As repercussões da pandemia de Covid-19 para a saúde mental do profissional de saúde

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Em tempos de combate ao covid-19, médicos e enfermeiros buscam cuidar da própria saúde física e mental causados pela pandemia Segundo Erik Brian Bregoci Silva apresentador desse projeto durante a semana do Integra UFMS 2022, desde o início da pandemia de covid-19, diversos profissionais da saúde vem demonstrando situações de medo, angústia, insegurança, entre outras mudanças constantes que tenham decisões decorrentes no dia a dia do profissional da saúde. Erik conta também as principais consequências dos profissionais estarem sob risco de saúde constantemente nos hospitais, medo de contaminação da doença, famílias perdidas que causam comoção entre os profissionais e a baixa saúde mental deles por conta de vários aspectos no decorrer dos dias. O profissional da saúde está na linha de frente do combate à Pandemia de coronavírus. É uma maneira de demonstrar apoio a quem mais precisa de ajuda, ao contrário do que é recomendado a maior parte da população em geral, não pode simplesmente se isolar e se expor à doença, para ajudar quem mais necessita, segundo Erik. É como se o profissional da saúde estivesse o tempo todo em uma trincheira, esperando o inimigo, só que não conseguimos ver o inimigo. Erik conta também o maior medo de quem trabalha nessa área da saúde é de não ter certeza se volta pra casa  ou ver alguém que amamos falecer por esse vírus, por conta da má gestão pública do hospital, como de não ter leitos suficientes para o paciente e vacinas atrasadas que podem salvar muitas vidas no mundo inteiro. Texto e foto: Lucas Silva de Moura – Repórter Júnior


Cinema como forma de aprendizado

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Projeto explica como uso de obras cinematográficas auxilia na formação de debates estudantis O projeto intitulado “PetMovies: o cinema como ferramenta de debate e reflexão” da estudante de Psicologia na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Thayna Bruna Ortiz Zorio, orientada pelo professor Luís Fernando Galvão, diverte os espectadores de sua pesquisa ao trazer o protagonismo estudantil em primeiro plano de forma descontraída. Divulgando debates e opiniões como forma de entretenimento. Thayna Bruna contou com a exibição de filmes e documentários para a abertura de discussões a respeito de variados temas, com enfoque em alunos do ensino médio de escolas públicas, sempre visando o combate à desinformação e à alienação. O estudo também exerceu atividades de forma remota no ano de 2021 por conta da pandemia de COVID-19, por meio de transmissões via plataforma Youtube, a acadêmica continuou engajada na propagação de conhecimento. Porém, suas ações já retornaram de forma presencial no ano de 2022. A universitária declarou interesse no trabalho pré-estabelecido por conta do ato de informar e conciliar ao máximo o ensino público de forma dinâmica presente nas ações do Grupo PET. “O cinema não é só sobre diversão, ele traz muito aprendizado. Tivemos que aprender a ter autonomia neste projeto, por sermos alunos de faculdade, aprendemos junto com os estudantes colegiais”, Relata Thayna. Portanto, a autora não acreditava na repercussão que seu trabalho iria causar. Com três edições feitas de modo virtual, as gravações contaram com até 4000 visualizações. A mesma diz que o procedimento auxilia no engajamento de estudantes na universidade, ampliando seu interesse. Agora, com a meta de aumentar ainda mais sua mecânica disciplinadora, Zorio apresenta animação e magnitude frente a continuidade de seu estudo. Texto e foto: Nathália Angelo Paschoarello – Repórter Júnior


O poder dos invisíveis dentro das relações escolares

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A importância de discutir e mudar o cenário de exclusão dentro das escolas A acadêmica Marielli Vilalva de Jesus de 27 anos,  juntamente com sua amiga Elenir de Oliveira Santos, são bolsistas do curso de pedagogia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em Corumbá, e apresentam o projeto “A invisibilidade nas relações de poder, com a finalidade de fazer com que os olhos se voltem para os invisíveis nas escolas, para construir um ambiente escolar melhor, realçando a importância deles dentro desse meio”.   A ideia do trabalho surgiu de um grupo de estudo sobre currículo de relações de poder do campus, coordenado pela professora Patrícia Teixeira, por meio de leituras, foi possível refletir sobre os excluídos na relação de poder dentro das escolas. Na pesquisa, utilizou como recurso metodológico uma revisão de literatura da obra de Foucault (2003), após análises, buscaram debater em relação ao poder hierarquizado em meio ao movimento escolar. “Devemos abrir os nossos olhos para os invisíveis, os  professores exercem poder sobre os alunos, o reitor sobre os professores, e tem aqueles que são privados de exercer o poder, como os estudantes, cozinheiros, pessoal da limpeza, nossos olhares têm que estar voltado para eles também”, afirma Marielli. A jovem finaliza dizendo que é necessário abrir espaços para que as escolas sejam mais participativas e democráticas.  O projeto  mostra que a cultura escolar não precisa ser necessariamente de disputa e disciplinas, mas de um exercício de poder de persuasão. Reconhecer todos os sujeitos e suas trajetórias, motivações e relevâncias é crucial para a construção de relações de poder e pode ser um ponto de partida para um ambiente escolar mais saudável e humanizado.  Texto e foto: Maira Luiza – Repórter Júnior


Capacitação de Agentes Comunitários de Saúde no manejo clínico da amamentação

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Projeto tem como iniciativa mostrar a importância da amamentação e seus benefícios por meio de método envolvendo trabalhadores da saúde Durante o terceiro dia do evento científico Integra na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Brenda Vital de Oliveira, acadêmica do curso de enfermagem apresentou  um projeto que aludia por entre iniciativas de capacitação de agentes de saúde, leva  ambos a praticarem visitas domiciliares e hospitalares e assim promover a mulheres o incentivo do aleitamento materno. O projeto criado pela Liga Acadêmica Multiprofissional de Aleitamento Materno (LAMAM), tem o intuito de estabelecer a prática da amamentação em Unidades Básicas de Saúde. Por meio de capacitações aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), temas como e por que amamentar, aprender a pega correta na hora da amamentação e o incentivo da doação de leite materno são um dos principais tópicos ensinados.  Brenda de Oliveira relatou que está preparando os ACS  para dar assistência às mulheres, não somente traz benefícios para o bebê como também para as próprias mães na prevenção contra o câncer e que além de conceder anticorpos ao bebe cria um vínculo entre mãe e filho. De acordo com a apresentadora do trabalho, os resultados estabelecidos no projeto  foram positivamente atrativos, fez com que os Agentes Comunitários de Saúde tirassem dúvidas e relatassem quais dificuldades as mães enfrentam. Texto e foto: Camily Benitez – Repórter Júnior  


A importância da educação menstrual nas escolas

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Projeto que leva a informação às escolas que sofrem da pobreza menstrual Com a dificuldade da acessibilidade dos itens básicos usados no período menstrual, o projeto “Educação Menstrual nas escolas uma ação conjunta entre a liga acadêmica multidisciplinar em saúde do adolescente e o coletivo elas podem”  esteve na feira do Integra no dia 26, quarta-feira, exibindo os problemas enfrentados por pessoas com útero em situações precárias. O projeto apresentado pela aluna Lívia Rodrigues Pereira, de 20 anos, acadêmica de farmácia ajuda com doações de kits menstruais nas escolas.  “Elas podem” é um grupo feminista do Mato Grosso do Sul que juntamente com a Liga Acadêmica Multidisciplinar em Saúde do Adolescente vão às escolas municipais localizadas em bairros periféricos em prol de esclarecer o tema para os estudantes e conscientizá-los em relação a educação menstrual. Elas iniciam o projeto lidando diretamente com os professores que têm contato com os alunos diariamente, tendo como finalidade capacitar educadores do ensino municipal para atender questionamentos e ajudar os seus estudantes sobre ciclos menstruais.  “No curso online se fala sobre ciclo menstrual e também explica sobre hormônios, tipos de absorvente, formas de coleta e descarte” diz Lívia. Levantar esse tema relevante ao ambiente escolar de periferia ajuda quem não tem acesso à informação ou condição de comprar o absorvente facilitando para que elas tenham um período menstrual digno.  Texto e foto: Anna Luiza Oliveira – Repórter Júnior


Felinos no campus

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Projeto voluntário de universitários tem o objetivo de cuidar, alimentar e castrar gatos abandonados no espaço da faculdade Ludmilla Melo Theodoro de Carvalho de 27 anos cursando medicina, participou da feira do integra no dia 25 de outubro, terça-feira, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul(UFMS). Apresentando “Proteção Felina na prática” um projeto que existe há 7 anos, o qual surgiu por conta da necessidade que os gatos passaram, com a má alimentação. O propósito dessa atividade é ajudar de forma voluntária os gatos, que com o decorrer do tempo foram aparecendo pelos campos, sem sinal de domesticação.  O projeto foi criado por uma professora que observou a quantidade de felinos na cidade universitária, por sempre questionar sua origem. Mesmo sendo considerado crime pela legislação brasileira, o abandono animal frequente desencadeou em uma vultosa quantidade de felinos nos corredores da UFMS.  A ração e água são trocadas diariamente pelos membros, a  parte dos cuidados para controlar a população é a castração gratuita, feita por alunos do curso de veterinária que ajudam também aplicando vacinas e medicação. Com a colaboração com o Centro de Castração de Zoonoses (CCZ) dentro da UFMS, além do Castramóvel, que atende a população carente fora do campus.  “A alimentação dos gatos é feita por meio de doação dos membros fazendo com que às vezes a conta de quilo de alimento não batesse com a quantidade necessária para a refeição de todos os gatos”, diz Ludmilla. O interesse dela em animais fez com que ela fosse atrás, fazendo parte no início de 2020, entrando em contato com o projeto. Sua meta é ter uma quantidade maior de arrecadação e de voluntários para o aprimoramento do trabalho. Visando sempre o bem e cuidado dos bichinhos.  Texto: Anna Luiza Oliveira – Repórter Júnior Foto: Dalton de Souza


Desigualdade social em meio a Literatura Poética

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A poesia como meio de reflexão sobre as discrepâncias da sociedade   A desigualdade social é algo comum de se encontrar no dia a dia, o acadêmico Aumary Roberto dos Santos Miranda, de 25 anos e estudante de letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no segundo dia do Integra 2022 adota como tema central, no segundo dia do Integra UFMS 2022 um trabalho sobre o livro da escritora Evaristo, Olhos d’água. Seu principal objetivo é divulgar a obra da autora, reforçando essa leitura que tem um forte teor de discussão social. Olhos d’água é um livro de contos que foi lançado em 2014, apresenta uma coletânea de contos que mostra como um determinado ambiente pode influenciar no desenvolvimento de uma pessoa ou grupo. A história retrata muito o cenário do país atualmente, como a pobreza, desigualdade, feminicídio e a violência urbana acontecem na atualidade.   “Quando a gente faz essa leitura, estamos olhando-a com um novo olhar, evidenciando a importância da escrita”, relata o estudante. Amaury compara a escritora Evaristo com a escritora mexicana Glória Anzaldúa, autora de “Borderlands/La frontera: The New Mestiza” (1987), pois as duas de um dia para noite viram suas casas deixarem de existir por decreto.   O projeto traz esse debate e faz as pessoas pensarem a respeito da desigualdade de oportunidades presente na vida dos sujeitos, cuja vida é encerrada na fronteira, seja ela física ou epistemológica. Através da escrita da Autora, é possível refletir sobre esses problemas que geralmente atravessam a vida e o cotidiano do ser envolvido.  Texto e foto: Maira Luiza Weiler Rodrigues – Repórter Júnior  


Projeto fala sobre vínculo professor e aluno no processo de ensino

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O impacto do vínculo professor e aluno no processo de ensino e aprendizagem é um projeto que foi apresentado durante a semana do Integra UFMS por Fabio Mazziero Jr e fala de como o convívio entre professores e alunos se faz pertinente e adequado na discussão de como é possível fazer a interação em sala de aula. Fábio conta que a comunicação influencia na trajetória escolar do aluno e mais ainda nos que estão no ano inicial do ensino fundamental, porque é nessa fase da vida que os estudantes vêm adquirindo valores e conhecimentos prévios sobre os assuntos da escola e do mundo. Segundo Fabio, a ligação entre os alunos e os professores pode vir a se tornar o mecanismo pelo qual possibilita a ação de educar, ultrapassando a função de medir conteúdos didáticos e possibilitando aos educadores a apreensão de valores essenciais para a própria vivência entre eles.  O objetivo do projeto é demonstrar que mais do que ensinar conteúdos, é necessário que o educador ofereça ao aluno, possibilidades para se alcançar o conhecimento, de forma que o clima educacional seja feito por ações que promovem  o aluno como sujeito ativo e atuante do processo ensino aprendizagem. As conclusões do trabalho falam sobre como a relação entre alunos e professores passou a ser notória e discutida atualmente. Com o tempo o fator afetivo passou a ser primordial para a aquisição do conhecimento, principalmente na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, sendo que nesta idade, o estudante está se desenvolvendo e construindo sua mentalidade enquanto jovem.  Texto: Lucas Silva de Moura – Repórter Júnior


Relação das mídias sociais com o protagonismo estudantil

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Projeto explicita a importância da repercussão midiática frente os ensinamentos da luta estudantil O projeto realizado pela estudante de psicologia Ellen Eduarda Pironcelli, da  Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), orientada pelo professor Alberto Mesaque Martins, estabelece uma percepção contemporânea e objetiva a respeito da utilidade das mídias sociais como ferramenta de aprendizado e auxílio geral. Com a expansão tecnológica presente em todas as vertentes atuais, a acadêmica desenvolve a precisão do mesmo no alcance estudantil. Ellen Eduarda também é Diretora de Comunicação da Liga Acadêmica em Psicologia da Saúde (LAPS), a mesma utilizou da virtualização de suas ações via Instagram, Facebook e Youtube para potencialização da organização estudantil, abordando temas crítico-sociais e de Saúde Coletiva. O engajamento também contou com a divulgação via televisão, emissoras de rádio e a criação de uma cartilha informativa consoante com o tema. O interesse de Pironcelli veio após ter contato direto com a LAPS e sua motivação se encontra na chance de incentivar e dar mais luz às ligas universitárias, com o propósito de alcançar novas pessoas. “A LAPS é composta, em sua maioria, por alunos. Então a parte mais importante deste projeto foi observar as conquistas que nós, estudantes, conseguimos cumprir”, relata a acadêmica. Entretanto, Ellen apresentou admiração frente aos resultados. As mídias sociais da LAPS demonstram frequente aumento em números de engajamento, chegando até 1180 seguidores em sua conta do Instagram com comoção na recente repercussão do Plantão Psicológico, divulgado pela liga. A autora sinaliza ânimo com o projeto e pretende dar continuidade ao mesmo, com planos de participar novamente do INTEGRA UFMS, local de apresentação de sua pesquisa.  Texto e foto: Nathália Angelo Paschoarello – Repórter Júnior


Leitura nunca é demais

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Projeto tem o intuito de aproximar as pessoas do mundo literário  “Por que ler nunca é demais” é um projeto que foi criado em 2019 pela coordenadora Janete Rosa da Fonseca, e está sendo apresentado pela estudante de pedagogia Alessandra Costa no segundo dia do Integra da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. O objetivo principal é realizar clubes literários e com isso incentivar não só acadêmicos da universidade mas também a população como um todo a se aproximar da leitura. Alessandra conta em uma entrevista a importância e finalidade do tema. “O projeto desenvolve o hábito da leitura através de estratégias desenvolvidas pelo Clube Literário que trás o interesse e desperta o conhecimento através dos livros”, afirma a acadêmica  O projeto visa efetuar uma leitura aprazível e tênue, e  assim, de forma híbrida os participantes do clube literário realizam argumentações sobre determinadas obras, adquirindo uma boa escrita e comunicação. A apresentadora do projeto diz que leitura nunca é demais porque depende dela para tudo, um grande número de pessoas começaram a fazer parte do Clube de Livros e além de aprenderem, foram transformados.  Texto e foto: Camily Benitez – Repórter Júnior


INTEGRA 2023

Realizado desde 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas a Programa Institucional de Bolsas da Iniciação Científica (Pibic), Programa Institucional de Bolsas da Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Educação Tutorial (PET), Extensão Universitária (Enex) e Empresas Juniores da UFMS e a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS).

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