Entre o fone e o caos: o papel da música na mente jovem
Durante a oficina de Karaokê realizada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), adolescentes e jovens universitários se reuniram para cantar músicas de diferentes estilos e épocas. O microfone passou de mão em mão, e entre risadas e desafinações, um fenômeno curioso pôde ser observado: o poder da música em acalmar ou dar forma à mente caótica da adolescência. Cantar em grupo não é apenas diversão.
Para muitos jovens, a música funciona como um canal de expressão emocional e um espaço seguro para liberar tensões, frustrações e ansiedades típicas dessa fase da vida. Quando o mundo parece confuso, as melodias e letras ajudam a reorganizar os pensamentos, transformando o caos interno em harmonia sonora. Segundo psicólogos, a música estimula áreas do cérebro ligadas à memória, emoção e prazer, promovendo uma sensação de pertencimento e equilíbrio.
Em experiências como o Karaokê da UFMS, o adolescente encontra um meio de se expressar e, ao mesmo tempo, se conectar com os outros. No fim, cada nota cantada se torna mais do que som, é um passo em direção à compreensão do próprio caos interior.
Texto: Endrick Rauan de Oliveira Aquino (Repórter Júnior)

