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Taxa de adesão ao tratamento de hipertensão arterial é objeto de pesquisa

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O trabalho “Adesão ao tratamento farmacológico de portadores de hipertensão arterial sistêmica” está sendo apresentado no Integra UFMS 2020. Desenvolvido pelas estudantes Ana Carolina Gomes Furtado e Ana Carolina Vicente, do curso de Medicina do Campus de Três Lagoas (CPTL), a pesquisa é orientada pela professora Danielle Pequito, por meio do programa de Iniciação Cientifica Voluntária (PIVIC). Segundo Ana Carolina Gomes, a hipertensão arterial sistêmica é um dos maiores problemas de saúde pública dentre as doenças crônicas não transmissíveis, podendo gerar complicações graves, como o acidente vascular encefálico e insuficiência renal, sendo causa de frequentes internações hospitalares e grandes gastos no serviço de saúde. O tratamento envolve a mudança de hábitos alimentares, prática de atividades físicas e a utilização de medicamentos. Contudo, uma das grandes dificuldades enfrentadas é a não adesão ou a realização do tratamento de forma inadequada, motivados por fatores externos e internos, como crenças e conhecimentos individuais. Desta forma, objetivou-se com a pesquisa analisar a adesão do tratamento farmacológico nas unidades de saúde em Três Lagoas e também mapear o perfil sociodemográfico e farmacológico dos pacientes, a fim de analisar e avaliar as causas deste problema. A partir dos resultados obtidos em 2019, foi concluído que “80% dos pacientes hipertensos eram aderentes ao tratamento e a losartana era o fármaco mais prescrito”, como relatou a estudante. Além disso, o estudo foi complementado com uma análise de dados da pesquisa nacional de saúde no ano de 2013, que ressaltou maior frequência de hipertensão arterial entre mulheres no estado de Mato Grosso do Sul, entre outros dados. Assim, a pesquisa realizada e as conclusões obtidas contribuíram para mapeamento da situação, cooperando, para proposituras de soluções e, consequentemente, melhor qualidade de vida aos pacientes. Veja aqui a apresentação do trabalho.   Texto: Evelyn da Costa Souza – Estagiária da Agecom no CPTL


Hidrogel e substratos melhoram crescimento de Ipê branco

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Para produção de mudas florestais com melhor qualidade são utilizados produtos que melhoram as propriedades químicas e físicas dos substratos, dentre eles o hidrogel, que aumenta sua capacidade de retenção de água e reduz a lixiviação de nutrientes. Nessa linha, o acadêmico de Engenharia Florestal do campus de Chapadão do Sul, Lucas da Silva Ribeiro desenvolveu o projeto “Hidrogel e substratos na produção de mudas de ipê branco”, a fim de avaliar qual melhor dose de hidrogel e qual tipo de substrato contribui com a melhora na produção dessas mudas. Sob orientação da professora Glauce Taís de Oliveira Sousa Azevedo, o estudante utilizou dois tipos de substratos diferentes: comercial e comercial+solo, e com diferentes doses de hidrogel. O experimento foi alocado no campo em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 2×4. As variáveis mensuradas foram altura, diâmetro, número de folhas e massa seca aérea e massa seca da raiz. “O maior crescimento das mudas foi verificado utilizando substrato comercial e a maior dose de hidrogel incorporado. Assim, o hidrogel foi mais eficiente na melhora dos atributos do substrato comercial do que do substrato comercial+solo, contribuindo para o crescimento maior das mudas de ipê branco”, concluiu o pesquisador.   A apresentação completa da pesquisa pode ser conferida aqui.   Texto e imagem: Lucas Ribeiro – Estagiário da Agecom no CPCS  


Panorama aponta nível de sustentabilidade na construção de edifícios em Campo Grande

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Um tema indispensável em qualquer ramo atualmente é a sustentabilidade e na construção civil não é diferente. Em razão da grande quantidade de resíduos e materiais que são reproduzidos nos canteiros de obras e dos prejuízos ao meio ambiente em atividades de extração de matérias-primas, o alto consumo de energia elétrica e água representam  desafios que as empresas desse ramo têm que enfrentar para diminuir os impactos ambientais durante suas atividades laborais. Pensando nesse assunto, os estudantes Bianca Cristina Alves e Arthur Santos Silva, do curso de Engenharia Civil, realizaram o estudo “Panorama da sustentabilidade na construção de edifícios em Campo Grande – MS”, tendo como objetivo traçar um panorama no setor da construção civil na capital do estado de Mato Grosso do Sul em relação aos conhecimentos de sustentabilidade, analisando as práticas utilizadas por médias e grandes construtoras locais e verificar a existência de uma correlação entre o perfil socioeconômico da empresa e suas estratégias sustentáveis. O estudo foi realizado em quatro etapas: identificação de construtoras de obras de edificações, elaboração de questionários, coleta de dados e análise de dados. A pesquisa também foi realizada no Sindicato de Classe Sinduscon-MS e em vários websites em busca de médias e grandes construtoras de Campo Grande. O questionário respondido pelas empresas, com perguntas objetivas e subjetivas, serviu para análises de estratégias sustentáveis e dados das construtoras. Os resultados foram abordados em gráficos, tabelas e/ou transcritos. De acordo com os resultados, o desenvolvimento sustentável é algo ainda recente em Campo Grande e as técnicas adotadas pelas empresas se mostraram comuns e pouco visionárias para atingir um alto grau de sustentabilidade. “Através do estudo é possível visualizar que ainda é recente o baixo investimento em conhecimento sustentável em Campo Grande. De forma genérica, as empresas não estão preocupadas em aprimorar suas técnicas em seus empreendimentos”, afirma Bianca.   Texto: Lidiane Antunes – Estagiária da Agecom  


Produção de pesquisadores indígenas de Aquidauana e Anastácio é tema de estudo

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A estudante Ana Beatriz do Canto Romero, do curso de História do Campus de Aquidauana (CPAQ) divulgou no Integra UFMS 2020 o trabalho que está desenvolvendo, intitulada “Os pesquisadores indígenas dos municípios de Aquidauana e Anastácio”. A pesquisa de iniciação científica é orientada pela professora Vera Lúcia Ferreira Vargas. De acordo com Ana Beatriz, o objetivo do trabalho consiste em “mapear a produção acadêmica dos pesquisadores indígenas Terena dos municípios de Aquidauana e Anastácio. O primeiro passo foi uma pesquisa bibliográfica on-line nos bancos de teses e dissertações e em seguida foi realizada a leitura desses trabalhos e fichamentos”, explicou. A estudante descreve que após os fichamentos, foi elaborada uma tabela contendo o nome do pesquisador, título do trabalho, palavras-chaves, nome do orientador, nome da defesa, aldeia e terra indígena de origem, entre outras informações que caracterizam os pesquisadores. O levantamento identificou cinco dissertações e três teses de doutorado com temas diversificados, englobando a educação escolar indígena que está presente em todos os trabalhos analisados, estudo da língua Terena, mulheres Terena e lideranças indígenas. Estes temas foram analisados pelos pesquisadores nas aldeias onde residem: Aldeia Limão Verde, Terra Indígena Limão Verde, Aldeia Bananal, Aldeia Água Branca e Terra Indígena Taunay/Ipegue. Dentre as redes estabelecidas pelos pesquisadores, está a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Populações Indígenas (NEPPI) da instituição. Confira a apresentação.   Texto: Juliana Ovelar – Estagiária da Agecom no CPAQ  


Estudantes de Administração auxiliam comunidade na declaração do Imposto de Renda

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Para auxiliar a população local no preenchimento da declaração do Imposto de Renda (IR) de pessoa física, os estudantes do curso de Administração do Campus de Aquidauana (CPAQ) desenvolveram o projeto de extensão “ADM NO IR 2019”. A ação foi coordenada pela professora Ana Graziele Lourenço Toledo e é um dos trabalhos apresentados no Integra UFMS 2020. A graduanda em Administração, Eliziane Camila da Silva, participou das atividades desenvolvidas junto à comunidade e explica que os universitários envolvidos foram capacitados para prestar os atendimentos. “Todos os alunos participantes deste projeto receberam uma capacitação muito importante e útil de seis horas”, conta. Os atendimentos foram realizados em março de 2019, de forma presencial e remota, durante três dias, na Unidade 1 do CPAQ. A divulgação do projeto foi reforçada pelas rádios locais e mídias sociais. Na ocasião, pessoas físicas e empreendedores individuais puderam sanar suas dúvidas sobre o processo de preenchimento da declaração do Imposto de Renda. “Os resultados obtidos indicam que a realização de uma segunda edição deste projeto poderia se viabilizar agora em 2020”, sugeriu Eliziane.   Confira a apresentação do projeto clicando aqui.   Texto: Juliana Ovelar – Estagiária da Agecom no CPAQ  


Análise de blocos de solo-cimento autoadensável

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O solo-cimento no Brasil tem sido muito utilizado como uma alternativa de sistema construtível. Em projeto Pibic, a estudante de Engenharia Civil Isabela Vitória Fonseca investiga o “Comportamento físico-mecânico de alvenaria de blocos de solo-cimento autoadensável (SCAA)”, tema de seu trabalho apresentado no Integra. O SCAA é a mistura de solo, água, cimento e aditivos nas proporções que tragam a fluidez necessária para que não necessite do adensamento mecânico e, segundo Isabela, o SCAA alcança características análogas ao concreto autoadensável. “O presente trabalho, orientado pela professora Ana Paula da Silva Milani (Faeng), propõe estudar diversas misturas, bem como seu comportamento físico-mecânico para conformação de blocos e tijolos de SCAA”, explica a estudante. Saiba mais aqui.   Texto e imagem: Paula Pimenta  


Serviços de polinização e dispersão por morcegos do Planalto da Bodoquena

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Essenciais para o ecossistema, dentre os mamíferos, os morcegos são o grupo que apresenta a maior variedade quanto à sua dieta. Nessa linha, a estudante de Ciências Biológicas Carolina Barbosa de Souza estudou os morcegos que dependem de plantas para sua alimentação, sejam eles os nectarívoros e frugívoros, apresentando no Integra o trabalho “Serviços de polinização e dispersão por morcegos do Planalto da Bodoquena em Mato Grosso do Sul”, orientado por Erich Arnold Fischer (Inbio). “Os morcegos são essenciais para a floresta, sem eles, provavelmente, a natureza não conseguiria sobreviver porque desempenham papéis muito importante para a manutenção dos serviços ecológicos como a polinização e a dispersão de sementes”, explica Carolina. Apesar de os morcegos apresentarem essa importância ecológica, devido aos serviços que prestam para a natureza, diz a acadêmica, estudos sobre a ecologia da polinização e dispersão de sementes e a abundância desses indivíduos que realizam essas atividades são inexistentes no estado para a região do Planalto da Bodoquena. “O objetivo do trabalho foi identificar as espécies de plantas visitadas pelos morcegos e também as espécies de morcegos visitantes de flores e frutos na região”, expõe. Amostragem de 2014 a 2019 apontou que oito espécies de morcegos apresentaram sementes em suas fezes, tendo sido identificadas 38 tipos de sementes. Também capturaram três espécies de morcegos que continham grãos de pólen (quatro tipos diferentes) em suas fezes. “Os morcegos filostomídeos da região da Serra da Bodoquena são majoritariamente frugívoros que desempenham função de dispersores de sementes, porém, são relativamente menos frequentes como polinizadores. Os resultados evidenciam como morcegos e plantas dependem uns dos outros, existe uma relação muito estreita entre esses dois grupos”, conclui. Saiba mais aqui.   Texto e imagem: Paula Pimenta  


Efeitos da alimentação intermitente e treinamento de alta intensidade em ratos

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A prática de hábitos de vidas não saudáveis, como o sedentarismo e o alto aporte calórico são características impactantes na sociedade moderna e esse estilo de vida está associado ao desenvolvimento de várias doenças crônicas e configura um grande desafio para a saúde pública. Essa é uma das afirmações feitas pelo acadêmico de Medicina Diego Salomao Duchini dos Santos que apresenta no Integra o trabalho “Influência da alimentação intermitente (AI) e do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) sobre expressão de proteína pró-apoptótica e trofismo no músculo gastrocnêmio de ratos”, orientado pela professora Paula Felippe Martinez (Inisa). “Intervenções como a prática de exercícios físicos e dietas envolvendo restrições calóricas têm sido associadas a redução e a prevenção dessas doenças. Dentre os diversos protocolos, o Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) e a alimentação intermitente (AI) têm se destacado”, afirma Diego. O HITT, segundo o autor da pesquisa, caracteriza-se por períodos de exercícios de alta intensidade, alternados com momentos de recuperação ativa ou passiva; já a alimentação intermitente é uma estratégia nutricional em que a dieta é consumida em ciclos alternados de jejum com período de realimentação à vontade que variam entre 12 e 24 horas. “Ambos são associados a vários benefícios à saúde, e de acordo com alguns estudos, são capazes de aumentar a eficiência celular por meio do aperfeiçoamento da captação da energia pelas mitocôndrias e redução da apoptose (forma de morte celular programada). O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da alimentação intermitente e do HITT sobre expressão de proteína pró-apoptótica e trofismo no músculo gastrocnêmio de ratos”, expõe. Saiba mais aqui.   Texto e Imagem: Paula Pimenta  


Análise química de própolis e seus potenciais antioxidante e antitumoral

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Orientada pela professora Fernanda Rodrigues Garcez (Inqui), a estudante Gabriela Bueno, aluna de Química, apresentou no Integra o trabalho “Estudo químico de uma amostra de própolis produzida na região sul de Mato Grosso do Sul e avaliação de seus potenciais antioxidante e antitumoral. “O objetivo do trabalho é justamente analisar a composição química visando a isolamento, purificação, e determinação estrutural dos constituintes majoritários, em particular, aqueles com atividade antitumoral”, expõe Gabriela Há busca cada vez maior por novos fármacos que possam ser utilizados no tratamento e é aqui que entra a química de produtos naturais, segundo a estudante. “Como 80% dos fármacos são obtidos ou inspirados na química de produtos naturais, esse é um ramo em crescimento e a propólis tem potenciais antimicrobiano, antifungico, antiinflamatório e hoje estamos estudando seu potencial antitumoral”, diz. Satisfetitos com os resultados até agora, grupo de pesquisa vai prosseguir com o desenvolvimento do projeto, de forma a contribuir cada vez mais para o conhecimento da composição química da amostra de própolis produzida no estado. “Bem como, vamos dar continuidade a obtenção de novos ativos  naturais, com potencial antioxidante e antitumoral”, completa.   Saiba mais aqui.   Texto e Imagem: Paula Pimenta     


Plano de estudo aponta grau de satisfação com coleta de resíduos em Corumbá

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Com o objetivo de refletir sobre o tratamento dispensado aos resíduos sólidos urbanos, os estudantes de Geografia do campus do Pantanal, Leandro dos Santos Pereira, Rafael Rocha de Sá e Eduardo Henrique Resende pesquisaram como se dá a coleta e o descarte no bairro Jardim dos Estados em Corumbá (MS) e o grau de satisfação dos moradores. A pesquisa, coordenada pela professora Elisa Pinheiro de Freitas, surgiu após estudos sobre saneamento básico. Segundo Leandro, que apresenta o trabalho no Integra UFMS 2020, a partir dos estudos foi possível perceber que esgoto e água potável não resumem o saneamento básico e que o conceito envolve outros aspectos como a coleta de resíduos e a limpeza de vias públicas. “A partir disso, tomamos como objeto de pesquisa a coleta dos resíduos sólidos, que é um tema de suma importância, pois o descarte inadequado prejudica o meio ambiente e a comunidade em que vivemos”. O estudante disse que surgiram então questionamentos sobre como funcionava essa questão dos resíduos sólidos no bairro Jardim dos Estados, assim como sobre o grau de satisfação dos moradores com o trabalho da coleta. Os resultados obtidos demonstram grandes adversidades e contratempos encontrados pelos moradores. Já em relação ao descarte dos resíduos pela população, os pesquisadores notaram certa falta de conscientização. “Sendo assim, o trabalho traz à tona as convicções e as realizações vinculadas à instituição dos espaços urbanos, baseadas na cooperatividade humana rumo a uma cidade sustentável”, disse. A apresentação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.   Texto e imagem: Elissandra Cristina Ramalho – Estagiária da Agecom no Cpan