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Aceitabilidade e estabilidade de geleia de caldo de cana são testadas em projeto

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De baixa acidez e elevado teor de açúcar, a garapa é um alimento de alto valor nutritivo, mas também de rápida deterioração. Para aumentar a estabilidade do produto e sua conservação, o processamento é uma das melhores alternativas. Nessa linha, o aluno do curso de Engenharia de Alimentos (UFMS) Renan Alves Lima desenvolveu o projeto Pibic “Aceitação e estabilidade de geleia de caldo de cana e abacaxi durante armazenamento em condições ambiente”. Com baixo custo, o estudante, orientado pela professora Mariana Prates (Facfan), desenvolveu um produto e aplicou tecnologias para que fosse feito até em âmbito doméstico e tivesse valor agregado. “O objetivo do meu trabalho foi avaliar a aceitabilidade e a estabilidade física, química e microbiológica de geleia de caldo de cana e abacaxi durante armazenamento ambiente. O nosso trabalho foi pautado na relevância socioeconômica, cultural, científica e tecnológica”. Saiba mais aqui.   Texto: Paula Pimenta  


Novos modelos contratuais para negociações on-line

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O contrato é uma ferramenta usada para mediar acordos, e assim garantir que os direitos e deveres, e as regras sejam cumpridas, e é de suma importância em uma transação empresarial. Com a chegada de novos modelos de negociação como e-commerce foi necessário a adaptação do contrato para que estes direitos, deveres e regras sejam exercidos, e que estas negociações sejam feitas de forma segura e saudável. Foi com o objetivo de analisar essas novas técnicas contratuais que a acadêmica de Direito (UFMS) Jennifer Aya Freitas, produziu o projeto ‘A expansão do contrato eletrônico e a contemporaneidade contratual’. Além disso, o estudo também examina outros modelos de contrato surgidos para proporcionar uma resposta rápida aos empecilhos surgidos recentemente, e que condissessem com a realidade do capitalismo do século 21. “Hoje com o mundo globalizado e a intensa massificação contratual, esgotou-se o conceito tradicional de contrato. Na pós-modernidade vive-se um paradoxo ora uma insegurança legal, ora uma hiper-regulamentação que justificativa a edição de normas mais rígidas. Verifica-se uma desestruturação, uma negação de modelos tradicionais que passa a ser interpretados com uma nova ótica constitucionalizante”, aponta a acadêmica. A pesquisa aponta o uso destes novos instrumentos como meio de solucionar os novos tipos de relações contratuais especialmente quanto ao comércio eletrônico, e assim tornar as transações online seguras através de um contrato que garanta estes direitos.   Texto: João Barbosa Marques – Estagiário de Jornalismo


Benefícios da política pet friendly na Universidade

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Pet friendly é uma expressão e prática que tem se tornado cada vez mais popular, e significa que os animais domésticos são bem-vindos, é muito utilizada também para identificar onde os pets podem permanecer. Tem se tornado também uma alternativa cada vez mais comum leva-los ao trabalho, o que tem se revelado como benéfico por um estudo realizado pela Universidade Virginia Commonwealth (EUA), pois com os animais no ambiente de trabalho há baixa a produção de cortisol e causa a redução do estresse. Buscando estudar mais os benefícios desse hábito, o integrante da empresa júnior Zooplus, o estudante Andrey William Miyake desenvolveu o projeto ‘Pet friendly: socialização e saúde integrativa’. A pesquisa objetiva incentivar as relações sociais entre servidores e discentes da Famez com a inserção da política pet friendly, e assim tornar o ambiente mais satisfatório e os funcionários mais motivados e comprometidos com o trabalho. Sendo assim, para inserir o pet friendly na rotina da universidade será um levantamento estimando quantos servidores e discentes tem animais de estimação e os dados deles como a espécie, idade, saúde e o status vacinal. O projeto também disponibilizará materiais informativos, palestras técnicas e projetos de brinquedos recicláveis para acomodar os animais. “Espera-se com o projeto melhorar e incentivar as relações interpessoais entre os servidores e discentes da Famez. Além de, promover a saúde física e mental dos mesmos, por meio de atividades desenvolvidas com outros tutores. Também espera-se conscientizar os tutores a respeito da saúde dos seus animais, e também da vacinação, e as principais doenças que acometem os pets”, conclui o acadêmico. Confira a apresentação completa do trabalho aqui. Texto: João Barbosa Marques – Estagiário de Jornalismo  


Membros de Empresas Juniores desenvolvem plano de áreas de convívio social

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“Desenvolvimento de uma área para práticas de integração e socialização na comunidade universitária (Projeto CIS – Convívio e Integração Social)” é o nome do projeto que visa proporcionar espaços de lazer e convivência nos nos nove câmpus da UFMS, apresentado pelo acadêmico de Engenharia de Produção Leonardo Vieira Bezerra, do campus de Três Lagoas. A ideia surgiu a partir da ausência de lugares adequados para a práticas que fomentem o convívio social no ambiente universitário. Em parceria com a Aginova (Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais) e a empresa Júnior Factiva, o projeto traz a preocupação dos estudantes em relação não só ao ambiente de estudos, mas de um espaço que leve em conta a saúde mental de quem frequenta diariamente o campus. “O projeto possibilita a realização de atividades e um local que permite a ampliação da qualidade da saúde mental tanto dos alunos quanto dos servidores da UFMS”, afirma Leonardo Vieira na apresentação do projeto no Integra UFMS 2020. Para a materialização do Projeto CIS (Convívio e Integração Social) os acadêmicos propõem espaços, que comportem um redário, concha acústica e área de convívio com mesas e cadeiras, capazes de proporcionar a realização de atividades externas como aulas de zumba, rodas de leitura, saraus, reuniões e atividades físicas. Apesar de o projeto ser proposto por estudantes do Campus de Três Lagoas, a ideia é levar esses espaços para outros câmpus, como em Nova Andradina, Paranaíba e Pantanal.   Texto: Raissa Cruz – Estagiária de Jornalismo  


Parceria entre empresas juniores resulta em projeto de segurança pública para o Lago do Amor

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A fim de valorizar o espaço urbano e promover a segurança pública, acadêmicos e membros das empresas juniores Engefour Jr. e Effectus Jr. realizaram uma parceria para a elaboração do projeto intitulado “Promoção da segurança Pública por meio do desenho urbano e turismo no Lago do Amor”. Apresentado no Integra UFMS 2020, pelo estudante de Arquitetura e Urbanismo Lucas Willian da Silva Ruiz, o trabalho propõe a potencialização do turismo, preservação e valorização da natureza da região e aproximação da Universidade com a comunidade externa. “A ideia é reforçar o Lago do Amor como ponto de encontro, onde a população tenha proteção, conforto e lazer”, explica. De acordo com o projeto, a questão da segurança pública é um problema global, e o Brasil está situado no grupo de sociedades mais violentas do mundo. Trazendo essa preocupação para o âmbito local, a região do Lago do Amor foi escolhida por possuir potencial paisagístico, turístico e econômico, mas que não vem sendo aproveitada pela comunidade externa e acadêmica devido à falta de segurança. O cronograma do projeto foi divido em quatro partes, que consiste em Levantamento de Dados e Projeto de Destinos Indutores de Turismo, e tem como objetivo descobrir os principais atrativos do Lago do Amor, essas duas primeiras partes ficarão sob responsabilidade da empresa Effectus Jr. A partir destas informações, as últimas etapas do projeto serão realizadas pela Engefour Jr., que desempenhará o Estudo Preliminar de Urbanismo e o Projeto Executivo de Urbanismo junto com o Projeto de Iluminação Pública, para atender as necessidades da população.   Texto: Raissa Cruz – Estagiária de Jornalismo  


Projeto analisa impactos do racismo estrutural na sociedade

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O projeto intitulado “Racismo Estrutural” foi criado a partir de um breve levantamento bibliográfico realizado no Grupo de Estudos e Pesquisa em Estado, Sociedade e Política (GEPESP), que é promovido pelo grupo PET Pedagogia e Ciências Sociais com reuniões quinzenais. A aluna Géssica Prates de Souza lança no Integra UFMS a pesquisa exploratória sobre o impacto do racismo estrutural na sociedade contemporânea. O racismo estrutural seria a “naturalização de ideias e práticas nas relações interpessoais na sociedade que representam segregação, inferiorização de uns em relação a outros”, afirma a orientadora do projeto Maria das Graças Fernandes de Amorim dos Reis. Em análise à história social desde a escravidão aos tempos atuais percebe-se que o entrave se visualiza por números, os quais não surpreendem. A violência e a discriminação geram uma desigualdade notável e induz a reflexão sobre a ameaça da integridade física e moral da vítima. Assim se torna viável ampliar as políticas públicas, já que as consequências causadas pelo racismo muitas vezes causam danos irreversíveis.   Texto: Mariana Azevedo – Repórter Júnior Imagem: Divulgação 


Extensão promove reflexões sobre formação continuada de professores

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A estudante de Pedagogia do campus do Pantanal (Cpan), Jacqueline Lima Monteiro apresenta no Integra UFMS o projeto de extensão “Interfaces da docência: olhares e movimentos na formação inicial de professores”. Por meio do projeto, foram realizados em 2019 a quarta edição do Congresso de Educação do Cpan e 3ª Semana Integrada de Graduação e Pós-graduação. O objetivo do evento, bem como do projeto, é debater a importância do processo contínuo de formação de professores. A coordenação é da professora Márcia Sambugari e o projeto tem a participação também de outros estudantes de Pedagogia do campus. Para Jacqueline, ações como estas que versam sobre as políticas educacionais, necessidades, problemas e dificuldades da educação, com debates sobre a prática da formação de ser educador, trazem aos acadêmicos em formação e também aos professores no processo de formação continuada a importância da pesquisa científica, pois reafirmam o processo formativo e levam à reflexão da prática docente. “É um projeto que nos possibilitou ouvir relatos de professores doutores na área da Educação e, por meio destes, nos impulsionou a querer sempre mais. É muito importante: aproveitar o espaço educacional para se constituir como um cidadão de voz, de vez, que tem a possibilidade de fazer sua pesquisa, como diz Freire: ‘com bom senso, ética, consciência e comprometimento’ “, disse.   Mais informações sobre o projeto podem ser acessados neste link.     Texto: Elissandra Ramalho – Estagiária da Agecom no Cpan


Pesquisadores avaliam associação de inseticidas biológicos e sintéticos no manejo de lagartas

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A utilização massiva de inseticidas químicos sintéticos e a amplitude geográfica dos cultivos são fatores que colaboram para a seleção de populações resistentes da lagarta Chrysodeixis includens, dificultando seu controle nas lavouras. Como uma das soluções, tem-se a associação de inseticidas biológicos aos químicos sintéticos, que possibilita o controle efetivo, com menor impacto aos inimigos naturais. Esse é o tema abordado no projeto de iniciação científica do aluno de Agronomia Antônio Amorim Pereira Filho, intitulado “Associação de inseticidas biológicos e sintéticos no manejo de Chrysodeixis includens (Walker, 1857) (lepidoptera: noctuidae)”. Sob orientação do professor Luis Gustavo Amorim Pessoa, o trabalho, desenvolvido no campus de Chapadão do Sul, teve como objetivo avaliar o efeito isolado ou em associação de inseticida sintético com os entomopatógenos Bacillus thuringiensis (Bt) e Metarhizium rileyi sobre lagartas de C. includens. Os resultados indicaram que os produtos utilizados apresentaram efeito significativo. “Concluímos que o bioinseticida Bt, isolado ou associado ao inseticida químico Klorpan, tanto em meia dose, quanto em dose cheia, em ambos os casos, proporcionou maior mortalidade da Chrysodeixis includens”, finaliza Antônio. Confira aqui a pesquisa.   Texto: Vitória Fátima – Estagiária da Agecom no CPCS  


Calda de polpa da Guavira é desenvolvida como opção nutritiva

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O cerrado brasileiro é um bioma muito rico e exótico que, apesar de pouco explorado, possui frutos com propriedades funcionais excelentes. Um exemplo é a guavira (Campomanesia adamantium), que tem características sensoriais interessantes além de destacar-se pela riqueza em fibras, selênio, vitamina C e compostos fenólicos. Nessa linha, a acadêmica de Nutrição (UFMS) Fernanda Menezes Hoff, desenvolveu o projeto “Características físicas e desenvolvimento de calda da polpa de guavira”, a fim de desenvolver um produto que possa incentivar o comércio local, bem como ter as características adequadas para consumo. “O objetivo do meu trabalho foi caracterizar os aspectos físicos da polpa da guavira e, então, desenvolver uma calda com potencial para ser acrescentada em outros produtos, como sorvetes e iogurtes, agregando maior valor nutricional para esses alimentos”. A estudante, orientada pela professora Fabiane La Flor Ziegler Sanches (FACFAN), conta que as guaviras foram adquiridas no comércio local, e que depois houve a retirada da polpa e das sementes dos frutos, para posteriormente ser calculado o rendimento do produto. O passo seguinte foi analisar em laboratório o pH e sólidos solúveis. Fernanda obteve resultados satisfatórios. “Essa calda pode ser ótima para acrescentar valor nutricional a outros alimentos, e favorecer o desenvolvimento da nossa região, trazendo novo sabores para o mercado alimentício”, concluiu. Texto: Lucas Caxito – Estagiário da Agecom


Sexualidade e homoafetividade negra são analisadas a partir do livro Contos Negreiros

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No projeto de iniciação científica voluntária “Contos Negreiros: Uma leitura decolonial”, a estudante Ana Carolina Nascimento da Silveira, do curso de Letras (licenciatura Inglês-Português) analisa a obra Contos Negreiros (2005), do autor Marcelino Freire. O livro desenvolve um projeto estético e crítico sobre a marginalização de homens e mulheres negros e negras, pobres e homossexuais no Brasil. “A minha pesquisa visa analisar a descoberta da sexualidade e a homoafetividade negra que está presente nesses contos. O livro de Freire reúne 16 contos, os quais buscam ressaltar as vivências dos corpos negros que ao longo da história foram invisibilizados e deixados à margem social”, explica Ana Carolina. Em sua análise, a estudante ressalta o papel da literatura de retratar realidades nem sempre representadas. “Do meu local privilegiado como branca, mas ainda mulher e LGBT, me cabe por meio dessa pesquisa analisar criticamente e apontar como a literatura é um produto cultural de resistência e resiliência que pode escancarar essas feridas muitas vezes ignoradas”. Segundo ela, seu intuito com a pesquisa é refletir e divulgar as contribuições da literatura de Marcelino Freire “para a cidadania, para os Direitos Humanos, para o empoderamento desses sujeitos, para as ações políticas e democracias, e para a luta do fim de hierarquias. Enfim, para a constituição de um pensamento outro que abarque o eu e a alteridade”, finaliza. Veja todos os detalhes da pesquisa clicando aqui. Texto: Leticia Bueno