2019

Sistema de informações georreferenciadas é o pano de fundo de projetos de acadêmicos do Campus de Naviraí

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Acadêmicos dos cursos de Ciências Sociais e Administração do Campus de Naviraí (CPNV) estão desenvolvendo pesquisas com o intuito de coletar dados para a criação de um sistema de informações georreferenciadas. Os trabalhos fazem parte do grupo de pesquisa Laboratório da Cidade, coordenado pela professora Helena Rodi Neumann, que pretende estudar as dinâmicas de gestão municipal e planejamento do território, a fim de beneficiar o desenvolvimento local do ponto de vista social, ambiental e econômico, sempre transportando as informações do banco de dados criado para o mapa da cidade. Com foco no comércio popular, o trabalho “Comércio Itinerante do Município de Naviraí́” pretende reconhecer e demonstrar, por meio de tabelas e mapas, o funcionamento do comércio itinerante local. A organização destas informações pode ajudar os comerciantes de rua na escolha dos melhores pontos de venda e na opção por diversificar os produtos oferecidos, por exemplo. Para o poder público, identificar esta atividade comercial possibilitaria a regularização da situação destes comerciantes e, consequentemente, a tributação sobre os produtos, contribuindo para o desenvolvimento da cidade. Além disso, a proposta é que as informações sobre pontos de venda, produtos, dias e horários sejam organizadas em forma de mapas georreferenciados a serem disponibilizados para a comunidade no blog do Laboratório da Cidade. O acadêmico do 4º semestre de Ciências Sociais, Carlos Henrique Melo Bernegossi, que apresentará o projeto no Integra UFMS 2019, disse que o trabalho atualmente está na fase de análise dos dados coletados por meio de entrevistas, onde foram ouvidos cerca de dez comerciantes. Carlos relata que uma das principais dificuldades encontradas até agora é a desconfiança dos entrevistados, que, segundo ele, pode ser justificada por conta dos problemas com a fiscalização municipal.  Já a acadêmica Érica Cristina do Amaral Mattos, do 4º semestre de administração, apresentará o trabalho “Licitações e Obras Públicas no Município de Naviraí – MS”, que pretende identificar as licitações públicas abertas nos últimos cinco anos e seus resultados, incluindo seus ganhadores e valores dos contratos, e posteriormente, verificar por meio de visitas in loco e registros fotográficos o atual estado das mesmas. A partir desse levantamento, pretende-se georreferenciar os pontos de obras públicas no mapa do município, possibilitando a criação de mapas temáticos e cadastrais com as informações coletadas, que poderão ser acompanhadas pela sociedade e também para facilitar a gestão e controle pelo poder público municipal. Segundo Érica, a grande quantidade de informações a serem analisadas é um dos maiores desafios deste trabalho, sendo que para a elaboração do projeto serão analisados aproximadamente 3.000 processos licitatórios.  Para a professora Helena, ações como estas proporcionam uma reflexão acerca das dinâmicas de gestão municipal e planejamento do território, além de funcionarem como mecanismos para que a Universidade possa cumprir seu papel como geradora de conhecimento, a fim de impulsionar o desenvolvimento local. Texto: Adolfo (Estágiario AGECOM/CPNV) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Eventos do curso de Administração de Naviraí estão entre os projetos apresentados no Integra 2019

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A poucos dias do Integra UFMS 2019, que nesse ano acontecerá dentro da 71ª Reunião Anual da SBPC, evento nacional referência na área de educação, os acadêmicos do curso de Administração do Campus de Naviraí (CPNV) se preparam para apresentar seus projetos.  Ao todo foram selecionados 15 trabalhos de diversas áreas do conhecimento, que representarão o CPNV no Integra, sendo que dois deles se tratam de eventos promovidos pelo curso de Administração: o Eigedin e o AdmInterAção.  Eigedin Com o objetivo de fomentar a criação de um espaço permanente para discussões a respeito do desenvolvimento local e regional por meio da interação entre os atores locais, o Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (Eigedin) foi criado. O evento, que teve sua primeira edição em 2017, se caracteriza como uma oportunidade relevante para reunir e integrar a comunidade de Naviraí e microrregião no debate em torno dos desafios e oportunidades de desenvolvimento.  Na edição de 2018, o evento alcançou 497 inscritos, mais de 130 apresentações de trabalhos e contou com o apoio de 17 organizações comerciais, cooperativas e indústrias, que participaram da Mostra de Empresas e da Roda de Conversa com Empresários. No total, foram mais de mil participantes. A interação proporcionada pela combinação de evento acadêmico com empresários e demais organizações permitiu aos estudantes e demais participantes a possibilidade criar um espaço permanente de aprendizagem, conhecimento e troca de experiências.  “Ao refletir sobre desenvolvimento, acreditamos que a dimensão deste extrapola o aspecto puramente econômico, na medida em que abarca as esferas científicas, sociais, ambientais e culturais, questões fundamentais para alicerçar um processo de desenvolvimento sustentado”, afirma o professor Fábio da Silva Rodrigues, coordenador do evento nas duas últimas edições. No Integra UFMS, o trabalho será apresentado por Arles Basílio Ramires, acadêmico do 4º semestre do curso de Administração e um dos membros da comissão organizadora do Eigedin no ano de 2018. “Participar de ações como esta proporciona ao acadêmico uma maior interação com os diversos agentes da sociedade, contribuindo para a construção de um conhecimento que vai além das teorias aprendidas em sala de aula”, conta Arles. Outro ponto importante destacado pelo docente é a aproximação da Universidade com a comunidade externa. “A realização do evento no próprio campus é uma forma de abrir as portas, trazendo os parceiros e demais participantes para conhecerem e participarem do cotidiano da Universidade, fortalecendo a marca da UFMS na cidade de Naviraí e região, e consolidando a identidade de seus membros discentes e docentes com o curso e com a instituição”. AdmInterAção O evento AdmInterAção teve seu início no ano de 2017, com o objetivo de promover a aproximação entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa por meio da interação entre os acadêmicos do curso de Administração, seus familiares e amigos mais próximos, além dos professores e técnicos do Campus de Naviraí.  De acordo com a professora Jaiane Aparecida Pereira, a ideia do evento nasceu a partir dos relatos de alguns alunos a respeito de um certo “estranhamento” por parte de seus familiares em relação a mudança na rotina dos acadêmicos após o ingresso na Universidade. Outro ponto observado pela docente nos relatos dos acadêmicos é que grande parte de seus familiares não possuem formação superior e por isso é importante compartilhar as atividades desenvolvidas pelos acadêmicos, principalmente as ações externas propostas pelo curso. Diante desse cenário, foi criado o AdmInterAção, visando aproximar familiares, acadêmicos e UFMS por meio da divulgação dos projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos pelos estudantes durante todo o ano, além da apresentação de todo o corpo docente do curso e de outros servidores da instituição. O evento ainda disponibiliza um espaço em sua programação para que os familiares dos alunos que se sentirem à vontade possam fazer suas considerações, além de proporcionar um momento com apresentações culturais, encerrando com um delicioso coffee break, fazendo com que a comunidade se sinta acolhida na Universidade.  Para o acadêmico do 4º semestre do curso de Administração, Adolpho Nilson Prado, responsável pela apresentação do projeto no Integra, participar da comissão organizadora do evento foi gratificante. Segundo ele, promover esse tipo de ação é fundamental, pois facilita a compreensão por parte da família e amigos dos alunos da importância de apoiá-los durante a sua passagem pela Universidade, que pode ser bastante desgastante, tanto física quanto mentalmente. “Todas ações desenvolvidas pelo corpo docente do curso são baseadas na ideia de sempre agregar e trazer mais pessoas para dentro da Universidade, mostrando que ela é pública, gratuita e de qualidade. Muitas pessoas ainda não sabem disso, acham que precisam pagar alguma coisa, alguma mensalidade, e por isso é importante que todos saibam que ela é de todos nós e que todo mundo tem o direito de estudar”, ressalta a professora Jaiane.  Texto: Adolfo (Estágiario AGECOM/CPNV) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Manufatura Enxuta na América Latina é alvo de pesquisa no campus de Paranaíba

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O objetivo do trabalho realizado pela aluna Moliana Porato, é levantar o estado da arte do tema produção enxuta na América Latina. Para tanto, foi realizado um levantamento de todos os artigos que tratavam do assunto na base de dados do Scopus – banco de dados de resumos e citações de artigos para jornais/revistas acadêmicos. A partir das análises foi possível levantar futuras agendas de pesquisas, como: verificar, empiricamente, a relação entre a manufatura enxuta e outros conceitos, verificar a influência da produção enxuta no desempenho operacional e ambiental de empresas de outros setores industrias, entender “como” e “por quê a liderança e a cultura organizacional influenciam a implantação da produção enxuta e identificar quais são as práticas associadas a produção enxuta que mais influenciam o desempenho operacional e ambiental das organizações. Moliana diz ter se interessado por esse assunto, por ser algo muito discutido e estudado na área de administração, onde o principal foco, de acordo com a aluna, é minimizar os desperdícios na área da administração. Além disso, Moliana diz que esse assunto também é importante para a área sustentável, pois contém práticas que diminuem os impactos ambientais, trazendo uma gestão mais sustentável. Algo que para a aluna é de extrema importância, e fez com que aumentasse seu interesse por essa área de estudos.         Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Projeto promove manifestações artísticas no campus de Paranaíba

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A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul vai além do ensino em salas de aulas e possibilita para os acadêmicos vivências práticas e culturais. É exemplo o projeto “Balaio Cultural: atividades artísticas no CPAR” desenvolvido em 2018, com o objetivo de proporcionar à comunidade universitária e regional, contato com diferentes manifestações culturais de artistas locais, através de exposições e apresentações, abertas ao público, no espaço da universidade. Esse ano os resultados alcançados serão apresentados durante o Integra, para a comunidade acadêmica.  Milton Cesar, aluno de Administração, participou do projeto e vai apresenta-lo durante o evento. Para o aluno, as atividades atingem positivamente toda a comunidade de Paranaíba, pois permite o acesso a manifestações culturais, antes inexistentes na localidade. O discente diz que a adesão ao projeto foi muito boa, todos os alunos participaram e um grande número de pessoas da comunidade visitou a universidade durantes as atividades realizadas. Milton relata que o projeto proporcionou uma maior integração entre os participantes da universidade e da cidade, sendo esse mais um ponto positivo desse projeto.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Turismo da Base Comunitária em Bonito é tema de pesquisa de alunos da UFMS/CPAR

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O Turismo de Base Comunitária (TBC) se caracteriza por um modelo em desenvolvimento centrado nos recursos naturais, humanos e de infraestrutura de uma localidade, a partir da valorização cultural. Já os Negócios de Impacto Social (NIS) são organizações que tem por objetivo solucionar demandas comunitárias, através da oferta de produtos ou serviços que priorizam o lugar, a conservação ambiental e a identidade cultural. Esses dois conceitos serviram de base para a pesquisa de João Pedro Ferraz e Fernanda Sápia.  A discente Fernanda buscou estudar o Turismo de Base Comunitária através de uma análise a partir das perspectivas dos Empreendedores Sociais de Bonito/MS, esses por sua vez focalizam a inovação social a partir de estratégias de atuação da comunidade, do governo e da esfera privada. Dessa forma o objetivo do trabalho é analisar os NIS e o potencial de desenvolvimento da base a partir dos empreendedores sociais de Bonito/MS. Através da análise de dados a discente observou que os NIS consideram importante o TBC e vislumbram ações em conjunto, porém, atualmente não ocorrem de forma estruturada. De acordo com esse estudo o TBC pode potencializar a resolução de problemas sociais de Bonito/MS tendo os NIS como parceiros. Sendo assim, essa pesquisa pode ajudar a pensar em soluções que melhorem essa relação entre os NIS e o TBC dessa comunidade.  O aluno João Pedro analisou os atores e as ações do ecossistema do TBC a partir dos Negócios de Impacto de Bonito/MS, que buscam criar segmentos empresariais com o objetivo de promover soluções sociais para pessoas de baixa renda. Identificou-se na pesquisa quatro ações: Negócios de Impacto, Instituto Família Legal, Instituto Visão de Vida e Casa do Vidro, que possuem um vínculo com os principais atores do ecossistema a Secretaria de Turismo e Secretaria de Assistência Social. As atividades articuladas entre os atores do ecossistema, que vai além dos citados, podem beneficiar o desenvolvimento comunitário, envolvendo o turismo, os negócios de impacto e a comunidade, ou seja, o TBC em Bonito-MS. Contudo, o que se pode ver nesse trabalho são ações isoladas em uma localidade que tem muito potencial para o desenvolvimento do TBC. João Pedro diz que esses estudos representam um diferencial dentro da área da administração, para o discente “os estudos dentro dessa área possuem uma tendência a serem técnicos, a busca por melhoria em produção e imagem das empresas são exemplos de pesquisas típicas. Nesse sentido, um estudo socioambiental, como esses, busca por melhorias e desenvolvimento comunitário e ambiental, o que beneficiará também empresas, aumentando empregos e melhorando condições de vida”. Em relação ao impacto dessas pesquisam em Bonito/MS, o discente diz que a cidade sobrevive do turismo, que tem um potencial para um desenvolvimento da sociedade, gerando emprego e estabilidade. Porém, segundo ele “na comunidade a realidade traz um turismo de elite, com preços altos, onde o cidadão bonitense não desfruta, ou mesmo não conhece as próprias belezas da região”. De acordo com João Pedro o TBC é importante pois “busca desenvolver um modelo turístico em que a comunidade se una, com apoio e sustento do poder público e privado, visando utilizar valores socioambientais como meio de turismo, respeitando a diversidade e o meio ambiente, e desenvolvendo a comunidade”.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Aluna desenvolve pesquisa de atendimento psicológico domiciliar em Paranaíba

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O atendimento domiciliar como modalidade em expansão na Psicologia carece de diretrizes teórico-metodológicas suficientes para o desenvolvimento de intervenções psicológicas em domicílio, em especial, nas políticas de saúde. Com base nisso, a pesquisa “Contribuições do Materialismo Histórico-Dialético para o atendimento psicológico domiciliar na Atenção Básica”, busca sistematizar uma proposta de atuação da psicologia no atendimento psicológico domiciliar, com enfoque sócio familiar na Atenção Básica, a partir dos aportes do Materialismo Histórico-Dialético.  Gabriela Del Negri, autora do trabalho, diz que se interessou por esse assunto através de uma experiência de Estágio Obrigatório em Psicologia e Processos de Saúde, onde a aluna teve a oportunidade de atuar em Unidades Básicas de Saúde, juntamente com os Agentes Comunitários, onde eram feitas visitas domiciliares e ofertado ações em saúde mental. A estudante relata que, “devido à carência de bases teóricas e metodológicas que direcionassem a execução das visitas domiciliares, passei a estudar o método materialista histórico-dialético, que embasa a psicologia histórico-cultural, para assim sistematizar uma proposta de intervenção em domicílio a partir dele”.  A acadêmica diz que o diferencial dessa pesquisa é justamente a oferta de uma proposta de atendimento psicológico domiciliar para a Atenção Básica, a partir do método materialista histórico-dialético, algo não muito estudado na Psicologia como um todo. Para ela “esse tipo de fundamentação é necessário com vias à superação do modelo clínico-individualista e organicista, que ainda impera na abordagem das queixas de sofrimentos e da sintomatologia psiquiátrica, ou seja, que ainda impera no modelo de cuidado em Saúde Mental como um todo”.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Alunos de Paranaíba apresentam resultados de projeto criado para melhorar coleta de lixo da cidade

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A Prefeitura de Paranaíba, a Cooperativa Recicla Paranaíba (COOPERA) e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul firmaram parceria para realizar coleta seletiva na cidade de Paranaíba, e terão os resultados dos projetos apresentados para a comunidade acadêmica durante o Integra. Essa história começa quando o curso de Administração da UFMS/CPAR participou da criação da cooperativa e durante alguns anos desenvolveu projetos com a COOPERA, mas teve suas atividades encerradas. Porém, em 2017 os cooperados procuraram a UFMS/CPAR para retomar as ações de apoio, simultaneamente a prefeitura iniciou a elaboração do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que implantaria a coleta seletiva no município com destinação dos materiais recicláveis para a COOPERA. Um dos objetivos do apoio realizado pela universidade foi o de fomentar parcerias e consequentemente, melhorar as condições de trabalho da cooperativa. Foram marcadas reuniões regulares da diretoria da Recicla Paranaíba e representantes do poder público, com objetivo de planejar e efetivar ações junto com a equipe extensionistas. A aluna Mariana, responsável por apresentar o trabalho este ano, diz que a principal contribuição da Universidade foi “deixar os cooperados a par de leis que os priorizem em relação ao setor público, além de estimular o cooperativismo e contribuir para a gestão da cooperativa”.  A acadêmica diz que essa parceria entre Prefeitura e Coopera, não existiria sem o apoio da universidade. “A UFMS impacta positivamente a vida desses cooperados, pessoas simples, que buscam na cooperativa tirar seu sustento e obter inclusão social”, relata.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).  


Acadêmica de Farmácia apresenta pesquisa sobre efeitos do perclorato de sódio no organismo

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A acadêmica Julia Esmerino, do curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição, apresentará no Integra UFMS uma pesquisa sobre os efeitos do perclorato de sódio no organismo. A substância está amplamente distribuída no ambiente e pode ser consumida através de água e alimentos contaminados. Julia explica que o perclorato interfere na absorção de iodo e há estudos que apontam relação entre hormônios tireoidianos e sistema colinérgico no sistema nervoso central. O trabalho “Exposição de ratas gestantes ao perclorato de sódio e investigação da atividade da enzima AChE em estruturas encefálicas da prole das duas primeiras gerações” teve início em abril de 2018, sob orientação do docente Jeandre Augusto dos Santos Jaques, do Instituto de Biociências. A principal finalidade é investigar se o perclorato interfere na atividade da enzima acetilcolinesterase, que hidrolisa a acetilcolina, um neurotransmissor do SNC. “Essa pesquisa pode contribuir na vida das pessoas porque todos estamos sujeitos a uma ingestão de perclorato, e ela acabou mostrando que não há uma preocupação em curto prazo, em relação ao sistema colinérgico, uma vez que não há uma diferença significativa na atividade da AChE. Apesar de isso não anular os riscos dessa ingestão em relação à absorção de iodo e atividade dos hormônios tireoidianos”, conclui. Texto e foto: Rafael Cogo


Monitores acompanham preparativos para Reunião da SBPC

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A 71ª Reunião Anual da SBPC conta com a participação de mais de 400 monitores acadêmicos da UFMS e das instituições parceiras. Esta equipe foi preparada para apoiar os participantes que virão prestigiar o evento durante os dias 21 a 27, guiando-os na localização das atividades, na exposição das pesquisas, rodas de conversas, palestras, minicursos e outros. A acadêmica Stephanie Santos, da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia participa da Reunião da SBPC como monitora bolsista responsável pelo Integra UFMS. Para ela, que acompanha a organização da maior Feira de Ciências da América Latina, o envolvimento dos monitores garante a eles conhecimentos que contribuirão com sua formação. “Como acadêmica e monitora tem sido de grande importância a participação neste evento, uma oportunidade de conhecer as pesquisas que são desenvolvidas em todos os campi”. As apresentações dos trabalhos selecionados para o Integra UFMS acontecerão entre os dias 22 a 26, das 16h às 18h, no Ginásio Moreninho. Nos dias 22 e 23, serão expostos os trabalhos de Ciências Humanas, Sociais, Linguística, Letras e Artes; nos dias 23 e 24, de Ciências Biológicas; nos dias 24 e 25, os de Saúde; e nos dias 25 e 26, os de Agrárias, Exatas e Engenharias. Texto e foto: Rafael Cogo


Usos da cultura helênica no município de Três Lagoas é tema de pesquisa

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Usando o passado para compreender o presente e o mundo que nos cerca, o acadêmico do curso de História do Campus de Três Lagoas (CPTL), Sávio Maia, desenvolveu a pesquisa “Grécia antiga e usos do passado”, vinculada ao Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC), com o apoio do CNPq. Orientado pelo professor, Leandro Hecko, os resultados obtidos até o momento serão expostos no Integra UFMS, evento que reunirá pesquisadores e acadêmicos com o intuito de contribuírem com a divulgação científica. O acadêmico estuda a arquitetura grega, assim como o emprego dela em diversos períodos da história até os dias atuais, incluindo os processos de ressignificação de traços arquitetônicos gregos que perpassaram os séculos. O objetivo é identificar a arquitetura helênica atualmente e encontrar as motivações, conscientes e inconscientes, além das mensagens transmitidas por meio da aplicação. O interesse do estudante por arquitetura e os estudos de seu orientador, voltados para a cultura grega, resultaram na idealização do projeto. Inicialmente, o intuito foi entender as cidades gregas, suas estruturas e construções por meio de plantas das cidades e planos urbanísticos, sem relacionar com o tempo presente. Depois, foi realizada uma busca por construções que fizessem referência a arquitetura grega no município de Três Lagoas, na tentativa de compreender as intenções e motivações de tais usos. Os achados, resultados da busca urbana, foram, entre outros, o prédio comercial que visando a atração do público para consumir, tem em sua fachada as características de um templo grego, ordens gregas em frente a um escritório de advogados no centro da cidade, em que o intuito é legitimar a função exercida e dar credibilidade aos serviços oferecidos, além dos centros maçônicos em que foram observados traços gregos em suas construções, nesse caso, de maneira consciente, devido ao passado e a história do grupo. “A gente relacionou como no passado eles usavam disso, desse ideal e dessa linguagem clássica e como isso ocorreu ao longo do tempo” explica Sávio. A arquitetura modifica a rotina da população, transforma rotas e atrai olhares, logo, é parte da cultura de um povo e desperta sentimento nas pessoas. Sávio afirma estar otimista para o Integra desse ano, principalmente pelo evento estar conectado às atividades da SBPC, evento científico nacional de destaque que oportuniza o compartilhamento de pesquisas. “Acho que é um bom momento para se reforçar que existe produção acadêmica nos campus mais afastados do Brasil, que não são somente os eixos Rio de Janeiro e São Paulo que pesquisam e possuem fontes, pelo contrário, em todo lugar do País tem gente fazendo pesquisa de boa qualidade”, ressalta o acadêmico. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).