O Campus de Nova Andradina (CPNA) possui, desde 2016, um clube do livro. Criado pelo coordenador do curso de História, Fabio Silva de Sousa, com objetivo de criar um espaço de discussão literária. Em sua terceira edição, o projeto será apresentado no Integra UFMS, maior evento de divulgação científica de Mato Grosso do Sul. O acadêmico João Aranha, será o responsável por levar o clube do livro ao evento. Os dois livros do autor Roberto Bolaño, “O Espírito da Ficção Científica” e o clássico “2666”, foram os objetos de estudo do projeto nesta edição, mostrando a forma que as letras do autor transformaram sociedades latino-americanas no período pós-ditadura militar. “A expectativa é que o Clube do Livro possa ser divulgado, que desperte o interesse de outras pessoas e que se crie um incentivo de participação para a quarta edição, que será iniciada em agosto”, afirma o professor Fabio. As reuniões do projeto acontecem na Biblioteca Municipal de Nova Andradina e cópias dos livros são disponibilizadas para os estudantes em situação de vulnerabilidade financeira. O clube do livro também é desenvolvido nas redes sociais, em um grupo no Facebook com 112 participantes, que trocam informações sobre diversas obras literárias. Estes espaços de discussão são um modo de afinar a leitura critica de qualidade, exercitando o hábito do prazer intelectual. A quarta edição do projeto será iniciada em agosto e o tema das obras será o feminismo, com enfoque na América Latina. Texto: Michel dos Santos Costa Pereira (estagiário do CPNA) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).
Baseada nas atividades físicas realizadas por acadêmicos e servidores do Campus do Pantanal (CPAN) durante a campanha “Eu Respeito” de 2018, tendo como tema a saúde, Nádia Cabanhas do Nascimento, estudante do curso de Educação Física, desenvolveu o estudo: Atividade física e tempo sedentário entre a comunidade acadêmica: Ação da campanha “Eu respeito a saúde 2018”. O trabalho busca, entender por quanto tempo os membros da comunidade acadêmica permanecem inertes em suas rotinas diárias. Foram realizadas perguntas abertas sobre o que gostariam que fosse implantado no campus e que pudesse estimular o desenvolvimento de prática de exercícios entre aqueles que ali estão todos os dias. No fim, a amostra passou por uma avaliação prática com medidor de pressão, caminhada, elasticidade corpórea e orientações em relação à saúde. O objetivo da acadêmica com a apresentação dos resultados do seu projeto no evento, é de compartilhar o quanto a prática de atividades físicas para o organismo do ser humano é importante. “Quero expor essa ação e conscientizar as pessoas que ali estarão a respeito do assunto e a importância dos cuidados com a saúde”, afirma Nádia. Texto: Felipe Oliveira (Estagiário AGECOM/CPAN) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).
A egressa do curso de Geografia do campus de Três Lagoas e atualmente mestranda, Rubenita Martins, desenvolveu o projeto intitulado “Emigrantes brasileiros na Irlanda: uma análise a partir do cotidiano”, iniciado em 2017 e orientado pela professora Dr. Patrícia Milani. A pesquisa desenvolvida como projeto monográfico e que atualmente está em formato de livro, será apresentada no evento deste ano. A acadêmica relata que a metodologia de análise do processo através do sujeito social, foi utilizada para compreender o processo de emigração dos brasileiros para a Irlanda. Rubenita explica que, a motivação para sua pesquisa, foi a ida de sua filha para o mesmo país, inicialmente com o propósito de intercambio e posteriormente com a intenção de residir no local. A indagação inspiradora foi que sua filha possuía Ensino Superior, apresentava estabilidade econômica e não se enquadrava nos motivos listados pelos estudos que apontam o perfil dos brasileiros que saem do país. O questionamento levou ao início da pesquisa com o propósito, de investigar se outras pessoas estavam traçando o mesmo caminho que sua filha e quais seriam as consequências desse fenômeno para o Brasil. Inicialmente, a acadêmica se deteve a leitura de autores clássicos, adquiridos no acervo bibliográfico da própria instituição e dados quantitativos das pesquisas nacionais. Posteriormente, foram realizadas entrevistas semi estruturadas em duas etapas, a primeira etapa por meio de vídeo conferencia e em um segundo momento presencialmente em que a pesquisadora acompanhou o cotidiano de 18 brasileiros na Irlanda. Rubenita concluiu que seus entrevistados possuem formação acadêmica, estão em sua maioria entre 20 e 35 anos e são economicamente estáveis. Descobriu-se que os brasileiros estão deixando o Brasil pelo preconceito enraizado, seja contra homossexuais que viram na Irlanda uma possibilidade de refúgio, seja contra mulheres por terem medo da violência e opressão que encontram no Brasil e principalmente os jovens motivados pelas pressões e expectativas empregadas pelo mundo tecnológico sobre o futuro e a rentabilidade deles. Os entrevistados jovens relataram que o medo do inadiministrável, fez com que eles tomassem a decisão de morar em outro país. “Hoje, você tem tempo, hora e idade, tudo marcado. O avanço tecnológico diz para os jovens, que não tem motivo para você ser bem-sucedido, então, a pressão em cima dos jovens constitui o inadiministrável” explica Rubenita. A falta de perspectiva ocorre devido aos fatores econômicos, políticos e sociais em grande parte específica da nação brasileira, caracterizada pela sua condição emergente. Atualmente, a pesquisa foi publicada como livro “Brasileiros na Irlanda: Perspectiva de vida fora do Brasil”, contendo os detalhes da pesquisa e expondo a problemática central do tema abordado. Rubenita estará presente no Integra que ocorrerá no mês de julho em Campo Grande, com grandes expectativas para contribuições e críticas construtivas dos ouvintes. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Evelyn da Costa Souza (Estagiária do CPTL).
Criado em 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas aos programas institucionais: Iniciação Científica, Iniciação à Docência, Educação Tutorial, Extensão Universitária, Mais Cultura, Esportes, Ensino de Graduação, Ligas Acadêmicas, Residência Pedagógica, Pós-Graduação Stricto Sensu e Empresas Juniores, além dos trabalhos da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS). Este ano, o Integra UFMS faz parte da programação da SBPC Jovem da 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). As apresentações dos trabalhos da UFMS e do IFMS no Integra UFMS acontecerão entre os dias 22 a 26 de julho de 2019, das 16h às 18h, no ginásio Moreninho. Os estudantes terão 30 minutos antes e depois da apresentação para montar e desmontar a exposição. Os trabalhos serão apresentados em um único dia e seguirão a seguinte ordem: nos dias 22 e 23, serão expostos os de Ciências Humanas, Sociais, Linguística, Letras e Artes; nos dias 23 e 24, de Ciências Biológicas; nos dias 24 e 25, os de Saúde; e nos dias 25 e 26, os de Agrárias, Exatas e Engenharias. A numeração dos trabalhos retrata o dia da semana e o número do stand no qual será apresentado. Por exemplo: um trabalho com a numeração 3122 será apresentado na terça-feira, no stand de número 122. Ou seja, o primeiro dígito (da milhar) diz respeito ao dia da semana (2 = segunda-feira; 3 = terça-feira; 4 = quarta-feira; 5 = quinta-feira, e 6 = sexta-feira), enquanto que a centena é o número do stand. Confira abaixo o mapa da sessão de banners do Integra UFMS 2019: A programação completa, disponível nos links abaixo, pode ser consultada conforme a ordem desejada: Programação ordenada por data de apresentação Programação ordenada por grande área do conhecimento Programação ordenada por nome do estudante Programação ordenada por unidade de aprovação/gerenciamento institucional Programação ordenada por unidade de origem do estudante Confira os números do Integra/UFMS 2019: Tabela 1 – Classificação dos trabalhos aprovados para apresentação no Integra UFMS 2019, por grande área do conhecimento Grande área do conhecimento Quantidade de trabalhos Ciências Exatas e da Terra 193 Ciências Biológicas 116 Engenharias 63 Ciências da Saúde 241 Ciências Agrárias 168 Ciências Sociais Aplicadas 100 Ciências Humanas 210 Linguística, Letras e Artes 117 Multidisciplinar 17 TOTAL 1.225 Tabela 2 – Classificação dos trabalhos aprovados para apresentação no Integra UFMS 2019, por unidade de aprovação/gerenciamento institucional Unidade de aprovação/gerenciamento institucional Quantidade de trabalhos AGINOVA – Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais 9 IFMS – Instituto Federal de Mato Grosso do Sul 111 PROECE – Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte 207 PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação 150 PROPP – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 748 TOTAL 1.225 Tabela 3 – Classificação dos trabalhos aprovados para apresentação no Integra UFMS 2019, por Programa Institucional Programa Institucional Quantidade de trabalhos CULT – Mais Cultura 12 EJR – Empresas Juniores 9 ENEX – Encontro de Extensão 118 ESP – Esporte 7 LIGAS – Ligas Acadêmicas 13 PAEXT – Programa de Apoio à Extensão Universitária 70 PEG – Projeto de Ensino de Graduação 17 PET – Programa de Educação Tutorial 55 PET-SAÚDE – Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde 3 PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica 538 PIBIC-AF – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas 6 PIBID – Programa de Iniciação à Docência 39 PIBIT – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica 31 PIVIC – Programa Institucional de Iniciação Científica Voluntária 200 PPG – Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu 84 RP – Residência Pedagógica 23 TOTAL 1.225 Tabela 4 – Classificação dos trabalhos aprovados para apresentação no Integra UFMS 2019, por unidade de origem do estudante responsável pela apresentação Unidade de origem do estudante Quantidade de trabalhos CPAN – Câmpus do Pantanal 96 CPAQ – Câmpus de Aquidauana 57 CPAR – Câmpus de Paranaíba 29 CPCS – Câmpus de Chapadão do Sul 50 CPCX – Câmpus de Coxim 24 CPNA – Câmpus de Nova Andradina 5 CPNV – Câmpus de Naviraí 15 CPPP – Câmpus de Ponta Porã 24 CPTL – Câmpus de Três Lagoas 162 ESAN – Escola de Administração e Negócios 16 FAALC – Faculdade de Artes, Letras e Comunicação 68 FACFAN – Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição 72 FACH – Faculdade de Ciências Humanas 40 FACOM – Faculdade de Computação 33 FADIR – Faculdade de Direito 20 FAED – Faculdade de Educação 38 FAENG – Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia 79 FAMED – Faculdade de Medicina 27 FAMEZ – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 58 FAODO – Faculdade de Odontologia 23 IFMS-AQ – IFMS Câmpus de Aquidauana 6 IFMS-CB – IFMS Câmpus de Corumbá 9 IFMS-CG – IFMS Câmpus de Campo Grande 1 IFMS-CX – IFMS Câmpus de Coxim 25 IFMS-JD – IFMS Câmpus de Jardim 1 IFMS-NA – IFMS Câmpus de Nova Andradina 25 IFMS-NV – IFMS Câmpus de Naviraí 6 IFMS-PP – IFMS Câmpus de Ponta Porã 13 IFMS-TL – IFMS Câmpus de Três Lagoas 25 INBIO – Instituto de Biociências 56 INFI – Instituto de Física 16 INISA – Instituto Integrado de Saúde 66 INMA – Instituto de Matemática 6 INQUI – Instituto de Química 34 TOTAL 1.225
Diversas pesquisas na área de “Educação Matemática”, têm apontado que a História da Matemática (HM), pode ser uma abordagem interessante para o ensino na educação básica. Pesquisadores dessa área vem apontando a necessidade de inclusão, nos cursos de Licenciatura em Matemática, tópicos relativos a HM. Diante desse contexto, esse estudo, ainda em andamento, busca responder o seguinte questionamento: “Que aspectos da história da matemática e que articulações entre a história e o ensino da Educação Básica são contempladas nos cursos de Licenciatura em Matemática oferecidas por universidades federais do Centro-oeste brasileiro?”. O acadêmico Paulo Felipe do campus de Paranaíba, voluntário da pesquisa e responsável por apresentar este trabalho no Integra, explica que a mesma, ocorre em âmbito nacional, onde cada região tem um grupo de estudos voltado para sua área de abrangência. Segundo ele, a tese dessa investigação, é de que a maioria das universidades não tem essa disciplina ofertada, sendo assim o objetivo, caso isso seja confirmado, escrever uma carta direcionada ao MEC, pedindo a reformulação dos Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos de Licenciatura em Matemática. O discente diz, que a ideia é que os alunos saiam da graduação, compreendendo a história da ciência que utiliza e ensina para os outros, para que eles saibam lidar com dúvidas que possam surgir, por parte dos estudantes na sala de aula. Paulo ressalta ainda, que as contribuições dessa pesquisa não serão observadas de imediato, pois mudar a grade curricular de um curso em nível nacional, é um objetivo a longo prazo. Mas para o acadêmico, se isso ocorrer, será um ganho muito grande para o curso, pois todos os alunos poderão ter a oportunidade de conhecer, a própria ciência que irão repassar para outras pessoas, fortalecendo ainda mais o seu interesse pela área, desenvolvendo assim, um olhar crítico desses futuros professores, que passarão a enxergar a importância da história da matemática para o ensino. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR).
Essa atividade foi realizada, para que os alunos do ensino básico, tivessem motivação de participar das aulas de matemática, pois, os acadêmicos perceberam que esses estudantes tinham grande dificuldade em aprender a matéria. O trabalho que será apresentado, busca descrever os resultados obtidos pelos acadêmicos que participam do PIBID, do curso de Matemática – CPAR/UFMS. Elegeu-se o tópico “Círculo Trigonométrico”, e decidiu-se colocar os alunos diante de um objeto moldável, que possibilita o conhecimento aprofundado, a criatividade e também facilita a compreensão. Os acadêmicos tinham como objetivo propor novas formas de se trabalhar a matemática, colocando o aluno para pensar, investigar, questionar e proporcionar a ele o aprendizado significativo e não apenas memorização temporária de um conteúdo. A acadêmica Bionda, será a responsável por apresentar este trabalho ao público do Integra, a mesma diz, que a principal contribuição dessa atividade é mostrar novas metodologias de ensino tanto para os futuros professores, quanto para aqueles que já estão atuando na área. A discente relata ainda, que essa disciplina é vista como algo muito difícil pelos alunos do ensino básico, e a partir da interação proporcionada por essas novas metodologias, os estudantes passam a interagir mais durante as aulas e mudam a sua visão em relação a essa matéria. Bionda também participou do PIBID, como aluna das escolas atendidas pelo programa na cidade de Paranaíba, e segundo ela, isso contribuiu para que ela escolhesse cursar Licenciatura em Matemática e intensificou o seu desejo, ainda no ensino médio, de realizar esse tipo de atividade com seus futuros alunos. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR).
O projeto “Palavras Que Saltam dos Livros: atividades literárias no Campus de Paranaíba”, teve como objetivo oferecer uma série de ações em torno da literatura, envolvendo atividades relacionadas aos livros, contos, poesias e à própria literatura. Partiu-se do princípio de que a universidade é um locus de criação e difusão do conhecimento, da cultura, da arte e da literatura e, portanto, deve proporcionar o acesso a essas produções humanas. Por meio destas ações, conseguiu-se alcançar maior envolvimento da comunidade acadêmica com a literatura. Observou-se maior interação entre os acadêmicos dos cursos do CPAR, o que aponta para o fortalecimento das relações acadêmicas. A discente Beatriz Marques, será a responsável por apresentar os resultados desse projeto no Integra. Para a acadêmica o diferencial desse projeto está na forma como utiliza a literatura para fortalecer e humanizar as relações acadêmicas, a intenção da equipe não é disseminar a cultura, mas sim utiliza-la como um meio para humanizar essas relações. A acadêmica diz ter ficado satisfeita com os resultados e com o número de alunos que conseguiram atingir, porém a mesma acredita que a adesão por parte da comunidade acadêmica, tende a aumentar nos próximos anos, pois os projetos de cultura ainda são novidades no campus de Paranaíba. Sobre o impacto causado no campus, Beatriz diz que são vários, e vai desde a subjetividade de cada aluno, até no trabalho realizado por eles, pois a mesma, já ouviu relatos de estudantes do curso de psicologia que utilizaram os textos literários apresentados pelo projeto, em atendimento psicoterápico, seguindo os moldes das atividades desenvolvidas pelo projeto. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR).
O Integra UFMS, que ocorrerá no mês de julho, reunirá pesquisadores de Mato Grosso do Sul e outros estados, dispostos a expor suas pesquisas e agregarem ao mundo científico de forma solidária, contribuindo para o bem-estar social em todas as áreas de conhecimento. O curso de Matemática no campus de Três Lagoas agrega a instituição com pesquisas e projetos de qualidade, voltados aos problemas emergentes seja de âmbito local, estadual e nacional. A pesquisa “Funções: uma aplicação prática” realizada pelo acadêmico de Matemática Vinicius José Joaquim Ferreira e orientada pelo Prof. Dr. Antônio Carlos Tamarozzi, aborda o dinamismo e as diversas formas de aplicações contextualizadas existentes no conteúdo de funções. O método de abordagem escolhido foram as palestras e atividades realizadas com os demais alunos do curso, no primeiro ano da graduação e que em sua maioria, apresentam dificuldades para acompanhar o curso, consequência da defasagem do Ensino Básico. Devido a problemática constatada, o acadêmico por um viés especifico, relata a infinidade de possibilidades do uso de funções na matemática, como forma de fomentar o interesse pelos estudos e a permanência no curso. Segundo Vinicius, seu projeto integra o objetivo central do próprio curso, que se preocupa com a necessidade do nivelamento dos ingressantes que não construíram de forma sólida, devido a precariedade do ensino público, as informações basilares para acompanharem o Ensino Superior. Além dessa pequisa, o acadêmico José Augusto, também irá representar o curso de Matemática, com o trabalho “Explorando propriedades matemáticas da estrela de Davi”, orientado pelo professor Dr. Fernando Pereira de Souza. O aluno é integrante do grupo “PET – Conexões de Saberes”, coordenado pela professora Dra. Eugenia Brunilda, que visa retomar assuntos não estudados durante o curso ou esquecidos. No caso específico, o projeto se baseia no estudo da Estrela de Davi, símbolo do judaísmo e presente na bandeira de Israel, o estudo aplica o Teorema de Napoleão em um triângulo equilátero. O tema proposto também está incluso de áreas da matemática que são defasadas durante o ensino Fundamental e Médio. José explica, que o evento disponibilizará para os acadêmicos minicursos, trabalhos e oficinas que serão de grande importância para agregar conhecimento e para aprender sobre novos temas estudados pelos demais graduandos da instituição. Logo, pode-se observar que os acadêmicos de Matemática de Três Lagoas utilizam de seus conhecimentos e afinidade pela matemática, para aprofundar e inovar seus conhecimentos na área e também reivindicar por meio de suas atividades de pesquisa, ensino e extensão maior qualidade de ensino e a valorização da matemática desde os anos escolares primários, prevenindo assim, formações acadêmicas frustradas. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Evelyn da Costa Souza (Estagiária do CPTL).
A cidade de Três Lagoas é chamada por muitos de “capital da celulose”, por existir duas industrias responsáveis pela maior escala de produção da celulose em nível nacional. Contudo, as consequências dessa peculiaridade do município, sejam elas positivas ou negativas, atingem a população, os assentados ao redor da cidade e todo o ecossistema da região. Devido á polemica e gravidade do assunto tratado, a acadêmica do curso de Direito do campus de Três Lagoas, Jéssica Camila, orientada pelo professor Dr.Cláudio Ribeiro, iniciou a pesquisa intitulada “Estudo sobre uma situação específica de conflitualidade socioambiental num assentamento da reforma agrária na região do bolsão sul-mato grossense: cativeiros de papel versus dignidade humana de assentados”, iniciada no primeiro semestre de 2018, vinculada ao PIVIC. A acadêmica ressalta que o objetivo de sua pesquisa, é analisar a relação existente entre os assentados e as industrias papeleiras, pois essas ultimas, são agraciadas com investimentos públicos e privados, participação ativa no contexto socioeconômico do município e beneficiada por meio de isenções fiscais. Por outro lado, protocolos que deveriam ser seguidos, como o Código Florestal, a manutenção das áreas do cerrado e a proteção da rica biodiversidade existente não foram executados. Assim, de maneira controlada e limitada, a comunidade dos assentamentos três-lagoense lutam pela terra contra aqueles que possuem o domínio da região, explica Jéssica. Os assentados, são atingidos diretamente pois “As empresas de Três Lagoas, não deixam que construam e tenham a sua rentabilidade”, diz a acadêmica. Segundo a pesquisadora, as indústrias controlam a produção dos assentados após terem acesso à terra, impedindo-os de exercerem o livre arbítrio que lhes é de direito. Futuramente estavam agendadas visitas, para entrevistar a comunidade, analisar as condições reais deles e os impactos causados pela presença dominante das agroindústrias. Contudo, estão até o momento, canceladas. Então, será apresentado no Integra deste ano, as conclusões obtidas até o momento da pesquisa, por meio de banner explicativo e da apresentação oral da acadêmica, que busca dar visibilidade e ressaltar a gravidade do tema pesquisado. Demonstrando, que a universidade em Três Lagoas, se volta para os problemas locais, de maneira interessada e disposta a evidenciar utilizando como instrumento, a pesquisa científica, necessidades sociais e ambientais do espaço ao seu redor. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Evelyn da Costa Souza (Estagiária do CPTL).
Atualmente, Mato Grosso do Sul é o estado mais violento para a mulher, e esse dado é percebido na cidade de Paranaíba. A Delegacia de Atendimento as Mulheres (DAM) recebe constantemente denúncias de violência contra mulher que ocorrem na cidade. Diante dessa realidade, alunos do curso de Psicologia, orientados pela professora Ana Cláudia dos Santos, desenvolveram o projeto de extensão “Um dia resolvi mudar”, que realiza um trabalho de escuta e acolhimento de mulheres que sofreram violência na comunidade onde a Universidade está inserida, além de desenvolver, em conjunto com a equipe da OAB, um grupo de apoio aos homens identificados como agressores. Este ano o projeto será apresentado no Integra UFMS pela aluna Izabella de Araújo, que se interessou por esse trabalho devido ao fato de que, segundo ela, o mesmo proporciona uma ajuda de forma direta a essas mulheres, que precisam ser acolhidas rapidamente quando passam por essas situações. “O projeto tem proporcionado a discussão de um assunto que mesmo ocorrendo frequentemente é pouco falado aqui em Paranaíba. É importante debater esses assuntos, que possibilitam o fortalecimento dessas mulheres, fazendo com que as mesmas se conheçam enquanto mulheres e compreendam a opressão que sofrem na sociedade”, enfatiza Izabella. Texto: Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS) e Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR).