agecom


Estudante de Agronomia avalia a influência de diferentes coberturas vegetais na atividade microbiana do solo

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O projeto “Atividade Microbiana em Solo Cultivado com Milho em Área com Diferentes Coberturas Vegetais Antecessoras” desenvolvido pelo bolsista de Iniciação Científica Breno de Oliveira Reis, sob orientação do professor Sebastião Ferreira de Lima, tem como embasamento o fato de que a atividade microbiana do solo pode ser utilizada como bioindicador para alterações ambientais, além de auxiliar na tomada de decisões no momento do manejo. Com isso, o objetivo do trabalho foi avaliar a atividade microbiana do solo em área cultivada com milho, que recebeu nove diferentes coberturas vegetais antecessoras, sendo essas: sorgo (Sorghum bicolor), crotalária (Crotalaria ochroleuca), milheto (Pennisetum americanum), Urochloa ruziziensis, piatã (U. brizantha CV. Piatã), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), brizantha (U. brizantha CV. Xaraés), milheto + nabo e o pousio. “Analisei algumas características de desenvolvimento e crescimento da planta, como altura da planta, diâmetro de colmo e altura de inserção de primeira espiga. Na parte do solo, avaliei o carbono presente no solo, o carbono presente na biomassa microbiana, respiração microbiana e o quociente metabólico do solo.” afirma Breno. Pelos resultados, o pesquisador concluiu que as coberturas vegetais afetam o desenvolvimento da planta de milho e que a maior taxa de respiração microbiana ocorre na área de pousio. Acesse aqui o trabalho. Texto e imagem: Vitória Fátima – (Estagiária da Agecom no CPCS)


Redução da emissão de gases de efeito estufa com ciclovia e postos de bicicletas compartilhadas na Cidade Universitária

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Na busca por fortalecer as políticas de promoção de sustentabilidade na UFMS, o acadêmico de Arquitetura e Urbanismo (UFMS) e membro da Empresa Junior EngeFour, Pedro Henrique Silva Neves, desenvolveu o projeto “Redução da emissão de gases de efeito estufa por meio da implantação de uma ciclovia com postos de bicicletas compartilhadas na UFMS – Campo Grande”. O projeto tem como parceira a Effectus, Empresa Júnior (EJ) da Escola de Administração e Negócios da UFMS. E prevê o uso compartilhado de bicicletas na Universidade, possibilitando a interligação dos vários prédios e pontos do campus por meio de ramais principais e secundários. Segundo Pedro, a extensão do campus contribui para que o automóvel seja o veículo de escolha dos estudantes. “Muitas vezes a distância entre os blocos é grande, o que faz com que o deslocamento a pé seja a última alternativa, mesmo com calçadas e ruas arborizadas. Diante dessa situação, além de prejudicar o micro clima local, a circulação de elevado número de automóveis também agrava a situação de mobilidade pela Universidade”, afirma. Nessa linha, o estudante declara que o desenvolvimento de alternativas em prol do uso de transportes com emissão zero dos gases de efeito estufa é uma necessidade, e que além do projeto urbanístico, será realizado um estudo mercadológico indicando as principais alternativas para implementação do sistema de bicicletas, visando à melhor relação custo-benefício para a Instituição. “Na etapa inicial, serão realizados o estudo mercadológico e a pesquisa exploratória descritiva e comportamental. As informações levantadas nessa etapa serão utilizadas de embasamento para as duas etapas seguintes: o estudo preliminar de urbanismo, para desenvolver os primeiros desenhos da implantação da locação dos postos de bicicletas elétricas compartilhadas, e o estudo preliminar de engenharia elétrica, para dimensionar a infraestrutura de rede elétrica necessária para comportar a carga adicional no sistema”, explica. O estudante, orientado pela professora Cynthia de Souza Santos, conclui que os maiores resultados esperados com o projeto serão a redução das emissões de gases relacionados ao efeito estufa dentro da Cidade Universitária; melhor mobilidade acadêmica entre os blocos; além do exemplo de mobilidade sustentável, inspirando investimentos futuros de outras instituições no combate ao aquecimento global. Texto e imagens: Lucas Caxito (estagiário da Agecom)


Estudo analisa impactos da covid-19 no ramo empresarial

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A pandemia do novo coronavírus tem afetado diversas áreas dentro da sociedade, principalmente na economia. As atividades no mundo inteiro ficaram paralisadas, em algum momento, o que resultou em uma grave crise econômica. Um dos ramos mais afetados foi o empresarial, especialmente as pequenas e médias empresas. Diante desses dados, a acadêmica do curso de direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Louize Capareli, orientada pelo professor Rogério Mayer, desenvolveu um estudo para conscientizar acerca das dificuldades enfrentadas pelo setor e destacar os recursos judiciais criados para auxiliar os empresários. Segundo ela, o empresário deve procurar um auxílio e avaliar qual método se adequa à situação da sua empresa. “Uma medida tomada de forma rápida, sem estudo, pode prejudicar ainda mais o seu negócio”, afirma Louize. Texto e Imagens: Alex Nantes (Estagiário da Agecom)


Calda de polpa da Guavira é desenvolvida como opção nutritiva

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O cerrado brasileiro é um bioma muito rico e exótico que, apesar de pouco explorado, possui frutos com propriedades funcionais excelentes. Um exemplo é a guavira (Campomanesia adamantium), que tem características sensoriais interessantes além de destacar-se pela riqueza em fibras, selênio, vitamina C e compostos fenólicos. Nessa linha, a acadêmica de Nutrição (UFMS) Fernanda Menezes Hoff, desenvolveu o projeto “Características físicas e desenvolvimento de calda da polpa de guavira”, a fim de desenvolver um produto que possa incentivar o comércio local, bem como ter as características adequadas para consumo. “O objetivo do meu trabalho foi caracterizar os aspectos físicos da polpa da guavira e, então, desenvolver uma calda com potencial para ser acrescentada em outros produtos, como sorvetes e iogurtes, agregando maior valor nutricional para esses alimentos”. A estudante, orientada pela professora Fabiane La Flor Ziegler Sanches (FACFAN), conta que as guaviras foram adquiridas no comércio local, e que depois houve a retirada da polpa e das sementes dos frutos, para posteriormente ser calculado o rendimento do produto. O passo seguinte foi analisar em laboratório o pH e sólidos solúveis. Fernanda obteve resultados satisfatórios. “Essa calda pode ser ótima para acrescentar valor nutricional a outros alimentos, e favorecer o desenvolvimento da nossa região, trazendo novo sabores para o mercado alimentício”, concluiu. Texto: Lucas Caxito – Estagiário da Agecom


Sexualidade e homoafetividade negra são analisadas a partir do livro Contos Negreiros

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No projeto de iniciação científica voluntária “Contos Negreiros: Uma leitura decolonial”, a estudante Ana Carolina Nascimento da Silveira, do curso de Letras (licenciatura Inglês-Português) analisa a obra Contos Negreiros (2005), do autor Marcelino Freire. O livro desenvolve um projeto estético e crítico sobre a marginalização de homens e mulheres negros e negras, pobres e homossexuais no Brasil. “A minha pesquisa visa analisar a descoberta da sexualidade e a homoafetividade negra que está presente nesses contos. O livro de Freire reúne 16 contos, os quais buscam ressaltar as vivências dos corpos negros que ao longo da história foram invisibilizados e deixados à margem social”, explica Ana Carolina. Em sua análise, a estudante ressalta o papel da literatura de retratar realidades nem sempre representadas. “Do meu local privilegiado como branca, mas ainda mulher e LGBT, me cabe por meio dessa pesquisa analisar criticamente e apontar como a literatura é um produto cultural de resistência e resiliência que pode escancarar essas feridas muitas vezes ignoradas”. Segundo ela, seu intuito com a pesquisa é refletir e divulgar as contribuições da literatura de Marcelino Freire “para a cidadania, para os Direitos Humanos, para o empoderamento desses sujeitos, para as ações políticas e democracias, e para a luta do fim de hierarquias. Enfim, para a constituição de um pensamento outro que abarque o eu e a alteridade”, finaliza. Veja todos os detalhes da pesquisa clicando aqui. Texto: Leticia Bueno


Intervenções educativas sobre o suicídio em jovens diminui mortalidade

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O suicídio é um problema de saúde mundial que representa a segunda maior causa de mortes de jovens entre 15 e 29 anos. No Brasil, esses dados não são diferentes, entre 2011 e 2015, o índice de suicídio entre jovens aumentou 12%. Por isso, o desenvolvimento de estudos que visam estratégias para o combate desse problema é necessário, principalmente no ambiente escolar, por ser um local oportuno para a prevenção de temas relacionados à saúde mental. A acadêmica do curso de psicologia UFMS, Daniela dos Santos, realizou o estudo “O uso de intervenções educativas para o suicídio”, sob orientação da professora Bianca Giacon Arruda. O objetivo foi avaliar o impacto das intervenções educativas sobre o suicídio entre adolescentes. Foi realizado um estudo em periódicos dos últimos 10 anos. “As intervenções educativas demonstraram um aumento satisfatório nos conhecimentos e atitudes relacionados à temática. Desse modo, a pesquisa mostrou que o uso de estratégias educativas que abordem o aspecto do suicídio no âmbito escolar amplia o conhecimento dos estudantes sobre o tema e faz com que a taxa de suicídio nessa faixa etária diminua”, afirma Daniela dos Santos. Texto e Imagens: Alex Nantes – Estagiário da Agecom


Estudo analisa comportamento físico-mecânico de blocos de solo-cimento autoadensável

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O solo-cimento no Brasil tem sido muito utilizado como uma alternativa de sistema construtível. Em projeto Pibic, a estudante de Engenharia Civil Isabela Vitória Fonseca investiga o “Comportamento físico-mecânico de alvenaria de blocos de solo-cimento autoadensável (SCAA)”, tema de seu trabalho apresentado no Integra. O SCAA é a mistura de solo, água, cimento e aditivos nas proporções que tragam a fluidez necessária para que não necessite do adensamento mecânico e, segundo Isabela, o SCAA alcança características análogas ao concreto autoadensável. “O presente trabalho, orientado pela professora Ana Paula da Silva Milani (Faeng), propõe estudar diversas misturas, bem como seu comportamento físico-mecânico para conformação de blocos e tijolos de SCAA”, explica a estudante. Saiba mais aqui. Texto: Paula Pimenta


Estudo químico de própolis avalia seus potenciais antioxidante e antitumoral

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Orientada pela professora Fernanda Rodrigues Garcez (Inqui), a estudante Gabriela Bueno, aluna de Química, apresentou no Integra o trabalho “Estudo químico de uma amostra de própolis produzida na região sul de Mato Grosso do Sul e avaliação de seus potenciais antioxidante e antitumoral. “O objetivo do trabalho é justamente analisar a composição química visando a isolamento, purificação, e determinação estrutural dos constituintes majoritários, em particular, aqueles com atividade antitumoral”, expõe Gabriela. Há busca cada vez maior por novos fármacos que possam ser utilizados no tratamento e é aqui que entra a química de produtos naturais, segundo a estudante. “Como 80% dos fármacos são obtidos ou inspirados na química de produtos naturais, esse é um ramo em crescimento e a própolis tem potenciais antimicrobiano, antifungico, antiinflamatório e hoje estamos estudando seu potencial antitumoral”, diz. Satisfeitos com os resultados até agora, grupo de pesquisa vai prosseguir com o desenvolvimento do projeto, de forma a contribuir cada vez mais para o conhecimento da composição química da amostra de própolis produzida no estado. “Bem como, vamos dar continuidade a obtenção de novos ativos naturais, com potencial antioxidante e antitumoral”, completa. Saiba mais aqui. Texto: Paula Pimenta