Repórter Júnior

Oficina de recreação aquática movimenta alunos na UFMS

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Na tarde da última quarta-feira (22), os alunos da UFMS participaram de uma oficina sobre recreação aquática dentro e fora da piscina. A atividade foi conduzida por Cláudia Diniz, e teve como objetivo promover interação, aprendizado e momentos de diversão. Durante a oficina, os participantes realizaram dinâmicas com sacolinhas, voltadas para o fortalecimento da coordenação motora. Em seguida, o grupo foi para a área externa, onde aconteceram brincadeiras com balões de água, tornando o aprendizado lúdico e leve.  A professora destacou que a recreação aquática é uma ferramenta importante para o desenvolvimento físico, motor e social, com benefícios ainda mais evidentes em pessoas atípicas.  “Já trabalhei em ambiente escolar com pessoas com Síndrome de Down e TDAH, então é uma ferramenta extremamente importante”, relembrou. Além disso, ela explicou que as atividades fora da piscina ajudam quem tem medo da água, estimulando a confiança e o encorajamento por meio de dinâmicas acessíveis e divertidas. A oficina mostrou que a recreação aquática vai muito além da diversão: é um instrumento de inclusão, aprendizado e desenvolvimento para todos. Texto: Emilly Kauanny Queiroz Santos


Trabalho, justiça e cidadania

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Ocorreu nesta manhã, a sétima sessão do Integra UFMS. O evento que está sendo apresentado por estudantes no Estádio de Esportes Eric Tinoco Marques, tem objetivo de fomentar assuntos que estão relacionados à cultura, inovação e sustentabilidade. Dentre os trabalhos apresentados está o da aluna Maria Alice Ferreira Esquer, que consiste em levar conhecimentos sobre direito para alunos de escolas públicas. A estudante de direito comentou que para o projeto ser realizado, de forma prática, ela e seus colegas de classe foram orientados por juízes sobre como dialogar com os alunos das escolas em que foram palestrar. Todo o projeto é conversado e explicado aos diretores e coordenadores da escola, para que haja clareza sobre quais assuntos serão esclarecidos aos estudantes. Em relação aos mesmos, eles são separados em grupos, e cada um deles fala sobre determinado direito do estudante, como a lei que permite que estudantes com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio solicitem a isenção do Enem e Vestibular. Maria disse que a pauta dos direitos estudantis é urgente e pretende expandir o projeto para mais escolas, já que os mesmos passaram em poucas instituições de ensino. “Existe uma alienação em relação ao direito dos estudantes, pois após a pesquisa aplicada nas escolas, percebemos que muitos não conhecem nem mesmo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)”, afirma a estudante. Repórter Júnior: Ana Costa


Veterinários criam grupo no WhatsApp para identificar doenças subnotificadas em rebanhos

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Na manhã desta Sexta-feira (25) ocorreu o evento Integra 2024, um projeto de Ciências, Tecnologias e Empreendedorismo, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) dentro do ginásio de esportes Eric Tinoco Marques (Moreninho). Um dos projetos encontrado por lá foi da estudante de Medicina Veterinária Maisa Lima Negreli, de 21 anos. Esse trabalho tem como objetivo analisar as doenças dentro das produções de fazendas, através de um grupo no WhatsApp. “Geralmente acontecem muitos casos de mortes causadas por doenças infecciosas, com esse contato entre o produtor e o veterinário, conseguimos ter o cessamento prévio dessas doenças”, comenta a estudante. Para coleta de dados utilizou-se a metodologia anteriormente descrita em estudos semelhantes, realizados no LAP-FAMEZ. Foram enviados casos com auxílio do envio de imagens e vídeos, e informações. Com base nessas mídias, os casos foram enquadrados em suspeitas clínicas dos veterinários externos ao LAP-FAMEZ e síndromes clinicas identificadas pela equipe do LAP-FAMEZ. Durante o período de estudo, foram realizados 100 contatos no WhatsApp, dos quais 41 resultaram no envio de materiais ao laboratório e em 59 houve apenas o contato, sem um envio de material para exames laboratoriais. Destes 59 casos, 15 não tiveram o envio de qualquer de mídia. Nos 44 casos em que houve envio de imagens e vídeos, foi possível a elaboração de alguma suspeita clínica, ou então o enquadramento do material em algum tipo de síndrome. Outro fato importante que foi concluído com a pesquisa é que na maioria dos casos, os animais manifestavam sinais compatíveis com síndromes neurológicas. Repórter Júnior: Débora Coelho


Criminalização da pobreza: impactos nos Direitos Humanos e alternativas criminais

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Nesta sexta-feira (25), acontece o encerramento do Integra UFMS 2024, que é o maior evento de Ciências e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. O objetivo é compartilhar conhecimento científico desenvolvido na Universidade para a comunidade externa e interna como uma oportunidade de integrar os estudantes e pesquisadores. Localizado no estádio Moreninho, as mostras de projetos científicos estão sendo realizadas dentro da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Sabrina Coelho de Campos é uma entre os milhares de estudantes que compartilham suas pesquisas e tem como tema a discussão sobre a injustiça cometida sobre o povo negro, desde a era imperial. “Após o fim da escravidão no Brasil, eles decidiram prender o povo que cometia vadiagem, ou seja, eles prendiam quem não ajudasse no trabalho e quem ficava sem fazer nada”, comenta Sabrina. A pobreza possui um impacto grande na pena da pessoa, pois, para as pessoas de menor condição financeira e que não possuem acesso a estudo de qualidade, após a entrada para o mundo do crime, é difícil recorrer para o processo de defesa gratuita, que é um direito. “Para uma pessoa branca, um crime poderia levar um ano de prisão, já uma pessoa negra pode ter uma pena de até dez anos de prisão”, compartilha a estudante devido aos preconceitos de raça e classe que permeiam a pobreza no Brasil. Com a meta de levar ao público a pesquisa acadêmica, Sabrina aborda um tema muito importante para a comunidade negra, seus direitos e a conscientização sobre o impacto da pobreza no crime. Repórter Júnior: Felipe Pinho


Matemágica: na matemática tem mágica

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No dia 25 de outubro, ocorre o terceiro e último dia do Integra 2024, o maior evento de Ciências e Tecnologia do Estado, que consiste em trazer pessoas interessadas em compartilhar a sua pesquisa com o público. As apresentações dos trabalhos científicos foram realizadas no ginásio Moreninho, dentro da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Anna Lethycia de Almeida Lira é uma dessas pessoas a compartilhar sua pesquisa com o público. A aluna representa a UFMS do Câmpus de Três Lagoas e é integrante do PET (Programa de Educação Tutorial), que consiste em reunir um grupo de estudantes que podem ser bolsistas ou não-bolsistas para desenvolver atividades de pesquisa. Anna apresenta ao público uma maneira totalmente diferente de aprender matemática… com mágica. A pesquisa tem como metodologia o uso de mágicas que relacionam números em sua apresentação e contas algébricas para explicar de forma dinâmica o conteúdo intenso da Matemática. Com a meta de levar às escolas e crianças da Educação Infantil a ideia que a Matemática está presente no dia a dia, o trabalho é desenvolvido para que elas possam aprender a matéria de uma maneira divertida. Para saber mais, acesse: @Petmat.sptl (Instagram).   Repórter Júnior: Felipe Pinho


Desenvolvimento de modelos sintéticos para treinamento da prática de Técnica Cirúrgica Veterinária

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Novo método de treinamento para estudantes de Medicina Veterinária Nesta sexta-feira (25), está ocorrendo o evento Integra, no ginásio de esportes Eric Tinoco Marques (Moreninho), que abrange vários tipos de trabalhos como pesquisas cientificas e empreendedoras, uma delas foi a da estudante do curso de Medicina Veterinária da UFMS, Julia Maciel Azambuja, 21, que apresentou uma alternativa de treinamento em cirurgias mais acessível e benéfica para os animais e estudantes. Na Medicina Veterinária não é somente necessário conhecimento prévio, mas também adquirir habilidades técnicas através de aulas práticas, que por muitos anos, foram realizadas com animais vivos, causando sofrimento aos mesmos. A pesquisa foi pensada em utilizar outros meios de realizar essas aulas, tais como: bastidor de pele sintética, simulação de ligadura vascular e um simulador cirúrgico canino de OHE. Foram convidados 46 alunos matriculados na disciplina Técnica Cirúrgica Veterinária da UFMS para participar do estudo com o treinamento de técnica cirúrgica de ovariohisterectomia (OHE). Foi utilizado um dispositivo para treinamento de suturas e um manequim cirúrgico e com isso, foi possível realizara a simulação de ligadura vascular em ambos protótipos. A primeira etapa do teste foi o treinamento de suturas e nós cirúrgicos em bastidores de pele sintética e uso de língua bovina. Já na segunda etapa, foi feita a técnica de três pinças para OHE em um simulador canino, confeccionado a partir de um animal de pelúcia com órgãos elaborados com gelatina, assim, nas etapas posteriores, houve a replicação do procedimento em cadáveres e animais vivos. Dessa forma, foram concluídos os questionários de avaliação da experiência de cada modelo. Como resultado, o trabalho obteve uma aceitação de 90% dos acadêmicos que utilizaram os bastidores e o simulador canino, além disso, 65% dos alunos deixaram críticas positivas ao simulador canino. A conclusão foi que mais de 80% dos pesquisadores recomendariam o modelo para uso na graduação revelando que os protótipos favorecem a melhoria da qualidade de ensino e beneficia também os animais. Repórter Júnior: Ana Esther Coelho


Arborização na região do Anhanduizinho é destaque no último dia do Integra UFMS

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Hoje (25) chega ao fim a edição de 2024 do Integra UFMS, o maior evento científico do estado de Mato Grosso do Sul. O evento recebeu mais de 2000 projetos e pesquisas dos universitários, no Ginásio Moreninho, em Campo Grande. O estudante João Henrique Oliveira dos Santos do câmpus de Aquidauana da UFMS analisou a arborização urbana da região do Anhanduizinho na capital sul-mato-grossense. Para a análise ser feita, foi realizado um sorteio entre os bairros da região para escolherem quadras específicas para visita. Durante a coleta de dados, foram medidas as circunferências das árvores e aquelas com menos de 30cm eram desconsideradas. A pesquisa teve como principal objetivo o estudo das espécies presentes na área urbana da cidade, como também a saúde das árvores, se elas prejudicam calçadas, muros, trânsito, sistema de energia elétrica a fim de fornecer possíveis indicações à prefeitura para remoção e/ou substituição das árvores por espécies mais adequadas. Todos os dados coletados eram postados no app Arbo+, criado pelos estudantes de Informática da UFMS. Foram analisadas 434 árvores e identificadas 72 espécies diferentes, onde apenas 34 são nativas. A espécie oiti, originária da Mata Atlântica, teve o maior número de árvores espalhadas pela região. As dez com maior importância estão representadas no gráfico abaixo. Através dos dados, é possível ver que a região Anhanduizinho é muito biodiversa. Mas, João afirma que as espécies nativas ainda devem ter sua presença aumentada. Por fim, ele reforça que a análise pode auxiliar o Poder Público a melhorar a arborização da cidade, removendo/substituindo certas árvores para evitar conflitos com a urbanização, usando as espécies mais adequadas para as diferentes situações. Repórter Júnior: João Vito Queiróz


Integra UFMS 2024: encerramento da mostra de trabalhos acadêmicos

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O Integra UFMS, realizado nos dias 23 e 25 de outubro, foi um evento importante que reuniu estudantes, professores e pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul para apresentação de trabalhos acadêmicos e de extensão. Durante esses dias, foram expostos projetos e pesquisas de diversas áreas do conhecimento, promovendo um ambiente de integração e troca de saberes entre os participantes. O evento contou com apresentações orais, pôsteres e painéis interativos, abordando temas inovadores e destacando avanços em diferentes áreas, como saúde, educação, meio ambiente, tecnologia, entre outros. Além disso, as atividades estimularam a interação e o engajamento dos estudantes através de debates oferecendo um espaço para networking e discussões sobre os impactos das pesquisas na sociedade. Essas iniciativas são essenciais para fortalecer a comunidade acadêmica, incentivar a pesquisa e ampliar a visibilidade dos projetos desenvolvidos na UFMS. O Integra UFMS foi uma oportunidade de aprendizado, colaboração e valorização do conhecimento científico para a comunidade interna e externa. Os estudantes Milena Alves da Silva, Bruno Costa Oliveira e Nathan Rodrigues Batista junto com a Coordenadora Jocely Gomes de Souza realizaram um projeto sobre “pH em Diferentes Substâncias de uso cotidiano”. O pH corresponde ao potencial hidrogeniônico de uma solução sendo determinado pela concentração de íons de hidrogênio (H+). É um indicativo do grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de determinada solução. A apresentação utiliza uma escala que varia de 0 a 14, sendo definidas 0 à 6,9 soluções ácidas, 7 soluções neutras e 7,1 à 14 soluções básicas (alcalinas). O extrato de repolho roxo contém uma substância chamada antocianina, que é um pigmento natural responsável por sua cor roxa que em contato com soluções ácidas, as antocianinas presentes na verdura se tornam vermelhas, enquanto em soluções básicas, elas se tornam azuladas ou esverdeadas. O extrato de repolho roxo reage com as substâncias de acordo com o pH das mesmas, sendo um indicador eficiente, acessível e de baixo custo. Em contato com substâncias neutras a solução indicadora se mantém roxo, mas quando adicionado à substâncias ácidas ou básicas tem sua coloração alterada. “O pH das substâncias que usamos no cotidiano é fundamental para entender sua acidez ou alcalinidade, o que afeta desde a saúde do nosso corpo, como no caso de alimentos e produtos de higiene, até a eficácia e segurança de produtos de limpeza”, afirma a estudante Milena Alves da Silva. Repórter Júnior: Lohainy Goz Blanco


Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) e as alterações bioquímicas do sistema nervoso

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Nesta quinta- feira (24), os estudantes de pós-graduação e graduação da UFMS apresentam suas pesquisas e trabalhos no Integra UFMS 2024, evento de Ciência, Tecnologia e Inovação. A acadêmica do curso de Medicina Manuela Ayres de Figueiredo traz a pesquisa “Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) e as alterações bioquímicas do sistema nervoso.” O transtorno disfórico pré-menstrual é uma manifestação mais grave da TPM(Tensão Pré-Menstrual), atingindo cerca de 7% das mulheres em idade fértil e desencadeia sintomas da TPM de maneira intensa e mais duradoura, por conta de alterações bioquímicas no sistema nervoso, principalmente relacionadas a interação entre alopregnanolona e o sistema gabaérgico. As mulheres precisam ter ao menos cinco sintomas e passar por dois ciclos menstruais sendo um deles mais intenso entre dez dias da menstruação até o sangramento. Os sintomas vão incluir irritabilidade acentuada, autodepreciação, insônia ou hipersonia e aumento do apetite. Também há sintomas físicos, como: dores de cabeça, dores articulares, dores abdominais e sintomas depressivos e ansiosos. A pesquisa optou por estudar a TPDM por uma ótica psiquiátrica como metodologia. “Precisamos aumentar a pesquisa nesse âmbito para buscar e ajudar cada vez mais a chegar em um tratamento ideal”, afirma a estudante de Medicina. Repórter Júnior: Maria Luiza Oliveira


Integra UFMS 2024: Projeto de Pesquisa auxilia os felinos da Universidade

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  Nesta manhã (24), segue com uma rica programação de apresentações científicas e projetos inovadores da semana de inovação e pesquisa acadêmica no Integra UFMS 2024. Os trabalhos exibidos cobrem áreas, desde Ciências Exatas, Biológicas, da Saúde e até Ciências Humanas e Sociais. Estudantes de graduação e pós-graduação têm a oportunidade de mostrar os resultados de suas pesquisas e discutir soluções para problemas locais e globais. As estudantes Daniella Antunes e Jheniffer Souza, acompanhadas da coordenadora Taís Marina Tellaroli Fenelon realizaram um projeto sobre “Proteção Felina no Instagram: Educação Ambiental e Sustentabilidade”, que existe há mais de 10 anos na Cidade Universitária e tem como objetivo cuidar de forma voluntária dos felinos abandonados na universidade buscando o bem-estar animal, além de se dedicar à conscientização de alunos do ensino fundamental a respeito do abandono de animais. Como forma de divulgar o trabalho, foi criado nas redes sociais o Instagram @proteçãofelina.ufms a fim de apresentar informações e conteúdos relevantes sobre o trabalho desenvolvido. O Instagram conta com 2.022 seguidores e atua como um extensor do trabalho de conscientização da população através das informações compartilhadas, um importante espaço para o desenvolvimento de ações de uso e da educação ambiental com a ferramenta sobre cuidados com os felinos e a importância da castração. Nas redes sociais, o projeto ganha visibilidade e contribuições da comunidade interna e externa. “Por meio da educação ambiental evitamos a propagação de zoonoses, superpopulação e ainda maus-tratos promovendo a sustentabilidade para garantir um futuro melhor para os gatos e nosso planeta,”, afirma a estudante Taís Fenelon. Repórter Júnior: Lohainy Goz Blanco