2019

Acadêmica de Letras apresenta análise crítica dos livros didáticos da rede pública no Integra UFMS

  • Nenhum

A pesquisa “Uma análise discursivo desconstrutivista do discurso político educacional em livros didáticos para o ensino de língua materna”, realizada pela acadêmica Maressa Garcia, do curso de Letras do campus de Três Lagoas (CPTL), será apresentado no Integra UFMS 2019. Realizada desde 2018 e vinculada pelo Programa de Iniciação Cientifica Voluntária, a pesquisa é orientada pela professora Silvelena Cosmo Dias, que fora orientanda da referência em análise de discurso no Brasil, a professora Maria José Rodrigues Faria Coracini. Inicialmente, a proposta surgiu devido a afinidade da acadêmica com o estudo da linguística e principalmente a análise do discurso. Essa temática se desmembra em correntes e para sua pesquisa, Maressa optou pela francesa, caracterizada pela visão crítica e o ato de problematizar o texto, sem concluir ou constatar fatos. Para essa atividade foi escolhido o livro didático de Língua Portuguesa disponibilizado pela rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul para os anos de 2018, 2019 e 2020. O objetivo é analisar e problematizar recortes referentes à violência contra a mulher, com o intuito de questionar o discurso político-pedagógico do livro. “O intuito do Estado e da escola não é formar o aluno cidadão para não cometer violência contra a mulher, não roubar, não matar e não discriminar ninguém por causa de gênero e de raça? Então, esse é o papel da escola e do ensino, contudo o livro didático é contraditório” explica Maressa. Logo, os trechos selecionados questionam sobre a função do material disponível, que em tese deveriam conscientizar, mas, na prática, reafirmam o discurso contra a mulher, enraizado há anos na sociedade. A pesquisa observa a linguagem, as intenções e pormenores muitas vezes não debatidos, mas inseridos em exercícios e textos lidos em sala de aula. A linha tênue entre o que se deve transmitir e o que realmente é perpetuado nas entrelinhas se tornou objeto de estudo da acadêmica. Foram feitas pesquisas bibliográficas sobre o tema e a corrente utilizada, passando pela fase de leitura e fichamento dos documentos sobre o assunto. Posteriormente, foi realizada a fase de “coleta de corpus”, em que a acadêmica se locomoveu a escola, selecionou o livro didático e recortou trechos discursivos voltados para a temática da pesquisa. Por o fim, estão sendo realizadas análises em que ocorre a combinação entre preparação teórica e a prática. “Eu faço essa problematização para a gente refletir, enquanto docente, professor, acadêmico e enquanto cidadão, qual é o papel da escola e qual é o papel do livro didático na sociedade. Então, será que é o papel do livro didático criar essa conscientização de uma forma mais efetiva contra o discurso da violência doméstica?”, questiona Maressa. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Representatividade da antiguidade grega na arte é tema de projeto desenvolvido em Três Lagoas

  • Nenhum

O Integra UFMS será realizado juntamente a 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC), de 21 a 27 de julho, e a estudante do curso de História do Campus de Três Lagoas (CPTL), Amanda Rocha, irá apresentar o projeto “Grécia antiga e os usos do passado: a Cultura Helênica na arte renascentista”, orientada pelo professor Leandro Hecko. A proposta inicial do projeto surgiu da afinidade de Amanda com a antiguidade clássica e produções artísticas. Devido a essa aproximação, a acadêmica foi convidada para participar do programa de iniciação científica voluntária, com a finalidade de estudar sobre os temas. Primeiramente foram feitos leituras e fichamentos de obras de referência na historiografia acerca dos assuntos: transição do feudalismo para idade moderna, renascimento, arte no renascimento, divindades gregas e classicismo. Dessa maneira, foi possível sistematizar brevemente a produção acerca dos interesses da pesquisa, delimitando o objeto de estudo. Posteriormente, a acadêmica, utilizando de seus conhecimentos tecnológicos, organizou em um banco de dados com mais de 70 iconografias da Grécia antiga e mapeou e inventariou cerca de 35 pinturas renascentistas que se inspiraram nos elementos da cultura helênica, tendo em vista analisar semelhanças e referências gregas nas obras renascentistas. O renascimento foi um movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XIV, uma das características marcantes desse período foi à transformação na maneira de pensar, essa ocorreu em um contexto de preocupações políticas, sociais e econômicas. Nos séculos XIV e XV alguns fatores cominaram na crise do sistema feudal, alguns desses relacionados à questão agrícola, alterações climáticas que ocasionaram nas quedas de produtividade e assim elevando os preços dos alimentos, a fome, epidemias como a peste negra, a guerra dos cem anos (1337-1453), elevaram os índices de mortalidade em grande parte da Europa, todos esses fatores colaboraram para tamanha amplitude e complexidade dessa fase que resultou no homem moderno. Assim, o antropocentrismo, racionalismo, humanismo, individualismo e o uso da ciência fizeram com que houvesse uma aproximação maior com as referências helênicas, já que estas representavam e expressavam naturalidade, equilíbrio, poder, beleza e racionalidade, explica Amanda. Isso resultou em produções artísticas com elementos da mitologia grega, novas concepções matemáticas e preocupações científicas em torno de detalhes, demonstrando a singularidade do movimento renascentista. Em linhas gerais, o objetivo da pesquisa é evidenciar a importância dos usos do passado feitos no renascimento e destacar a arte em suas múltiplas linguagens como fonte histórica e possibilidade para a pesquisa e ensino de História. O projeto terá mais um ano de desenvolvimento, ampliando as interpretações das pinturas e no Integra UFMS serão apresentados os resultados obtidos na pesquisa e as conclusões alcançadas. Por: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Pesquisa une arte e matemática para dinamizar o ensino da Geometria

  • Nenhum

A acadêmica Kaisa Caroline Costa, estudante de Matemática do Campus de Três Lagoas (CPTL) é integrante do PET – Conexões de Saberes Matemática, que incentiva os estudantes do curso a pesquisarem e realizam atividades inovadoras no campus. A aluna irá representar seu curso na 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC), a maior feira científica da América Latina, e no Integra UFMS, maior evento científico do estado. Serão apresentados dois trabalhos relacionados a geometria e arte. Suas pesquisas se correlacionam e ambas são motivadas pela afinidade da acadêmica com a área de educação matemática e pelo fato de que o ensino de Geometria, desde 1998, tem sido desvalorizado nas matrizes curriculares, gerando enorme descompasso no desenvolvimento dos cursos de Ensino Superior que necessitam do domínio sobre o tema. Intitulados “Arte e Matemática: Construção de Mosaicos para o ensino da Geometria” e “Oficina de Mosaicos: uma proposta para o ensino de Geometria”, o primeiro projeto, iniciado em 2018, trata sobre a relação de interdisciplinaridade entre arte e matemática como meio para ensinar geometria nas escolas, em uma tentativa de preencher a defasagem deixada pela matéria no Ensino Médio e as consequências acadêmicas do fato, por fim, o projeto propõe como forma de intervenção o uso da interdisciplinaridade entre arte e matemática como meio de ensino. O segundo estudo trata sobre a aplicação da oficina no Laboratório de Ensino de Matemática (LEM), em que os próprios acadêmicos do curso realizaram a atividade com o objetivo de analisar os ângulos e os lados das peças, a fim de formar os mosaicos a partir da criatividade e ao longo da atividade foram estudados, por meio de perguntas, os conceitos geométricos. Os planos futuros versam sobre levar a oficina para as salas de aula do Ensino Básico. Para desenvolver o projeto foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre o tema de interdisciplinaridade, arte e matemática, pintores e a origem dos mosaicos, suas aplicações e principais artistas. Posteriormente, Kaisa relatou que entrevistou professores de Educação Artística e professores de Matemática para compreender se haveria a possibilidade de unir tais disciplinas em um contínuo processo de leituras e estudos, e iniciou a confecção dos materiais com EVA. “Muitos quadros envolvem simetrias, os pintores de antigamente e arquitetos atuais precisam saber noções de matemática para pintar o quadro, confeccionar uma peça e projetar uma obra”, explica Kaisa. A partir desses fatos, os mosaicos foram escolhidos, pois não são montados pelo acaso, ao contrário, necessitam de diversos e complexos raciocínios matemáticos em suas criações. Para alcançar o meio social e as problemáticas do ensino e aprendizagem da Geometria em sala de aula, a acadêmica permanece desenvolvendo seus estudos com o intuito de ampliar o campo de aplicação da oficina. O PET, utiliza a tríade ensino, pesquisa e extensão e impulsiona os estudantes a continuarem produzindo e realizando mudanças sociais, através da Matemática. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


União entre Matemática e Pedagogia é explorada por estudante do campus de Três Lagoas

  • Nenhum

Interessado em apresentar a criação e desenvolvimento do DIMAT – Grupo de Estudos e Práticas de Didática da Matemática, o acadêmico Gerson Farias, bolsista do Grupo PET – Conexões de Saberes Matemática do Campus de Três Lagoas (CPTL), desenvolveu o projeto “Proposta de trabalho para futuros professores de Matemática e Pedagogia: educação matemática como denominador em comum”, orientado pelas professoras Eugenia Brunilda e Andressa Florcena Gama. O trabalho será apresentado na terceira edição do Integra UFMS, em Campo Grande. O DIMAT, começou informalmente em 2018 e a partir das reuniões foi construído coletivamente um projeto de ensino, que foi cadastrado oficialmente no primeiro semestre de 2019. O projeto tem oportunizado encontros entre acadêmicos e professores dos cursos de licenciatura em Matemática e Pedagogia, visando as trocas de saberes pedagógicos e específicos dentro da área de Educação Matemática. No Integra UFMS serão expostos resultados das reuniões realizadas pelo grupo e seus estudos multidisciplinares voltados para assuntos de interesse comum a acadêmicos e professores dos cursos de Pedagogia e Matemática, por meio da leitura, discussão de textos e rodas de conversa. Paralelo a essa iniciativa, o acadêmico também desenvolve o projeto “Poliedros Platônicos e suas abordagens em sala de aula” que está incluso nas apresentações da 71ª Reunião Anual da SBPC, maior feira científica da América Latina, que ocorrerá em Campo Grande esse ano. O projeto foi realizado durante a matéria Prática de Ensino de Matemática V, em que Gerson desenvolveu uma metodologia alternativa para o ensino dos poliedros regulares. Foram construídos sólidos platônicos com jujubas, palitos de dente e posteriormente planificados por meio do GeoGebra, software gratuito de matemática dinâmica que junta geometria, álgebra e cálculo, desenvolvido para aprendizagem e ensino da matemática nas escolas. Dessa forma, o estudo de uma matéria considerada complexa, se tornou dinâmica e palpável, unindo a construção dos sólidos pelos estudantes e a visualização deles de maneira computacional. “As expectativas para o Integra deste ano são altas. Toda vez que vou para um evento do meu interesse, busco encontrar ganchos que serão importantes para o meu futuro e para a minha formação, porque lá consigo fazer contatos, interagir com diversas pessoas e conhecer inúmeras pesquisas, surgindo novas ideias e aguçando a criatividade. Assim, a visão do tripé ensino, pesquisa e extensão da Universidade é ampliada”, afirma o acadêmico. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).


Projeto Troika possibilita aos alunos aprofundamento teórico e filosófico

  • Nenhum

O projeto Troika – Grupo de Estudo de Aprofundamento em Psicologia Histórico-Cultural, do curso de Psicologia do Campus de Paranaíba (CPAR), foi criado com a meta de possibilitar aos estudantes aprofundamento teórico e filosófico nos pressupostos da abordagem Histórico-Cultural. Os resultados das atividades desenvolvidas no grupo de estudos serão apresentados no evento deste ano. A acadêmica Marcela Gomes será responsável por apresentar o trabalho no evento e afirma que o grupo é de extrema importância para a formação dos alunos. “Compreender a teoria faz com que tenhamos uma prática mais assertiva, baseada no conhecimento cientifico e não no senso comum. Sendo assim, o grupo fornece o desenvolvimento da teoria aliada à prática, possibilitando uma atuação mais compromissada socialmente e politicamente”, ressalta a estudante. Com o Troika, percebeu-se que os estudantes reconheceram os fundamentos históricos e filosóficos advindos da teoria social de Marx que suportam a tradição histórico-cultural em Psicologia, e que foram capazes de especificar os fenômenos e processos psicológicos que compõem o psiquismo, seguindo a análise a partir dos pressupostos do método materialista-histórico-dialético. Segundo Marcela, a decisão de apresentar estes resultados no Integra UFMS foi para ressaltar sua importância. “Dada a conjuntura atual, é imperioso expormos a importância das faculdades públicas na produção de conhecimento”, afirma. Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Liga acadêmica promove envolvimento social dos estudantes de Paranaíba

  • Nenhum

Criada pelos alunos de Administração do Campus de Paranaíba (CPAR), a liga acadêmica “Vai dar liga!” nasceu com o objetivo de  aprofundar os conhecimentos teórico-empíricos dos seus membros a respeito de empreendedorismo social, desenvolver atividades de divulgação cientifica, técnica ou tecnológica por meio de grupos de discussão e desenvolver ações de extensão. Este ano, quem  irá apresentar as atividades da “Vai dar liga!” no Integra UFMS será a estudante, Hevelen Kaila. “A liga é uma oportunidade que os alunos têm de se desenvolver e ajudar as pessoas da comunidade, aprendendo na prática a criar e a realizar ações de trabalho em equipe, além de contribuir para a formação de um profissional mais consciente”, conta a acadêmica. Para Hevelen, o grupo representa o lado social dentro da Administração, um diferencial nessa área. “A liga também possibilita que os alunos aprendam a lidar com as pessoas de uma forma diferente, pois não é visado só o lado profissional, mas também o bem-estar e a saúde das pessoas em seu ambiente de trabalho”, ressalta a acadêmica.   Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR).


Grupo PET de Três Lagoas reúne trabalhos de todo o país em revista nacional

  • Nenhum

O acadêmico Paulo Lima, do curso de Geografia do Campus de Três Lagoas (CPTL) e integrante do grupo PET do seu curso, juntamente com a orientação da tutora do grupo professora Dra. Rosemeire de Almeida, são parte da equipe que desenvolve o projeto “Revista Eletrônica do Programa de Educação Tutorial (Repet) – Três Lagoas/MS”. A ideia ganhou impulso após o segundo Encontro Local dos Pets (Elopet), no ano de 2018, e os resultados alcançados até o momento serão apresentados na terceira edição do maior evento cientifico de Mato Grosso do Sul, o Integra UFMS.  A inciativa, propõe a criação inédita de uma revista eletrônica na plataforma SEER (Sistema de Editoração Eletrônica de Revistas) da Universidade, no qual os acadêmicos e pesquisadores poderão publicar trabalhos científicos, podendo ser inclusos em uma das seis seções: artigos de Educação Tutorial, relatos de Educação Tutorial, resenhas, entrevistas e artigos livres de egressos do PET (qualquer área de conhecimento). “Esse projeto já era um anseio de toda comunidade ‘petiana’ no Brasil, pois em todos os eventos dos grupos PETs era apontada essa necessidade de construir uma revista específica de Educação Tutorial. Nós percebemos que deveríamos ter um espaço cientifico para dar uma visibilidade maior para os PETs e também fomentar essa interação entre os grupos, não só os locais da UFMS e de Mato Grosso do Sul, mas como do Brasil”, explica Paulo.  Inicialmente, a base bibliográfica utilizada foi o Manual de Operações do grupo PET, que regulamenta os grupos com amplitude nacional, possibilitando a adequação do periódico ao perfil regulamentado pelo manual. Posterior a essa fase, houve a apresentação do projeto para a Instituição, expondo a necessidade de acesso à plataforma SEER e o contato com o responsável pelo meio eletrônico. Esse último disponibilizou diversos materiais para leitura e compreensão do sistema.  A revista já está online e está sendo preparada a primeira edição, que tem prazo de publicação entre os meses de julho e agosto. A equipe editorial está se especializando sobre o site e adquirindo domínio sobre a edição da revista. Os trabalhos já foram recebidos e estão passando por revisão, para que ao fim do processo de pareceres, as produções sejam anexadas e disponibilizadas, concluindo a união de pesquisa, ensino e extensão na plataforma de divulgação. Dessa forma, o grupo do curso de Geografia do CPTL apresentará no evento estadual a iniciativa original e inovadora, já atuante e símbolo da proatividade do grupo, que tem a capacidade de unir os PETs de todo o Brasil: a revista eletrônica REPET. A revista pode ser acessada pelo link http://seer.ufms.br/index.php/REPET-TL/about, assim como sua página no Facebook  https://www.facebook.com/repetufmstl/. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia (Monitora integra UFMS).


Banners do Integra UFMS ainda estão disponíveis para retirada

  • Nenhum

A coordenação do Integra UFMS prorrogou o prazo para os participantes retirarem os banners dos trabalhos que serão apresentados no evento que, neste ano, será realizado durante a 71ª Reunião Anual da SBPC. Os banners estarão disponíveis no Escritório de Projetos da SBPC, localizado no final do corredor central. Os estudantes podem retirar os banners nos seguintes horários: das 7h às 11h e das 13h às 17h. A coordenadora do Integra UFMS Yvelise Possiede orienta que, preferencialmente, a retirada seja feita pelos próprios autores. “Outros podem também retirar. É necessário trazer um documento de identificação”, ressalta a coordenadora. “Já os participantes dos câmpus poderão retirar seus banners quando vierem para a SBPC, na área de credenciamento do Integra, localizada no ginásio Moreninho”, explica Yvelise.  Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3345-7713. Entrega dos Kits A coordenadora destaca que nos próximos dias deve ter início a entrega dos kits. As informações sobre datas, horários e local de retirada serão divulgados no site da UFMS e do Integra. “Os estudantes devem ficar atentos a todos os nossos canais de comunicação”, ressalta. Sobre o Integra UFMS Criado em 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas aos programas institucionais: Iniciação Científica, Iniciação à Docência, Educação Tutorial, Extensão Universitária, Mais Cultura, Esportes, Ensino de Graduação, Ligas Acadêmicas, Residência Pedagógica, Pós-Graduação Stricto Sensu, Empresas juniores e da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS). Neste ano, as apresentações acontecerão entre os dias 22 a 26 de julho, das 16h às 18h, no ginásio Moreninho. Os estudantes terão 30 minutos antes e depois da apresentação para montar e desmontar a exposição. Os trabalhos serão apresentados em um único dia e seguirão a seguinte ordem: nos dias 22 e 23, serão expostos os de Ciências Humanas, Sociais, Linguística, Letras e Artes; nos dias 23 e 24, de Ciências Biológicas; nos dias 24 e 25, os de Saúde; e nos dias 25 e 26, os de Agrárias, Exatas e Engenharias. Texto e foto: Vanessa Amin


Relação dos acadêmicos com o município de Três Lagoas será tema este ano

  • Nenhum

A acadêmica Larissa Campos, mestranda de Geografia em Três Lagoas, irá expor os resultados de sua pesquisa monográfica vinculada ao programa PET, iniciada em 2018 e orientada pela professora Patrícia Helena Milani no Integra que ocorrerá junto com a 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC), em Campo Grande. O evento visa o avanço da ciência nacional e propõe o debate entre diversos pesquisadores do Brasil e de outros países em prol do desenvolvimento e da difusão dos conhecimentos científicos obtidos.  O estudo em questão, apresenta o fluxo de estudantes da UFMS e a configuração da rede urbana de Três Lagoas, ou seja, a ligação entre o município e as demais localidades brasileiras conectadas pelos papeis exercidos e os serviços prestados. Assim como a cidade é reconhecida pela produção de papel e celulose, sua contribuição educacional atrai jovens de todo o país para a universidade e a relação entre os acadêmicos e o município foi objeto da pesquisa. Larissa relata, que a instituição atrai em grande parte estudantes paulistas que ou residem no município ou preferem se locomover diariamente de suas cidades para estudarem. A motivação da acadêmica foi a condição dos estudantes se deslocarem, entre municípios distintos por não residirem em Três Lagoas e utilizarem transportes público ou veículos fretados para chegar a universidade. A própria pesquisadora, durante seus anos de graduação, se enquadrava na mesma condição. Ela explica que buscou traçar o perfil desses estudantes e as relações desenvolvidas com o campus e os demais estudantes.  Foram aplicados questionários para três cursos integrais (Engenharia de Produção, Enfermagem e Ciências Biológicas) e três noturnos (Direito, Geografia e Matemática), além de seis entrevistados, englobando bolsistas e não bolsistas, para compreender as variáveis ao redor do fator que influenciavam o local de residência.  Pôde-se concluir que os acadêmicos que se fixavam, moravam próximos da universidade, com laços institucionais, mas sem o desejo de permanecer após a graduação. Larissa observou que a falta de planejamento e serviços básicos, como asfalto, o custo de vida e a precariedade do transporte público, além da distância entre o campus e centro da cidade, fazem com que mesmo aqueles fixos desejem ir embora assim que completarem os estudos.  Por outro lado, os estudantes em locomoção pendular estão empregados em suas cidades e devido a escassez de bolsas, necessitam de uma fonte de renda para se manterem estudando. Estes acadêmicos criam laços de amizade, seja em sala de aula ou no transporte, formando uma organização própria com liderança e senso de colaboração. “Eu busco contribuir para as cidades não metropolitanas, auxiliando as nossas pesquisas de geografia urbana, pois ainda parte significativa das pesquisas sobre cidades, tratam das metrópoles” somente os grandes centros são analisados”, afirma Larissa. O estudo está em desenvolvimento, para possibilitar a maior compreensão da relação Acadêmico – Instituição – Cidade e entender a contribuição dos programas de pesquisa, ensino e extensão para a permanência dos estudantes na Universidade. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Evelyn da Costa Souza (Estagiária do CPTL).  


Estacionamento e vias de acesso durante a 71ª Reunião Anual da SBPC

  • Nenhum

Para realizar a montagem da estrutura da 71ª Reunião da SBPC, o portão 3 (rotatória do Moreninho) já está fechado e estão interditadas as vias principais de acesso que ligam o ginásio Moreninho ao Complexo Multiuso. Além de estandes, serão posicionadas as Carretas de Ciências e a Avenida da Ciência, que incluem: a Missão Gênese, a unidade móvel do MT Ciências, o museu itinerante Ponto UFMG, o trailer de educação ambiental Rebimar, além das unidades móveis Nossa Energia e Espaço Energia, da Energisa, da Fiems e do Senac. O portão e as vias permanecem interditados até o dia 5 de agosto. A partir de segunda-feira, dia 15, as vias que contornam o estádio Morenão também serão interditadas para trânsito de veículos. Do dia 19 ao dia 27 de julho, o acesso ao estacionamento central também será fechado. O estacionamento está localizado em frente ao bosque central Estão liberadas as áreas de estacionamento localizadas próximas ao Teatro Glauce Rocha, ao estádio Morenão, na região do antigo Auto-Cine, próxima ao Complexo de Salas Multiuso 2 (bloco 6), na região do setor 2, que reúne as unidades da administração central (Reitoria e Pró-Reitorias), as clínicas e as faculdades de Medicina e Odontologia e o Instituto Integrado de Saúde (Inisa), além do estacionamento localizado no setor 3, próximo à Escola de Administração e Negócios (Esan). Os acessos à Cidade Universitária estão liberados para veículos e pedestres pelo portão 1, localizado na Rua UFMS. A entrada pelo portão 2, na Avenida Costa e Silva, estará fechada nos dias do evento. Durante a Reunião da SBPC, a comissão organizadora orienta os participantes e a comunidade universitária a utilizarem os meios de transporte coletivos, aplicativos e também a carona amiga, a fim de desafogar o trânsito, já que o público estimado do evento é de cerca de 15 mil pessoas. O mapa com a localização das vias e estacionamentos, bem como dos setores e a distribuição das atividades da SBPC na Cidade Universitária está disponível aqui. Texto: Vanessa Amin Fotos: Leandro Benites