Desenvolvimento de modelos sintéticos para treinamento da prática de Técnica Cirúrgica Veterinária

Postado por: Ariadna Braz

Novo método de treinamento para estudantes de Medicina Veterinária

Nesta sexta-feira (25), está ocorrendo o evento Integra, no ginásio de esportes Eric Tinoco Marques (Moreninho), que abrange vários tipos de trabalhos como pesquisas cientificas e empreendedoras, uma delas foi a da estudante do curso de Medicina Veterinária da UFMS, Julia Maciel Azambuja, 21, que apresentou uma alternativa de treinamento em cirurgias mais acessível e benéfica para os animais e estudantes.

Na Medicina Veterinária não é somente necessário conhecimento prévio, mas também adquirir habilidades técnicas através de aulas práticas, que por muitos anos, foram realizadas com animais vivos, causando sofrimento aos mesmos. A pesquisa foi pensada em utilizar outros meios de realizar essas aulas, tais como: bastidor de pele sintética, simulação de ligadura vascular e um simulador cirúrgico canino de OHE.

Foram convidados 46 alunos matriculados na disciplina Técnica Cirúrgica Veterinária da UFMS para participar do estudo com o treinamento de técnica cirúrgica de ovariohisterectomia (OHE). Foi utilizado um dispositivo para treinamento de suturas e um manequim cirúrgico e com isso, foi possível realizara a simulação de ligadura vascular em ambos protótipos.

A primeira etapa do teste foi o treinamento de suturas e nós cirúrgicos em bastidores de pele sintética e uso de língua bovina. Já na segunda etapa, foi feita a técnica de três pinças para OHE em um simulador canino, confeccionado a partir de um animal de pelúcia com órgãos elaborados com gelatina, assim, nas etapas posteriores, houve a replicação do procedimento em cadáveres e animais vivos. Dessa forma, foram concluídos os questionários de avaliação da experiência de cada modelo.

Como resultado, o trabalho obteve uma aceitação de 90% dos acadêmicos que utilizaram os bastidores e o simulador canino, além disso, 65% dos alunos deixaram críticas positivas ao simulador canino. A conclusão foi que mais de 80% dos pesquisadores recomendariam o modelo para uso na graduação revelando que os protótipos favorecem a melhoria da qualidade de ensino e beneficia também os animais.

Repórter Júnior: Ana Esther Coelho

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