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Estudantes de Administração ensinam sobre empreendedorismo social para idosas

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O projeto de extensão “Projeto Caseado: desenvolvendo o empreendedorismo social com um grupo de idosas”, realizado por alunos de Administração do Campus de Paranaíba, foi um dos trabalhos apresentados no Integra UFMS este ano. O projeto teve como objetivo desenvolver e fortalecer o empreendedorismo social com um grupo de mulheres idosas que confeccionam produtos artesanais. Segundo a estudante responsável por apresentar o projeto, Maria Antonia Tiago da Silva, algumas participantes são aposentadas e outras realizam atividades diversas. Dessa forma, a venda de produtos artesanais representa uma renda extra para as participantes. “O intuito do nosso projeto é dar o empoderamento a essas mulheres e isso será feito através da comercialização dos produtos que elas fazem”, explica Maria Antonia. “Primeiro realizamos um levantamento dos produtos artesanais que poderiam ser produzidos pelo grupo e que teriam mercado consumidor, e depois buscamos parceiros para a doação de matéria-prima para a produção. Nós também realizamos uma capacitação do grupo e, por fim, seria feita a comercialização dos produtos”. Com a pandemia, as atividades tiveram que ser paralisadas. Entretanto, o vínculo com as mulheres está sendo mantido e, assim que as atividades retornarem, será feita a comercialização na feira livre da cidade. Para Maria Antonia, a realização do projeto é muito gratificante. “Elas aprendem muito com a gente e nós com elas. As participantes nos contam da rotina delas, nós conversamos bastante e acabamos tendo essa troca. Para nós, enquanto alunos, é muito prazeroso e gratificante ajudar os outros com o conhecimento que temos enquanto alunos e futuros profissionais”, declara. De acordo com a estudante, o Integra é muito importante para dar visibilidade aos trabalhos e para acolher os universitários nesse momento de distanciamento. “Me sinto mais segura em participar desses eventos. Nesse momento delicado que estamos vivendo, muitos desistiram por diversos motivos ou trancaram a faculdade. Então, é uma forma de se vincular cada vez mais à Universidade e de estarmos mais próximos uns dos outros”, completa Maria Antonia. Clique aqui e confira a apresentação do projeto. Texto: Brunna Oliveira – Estagiária da Agecom no Cpar


Ensino busca compreender questões de raça, classe e gênero

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“Raça, Classes e Mulheres (Gênero)” é um projeto de ensino criado e desenvolvido por estudantes do curso de Psicologia do Campus de Paranaíba e um dos inscritos no Integra UFMS 2020. O projeto visa a compreensão da questão de raça, classe e gênero e tem como finalidade proporcionar a identificação dos aspectos históricos e materiais que condicionam as relações raciais na sociedade a partir do fundamento teórico marxista. Daniel Santos, estudante de Psicologia, foi responsável por apresentar o trabalho realizado por ele e seus colegas de curso. De acordo com ele, o grupo de estudos surgiu da necessidade de discussões sobre as relações étnico-raciais, tendo em vista que são escassas. “O projeto surgiu da necessidade em agrupar pessoas com interesse em debater esse tema, sabendo que é algo pouco discutido na Psicologia, pelo histórico de ser um curso elitista, majoritariamente branco, que pouco se preocupa em colocar tais discussões na pauta do dia”, afirma. Jéssica Barbosa é participante do grupo do projeto e tanto ela quanto Daniel apontam que muitos resultados podem ser observados desde o início do grupo. “Nesse tempo de projeto tivemos como resultado a qualificação na formação profissional dos alunos, o aprofundamento da temática e seus arranjos institucionais e sociais na história, a conscientização racial e social, o desenvolvimento do pensamento crítico e o incentivo a construção de ações em pesquisa e extensão”, conta Daniel. Para eles, o Integra possibilita a difusão desse conhecimento para além do campus e do curso de Psicologia. “A relevância do Integra é o incentivo da construção e disseminação de conhecimento científico, assim como proporcionar contribuições para a comunidade científica, da mesma forma para o corpo social. Com base nisso, este evento cientifico é uma oportunidade na qual o aluno pode divulgar suas ideias assim transformá-los em trabalhos científicos”, diz Daniel. Clique aqui para assistir a apresentação dos alunos. Texto: Brunna Oliveira – Estagiária da Agecom no Cpar


Enfermagem relata atuações nas redes sociais na pandemia

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A Nathália Lude, acadêmica de Enfermagem, apresenta o projeto “Uso das Redes Sociais como Meio de Inovação no Cuidar da Criança” no Integra UFMS. A estudante conta que é bolsista do projeto de extensão “Intervenção de Enfermagem na Atenção à Saúde da Criança” e buscou relatar suas atuações na pandemia. O trabalho aborda a realização de atividades de ensino e aprendizagem, que oferece consultas de enfermagem para crianças e adolescentes na Clínica Escola Integrada da universidade. Devido ao cenário de pandemia da Covid-19, o atendimento presencial não pode mais ocorrer. Assim, a equipe precisou se reinventar para que a população continuasse a ser assistida de alguma forma. Então, decidiram usar as redes sociais (Instagram e Facebook) para postar conteúdos informativos todos os meses e enquetes interativas para avaliar a aprendizagem e o conhecimento prévio dos assuntos abordados. Segundo Nathália, o objetivo principal é aproximar e informar a comunidade. “Esperamos promover e divulgar informações e curiosidades sobre a saúde da criança e do adolescente, além de ajudar os pais e as famílias a sanarem as suas dúvidas e prestar atendimento profissional caso sejam observados comportamentos e situações fora do esperado”. O conteúdo pode ser encontrado na íntegra na plataforma do Integra UFMS com explicações em vídeo e um resumo com mais descrições até o dia 09 de outubro. Texto: Gabriela de Souza Rosa – Repórter Júnior


Estudantes discutem representatividade de mulheres na matemática

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Nesta segunda-feira, 05, foram disponibilizados os projetos do Integra UFMS, maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo de Mato Grosso do Sul. Dentre eles está o “Dia da mulher: Mulheres na matemática”, que busca demonstrar a importância da representatividade feminina nas áreas de exatas. O trabalho foi desenvolvido por Samuel Ferreira Bueno e Maria Eduarda Ribeiro Martins, integrantes do Programa de Educação Tutorial (PET) matemática. Maria Eduarda Ribeiro Martins, integrante do grupo conta que na semana do dia 08 a 14 de março desse ano, data de comemoração do dia internacional da mulher, foi realizada uma roda de conversa com as professoras do curso de Matemática. A roda contou com a participação das professoras: Eugenia Brunilda, Opazo Uribe, Rosana Satie Takehara e Waléria Andrade Martins e foram compartilhadas as dificuldades encontradas e suas experiências pessoais. Foram mencionados nomes importantes na história da matemática e discutido o porquê de haver menos mulheres nos cursos de exatas. ‘’Apesar de ser uma das ciências mais antigas se olharmos para o histórico da matemática a participação das mulheres em seu desenvolvimento e quase imperceptível’’ comentou Samuel Ferreira Bueno. O conteúdo pode ser encontrado na íntegra na plataforma do Integra UFMS com explicações em vídeo e um resumo com mais descrições até o dia 09 de outubro. Texto e foto: Carollyne Gomes Diniz – Repórter Júnior


Pesquisa investiga perfil das empresas de MS

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O projeto de iniciação científica ‘O cenário das empresas do Mato Grosso do Sul e as potencialidades de casos para ensino’ tem como objetivo analisar e traçar o perfil das empresas sul-mato-grossenses. O trabalho foi apresentado no Integra UFMS e é realizado pela acadêmica de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Ana Carolina Rickli. A pesquisa surgiu pela necessidade observada pela acadêmica em projetos anteriores que apresentava uma demanda de ferramentas educativas que contextualizam o funcionamento do mercado para os acadêmicos do curso de Ciências Contábeis que ingressarão no futuro. O estudo descritivo se constituiu através do levantamento de dados, no qual foram observados atributos quantitativos, como a natureza jurídica, atividades desenvolvidas, salário médio por atividade, tempo de existência e a localização. “O projeto visa caracterizar, descrever quais são os perfis dessas empresas, quais empresas têm sido abertas, quais são os mercados que estão sendo comentados”, explica a estudante. O projeto analisou os dados disponibilizados pela Junta Comercial do estado de Mato Grosso do Sul (JUCEMS), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Receita Federal do Brasil. Apesar dos resultados ainda serem parciais, a pesquisa constatou que entre as atividades comerciais ativas, até o mês de março de 2020, o comércio varejista de vestuário e acessórios correspondeu a maior atividade desenvolvida no estado, com 32,88%. O setor de alimentação também se destacou como o segundo ramo com maior expressividade (6,81%), enquanto outros setores, como o industrial, só foram ranqueados após 13 outros campos com a Fabricação de Produtos Alimentícios, que é representada por 3.543 empresas (1,45%). Texto: João Barbosa Marques – Estagiário de Jornalismo


Entraves sociais e judiciais na efetivação dos direitos reprodutivos, sexuais e matrimoniais da pessoa com deficiência

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Criado no grupo de pesquisa de Direito Civil Emergente a partir de estudos bibliográficos e documentais o projeto de Ana Letícia Bongard, estudante do curso de Direito, foi apresentado por via digital na 4ª edição do Integra UFMS. O trabalho utiliza o método hipotético-dedutivo e examina a exclusão de direitos existenciais das pessoas com deficiência. Mesmo havendo uma mudança significativa no ordenamento jurídico brasileiro com os novos diplomas legais, ainda existem entraves para a efetivação dos direitos existenciais das pessoas com deficiência, sobretudo os matrimoniais, reprodutivos e sexuais. “Um grande risco aos direitos até então conquistados pelas pessoas com deficiência”, diz Ana Letícia Bongard ao analisar o impacto do tema na construção da identidade e na integração social, como também ao observar percepções discriminatórias oriundas da sociedade e do Estado. Um exemplo disso são as decisões judiciais governamentais que anulam a autonomia e a figuração infantil pela sociedade automaticamente repreendem manifestações sexuais e reprodutivas das pessoas com deficiência. O conteúdo pode ser encontrado na íntegra na plataforma do Integra UFMS com explicações em vídeo e um resumo com mais descrições até o dia 09 de outubro. Texto: Mariana Azevedo Lopes – Repórter Júnior


Curso visa capacitar agricultores familiares em educação financeira

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Os estudantes Ivini Kalini e Pedro Henrique Franco, do curso de Ciências Econômicas, estão participando do Integra UFMS 2020 com o projeto de extensão “Educação financeira aos produtores familiares pertencentes à Incubadora Tecnológica De Cooperativas Populares – ITCP/UFMS”. O objetivo do projeto é auxiliar os agricultores familiares, profissionais que, segundo explica Ivini, se encontram desassistidos de diversas maneiras, mesmo com seu grande peso na economia. “A agricultura familiar no Brasil está presente em diversos municípios e em diversas áreas da economia, e é responsável por elo menos 40% da renda da população brasileira, conforme o último censo agropecuário”, afirma a estudante. Muitos agricultores enfrentam problemas em sua produção devido a falta de conhecimentos básicos sobre economia, como por exemplo, saber medir a rentabilidade dos itens e precificá-los ou verificar a renda bruta e líquida de um período de produção. Para contribuir com este tipo de conhecimento, os universitários criaram um curso de capacitação financeira realizado em dois módulos. “O primeiro módulo será focado principalmente na educação financeira pessoal e nele será trabalho desde a relação com o dinheiro, como orçamento pessoal, uso consciente do dinheiro, poupança e administração de dívidas. Já no módulo dois, a gente vai focar na gestão financeira. A gente vai trabalhar conceitos referentes à gestão e suas ferramentas, desde o planejamento e orçamento empresarial até linhas de crédito disponíveis a pequenos agricultores”, explica Ivini. O projeto, existente há dois anos, costumava ser desenvolvido presencialmente, mas com a pandemia de Covid-19 algumas mudanças foram necessárias. “A metodologia antiga precisou ser adaptada e os encontros presenciais com os agricultores serão substituídos pela cartilha mensal do conteúdo de educação financeira elaborado pelo nosso material de ensino entregue a eles”, conta Pedro Henrique. Também serão enviados áudios e videoaulas semanais pelo aplicativo WhatsApp, que comentarão os tópicos da cartilha. Clique aqui para ver mais informações sobre o projeto de extensão. Texto: Letícia Bueno  


Aceitabilidade e estabilidade de geleia de caldo de cana são testadas em projeto

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De baixa acidez e elevado teor de açúcar, a garapa é um alimento de alto valor nutritivo, mas também de rápida deterioração. Para aumentar a estabilidade do produto e sua conservação, o processamento é uma das melhores alternativas. Nessa linha, o aluno do curso de Engenharia de Alimentos (UFMS) Renan Alves Lima desenvolveu o projeto Pibic “Aceitação e estabilidade de geleia de caldo de cana e abacaxi durante armazenamento em condições ambiente”. Com baixo custo, o estudante, orientado pela professora Mariana Prates (Facfan), desenvolveu um produto e aplicou tecnologias para que fosse feito até em âmbito doméstico e tivesse valor agregado. “O objetivo do meu trabalho foi avaliar a aceitabilidade e a estabilidade física, química e microbiológica de geleia de caldo de cana e abacaxi durante armazenamento ambiente. O nosso trabalho foi pautado na relevância socioeconômica, cultural, científica e tecnológica”. Saiba mais aqui.   Texto: Paula Pimenta 


Planejamento urbano como elemento transformador para a Cidade de Deus

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Com o objetivo de resgatar a cidadania e transformar a realidade local, o projeto intitulado “Plano de urbanização com ênfase em moradia para a Comunidade Cidade de Deus” tem como foco as melhorias nas habitações já existentes na comunidade. O trabalho apresentado no Integra UFMS 2020 está na terceira etapa e conta com alunos de Arquitetura e Urbanismo e de Geografia da UFMS. “Muito mais do que um projeto de extensão no sentido da urbanização, é a tomada de consciência, principalmente, para os acadêmicos, dessa difícil realidade”, afirma a coordenadora do projeto, profª Dra. Maria Lúcia Torrecilha. O Plano de Urbanização foi feito através de análises urbanas, socioeconômicas, fundiárias e culturais, para isso, a presença dos alunos participantes e da professora responsável foi fundamental para compreender as necessidades dos moradores da comunidade. “Esse projeto de extensão nos permite não somente à aplicação prática dos nossos conhecimentos sobre planejamento urbano e habitacional, mas pra mim, a importância dele se deve muito a abordagem humanizada no processo de planejamento urbano através da metodologia participativa”, explica Anita de Matos Valdonado, bolsista e acadêmica de Arquitetura e Urbanismo da UFMS. O projeto almeja um Plano Urbanístico com diretrizes para infraestrutura urbana básica, áreas e equipamentos públicos, e organização de usos residencial, institucional, comercial e de lazer. Além dos alunos e da coordenadora responsável, algumas atividades serão feitas com o apoio da Igreja Católica e Direção da Escola local. Texto: Raissa Cruz – Estagiária de Jornalismo