Manufatura Enxuta na América Latina é alvo de pesquisa no campus de Paranaíba

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O objetivo do trabalho realizado pela aluna Moliana Porato, é levantar o estado da arte do tema produção enxuta na América Latina. Para tanto, foi realizado um levantamento de todos os artigos que tratavam do assunto na base de dados do Scopus – banco de dados de resumos e citações de artigos para jornais/revistas acadêmicos. A partir das análises foi possível levantar futuras agendas de pesquisas, como: verificar, empiricamente, a relação entre a manufatura enxuta e outros conceitos, verificar a influência da produção enxuta no desempenho operacional e ambiental de empresas de outros setores industrias, entender “como” e “por quê a liderança e a cultura organizacional influenciam a implantação da produção enxuta e identificar quais são as práticas associadas a produção enxuta que mais influenciam o desempenho operacional e ambiental das organizações. Moliana diz ter se interessado por esse assunto, por ser algo muito discutido e estudado na área de administração, onde o principal foco, de acordo com a aluna, é minimizar os desperdícios na área da administração. Além disso, Moliana diz que esse assunto também é importante para a área sustentável, pois contém práticas que diminuem os impactos ambientais, trazendo uma gestão mais sustentável. Algo que para a aluna é de extrema importância, e fez com que aumentasse seu interesse por essa área de estudos.         Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Projeto promove manifestações artísticas no campus de Paranaíba

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A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul vai além do ensino em salas de aulas e possibilita para os acadêmicos vivências práticas e culturais. É exemplo o projeto “Balaio Cultural: atividades artísticas no CPAR” desenvolvido em 2018, com o objetivo de proporcionar à comunidade universitária e regional, contato com diferentes manifestações culturais de artistas locais, através de exposições e apresentações, abertas ao público, no espaço da universidade. Esse ano os resultados alcançados serão apresentados durante o Integra, para a comunidade acadêmica.  Milton Cesar, aluno de Administração, participou do projeto e vai apresenta-lo durante o evento. Para o aluno, as atividades atingem positivamente toda a comunidade de Paranaíba, pois permite o acesso a manifestações culturais, antes inexistentes na localidade. O discente diz que a adesão ao projeto foi muito boa, todos os alunos participaram e um grande número de pessoas da comunidade visitou a universidade durantes as atividades realizadas. Milton relata que o projeto proporcionou uma maior integração entre os participantes da universidade e da cidade, sendo esse mais um ponto positivo desse projeto.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Turismo da Base Comunitária em Bonito é tema de pesquisa de alunos da UFMS/CPAR

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O Turismo de Base Comunitária (TBC) se caracteriza por um modelo em desenvolvimento centrado nos recursos naturais, humanos e de infraestrutura de uma localidade, a partir da valorização cultural. Já os Negócios de Impacto Social (NIS) são organizações que tem por objetivo solucionar demandas comunitárias, através da oferta de produtos ou serviços que priorizam o lugar, a conservação ambiental e a identidade cultural. Esses dois conceitos serviram de base para a pesquisa de João Pedro Ferraz e Fernanda Sápia.  A discente Fernanda buscou estudar o Turismo de Base Comunitária através de uma análise a partir das perspectivas dos Empreendedores Sociais de Bonito/MS, esses por sua vez focalizam a inovação social a partir de estratégias de atuação da comunidade, do governo e da esfera privada. Dessa forma o objetivo do trabalho é analisar os NIS e o potencial de desenvolvimento da base a partir dos empreendedores sociais de Bonito/MS. Através da análise de dados a discente observou que os NIS consideram importante o TBC e vislumbram ações em conjunto, porém, atualmente não ocorrem de forma estruturada. De acordo com esse estudo o TBC pode potencializar a resolução de problemas sociais de Bonito/MS tendo os NIS como parceiros. Sendo assim, essa pesquisa pode ajudar a pensar em soluções que melhorem essa relação entre os NIS e o TBC dessa comunidade.  O aluno João Pedro analisou os atores e as ações do ecossistema do TBC a partir dos Negócios de Impacto de Bonito/MS, que buscam criar segmentos empresariais com o objetivo de promover soluções sociais para pessoas de baixa renda. Identificou-se na pesquisa quatro ações: Negócios de Impacto, Instituto Família Legal, Instituto Visão de Vida e Casa do Vidro, que possuem um vínculo com os principais atores do ecossistema a Secretaria de Turismo e Secretaria de Assistência Social. As atividades articuladas entre os atores do ecossistema, que vai além dos citados, podem beneficiar o desenvolvimento comunitário, envolvendo o turismo, os negócios de impacto e a comunidade, ou seja, o TBC em Bonito-MS. Contudo, o que se pode ver nesse trabalho são ações isoladas em uma localidade que tem muito potencial para o desenvolvimento do TBC. João Pedro diz que esses estudos representam um diferencial dentro da área da administração, para o discente “os estudos dentro dessa área possuem uma tendência a serem técnicos, a busca por melhoria em produção e imagem das empresas são exemplos de pesquisas típicas. Nesse sentido, um estudo socioambiental, como esses, busca por melhorias e desenvolvimento comunitário e ambiental, o que beneficiará também empresas, aumentando empregos e melhorando condições de vida”. Em relação ao impacto dessas pesquisam em Bonito/MS, o discente diz que a cidade sobrevive do turismo, que tem um potencial para um desenvolvimento da sociedade, gerando emprego e estabilidade. Porém, segundo ele “na comunidade a realidade traz um turismo de elite, com preços altos, onde o cidadão bonitense não desfruta, ou mesmo não conhece as próprias belezas da região”. De acordo com João Pedro o TBC é importante pois “busca desenvolver um modelo turístico em que a comunidade se una, com apoio e sustento do poder público e privado, visando utilizar valores socioambientais como meio de turismo, respeitando a diversidade e o meio ambiente, e desenvolvendo a comunidade”.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Aluna desenvolve pesquisa de atendimento psicológico domiciliar em Paranaíba

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O atendimento domiciliar como modalidade em expansão na Psicologia carece de diretrizes teórico-metodológicas suficientes para o desenvolvimento de intervenções psicológicas em domicílio, em especial, nas políticas de saúde. Com base nisso, a pesquisa “Contribuições do Materialismo Histórico-Dialético para o atendimento psicológico domiciliar na Atenção Básica”, busca sistematizar uma proposta de atuação da psicologia no atendimento psicológico domiciliar, com enfoque sócio familiar na Atenção Básica, a partir dos aportes do Materialismo Histórico-Dialético.  Gabriela Del Negri, autora do trabalho, diz que se interessou por esse assunto através de uma experiência de Estágio Obrigatório em Psicologia e Processos de Saúde, onde a aluna teve a oportunidade de atuar em Unidades Básicas de Saúde, juntamente com os Agentes Comunitários, onde eram feitas visitas domiciliares e ofertado ações em saúde mental. A estudante relata que, “devido à carência de bases teóricas e metodológicas que direcionassem a execução das visitas domiciliares, passei a estudar o método materialista histórico-dialético, que embasa a psicologia histórico-cultural, para assim sistematizar uma proposta de intervenção em domicílio a partir dele”.  A acadêmica diz que o diferencial dessa pesquisa é justamente a oferta de uma proposta de atendimento psicológico domiciliar para a Atenção Básica, a partir do método materialista histórico-dialético, algo não muito estudado na Psicologia como um todo. Para ela “esse tipo de fundamentação é necessário com vias à superação do modelo clínico-individualista e organicista, que ainda impera na abordagem das queixas de sofrimentos e da sintomatologia psiquiátrica, ou seja, que ainda impera no modelo de cuidado em Saúde Mental como um todo”.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Alunos de Paranaíba apresentam resultados de projeto criado para melhorar coleta de lixo da cidade

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A Prefeitura de Paranaíba, a Cooperativa Recicla Paranaíba (COOPERA) e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul firmaram parceria para realizar coleta seletiva na cidade de Paranaíba, e terão os resultados dos projetos apresentados para a comunidade acadêmica durante o Integra. Essa história começa quando o curso de Administração da UFMS/CPAR participou da criação da cooperativa e durante alguns anos desenvolveu projetos com a COOPERA, mas teve suas atividades encerradas. Porém, em 2017 os cooperados procuraram a UFMS/CPAR para retomar as ações de apoio, simultaneamente a prefeitura iniciou a elaboração do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que implantaria a coleta seletiva no município com destinação dos materiais recicláveis para a COOPERA. Um dos objetivos do apoio realizado pela universidade foi o de fomentar parcerias e consequentemente, melhorar as condições de trabalho da cooperativa. Foram marcadas reuniões regulares da diretoria da Recicla Paranaíba e representantes do poder público, com objetivo de planejar e efetivar ações junto com a equipe extensionistas. A aluna Mariana, responsável por apresentar o trabalho este ano, diz que a principal contribuição da Universidade foi “deixar os cooperados a par de leis que os priorizem em relação ao setor público, além de estimular o cooperativismo e contribuir para a gestão da cooperativa”.  A acadêmica diz que essa parceria entre Prefeitura e Coopera, não existiria sem o apoio da universidade. “A UFMS impacta positivamente a vida desses cooperados, pessoas simples, que buscam na cooperativa tirar seu sustento e obter inclusão social”, relata.  Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).  


Acadêmica de Farmácia apresenta pesquisa sobre efeitos do perclorato de sódio no organismo

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A acadêmica Julia Esmerino, do curso de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição, apresentará no Integra UFMS uma pesquisa sobre os efeitos do perclorato de sódio no organismo. A substância está amplamente distribuída no ambiente e pode ser consumida através de água e alimentos contaminados. Julia explica que o perclorato interfere na absorção de iodo e há estudos que apontam relação entre hormônios tireoidianos e sistema colinérgico no sistema nervoso central. O trabalho “Exposição de ratas gestantes ao perclorato de sódio e investigação da atividade da enzima AChE em estruturas encefálicas da prole das duas primeiras gerações” teve início em abril de 2018, sob orientação do docente Jeandre Augusto dos Santos Jaques, do Instituto de Biociências. A principal finalidade é investigar se o perclorato interfere na atividade da enzima acetilcolinesterase, que hidrolisa a acetilcolina, um neurotransmissor do SNC. “Essa pesquisa pode contribuir na vida das pessoas porque todos estamos sujeitos a uma ingestão de perclorato, e ela acabou mostrando que não há uma preocupação em curto prazo, em relação ao sistema colinérgico, uma vez que não há uma diferença significativa na atividade da AChE. Apesar de isso não anular os riscos dessa ingestão em relação à absorção de iodo e atividade dos hormônios tireoidianos”, conclui. Texto e foto: Rafael Cogo


Monitores acompanham preparativos para Reunião da SBPC

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A 71ª Reunião Anual da SBPC conta com a participação de mais de 400 monitores acadêmicos da UFMS e das instituições parceiras. Esta equipe foi preparada para apoiar os participantes que virão prestigiar o evento durante os dias 21 a 27, guiando-os na localização das atividades, na exposição das pesquisas, rodas de conversas, palestras, minicursos e outros. A acadêmica Stephanie Santos, da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia participa da Reunião da SBPC como monitora bolsista responsável pelo Integra UFMS. Para ela, que acompanha a organização da maior Feira de Ciências da América Latina, o envolvimento dos monitores garante a eles conhecimentos que contribuirão com sua formação. “Como acadêmica e monitora tem sido de grande importância a participação neste evento, uma oportunidade de conhecer as pesquisas que são desenvolvidas em todos os campi”. As apresentações dos trabalhos selecionados para o Integra UFMS acontecerão entre os dias 22 a 26, das 16h às 18h, no Ginásio Moreninho. Nos dias 22 e 23, serão expostos os trabalhos de Ciências Humanas, Sociais, Linguística, Letras e Artes; nos dias 23 e 24, de Ciências Biológicas; nos dias 24 e 25, os de Saúde; e nos dias 25 e 26, os de Agrárias, Exatas e Engenharias. Texto e foto: Rafael Cogo


Usos da cultura helênica no município de Três Lagoas é tema de pesquisa

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Usando o passado para compreender o presente e o mundo que nos cerca, o acadêmico do curso de História do Campus de Três Lagoas (CPTL), Sávio Maia, desenvolveu a pesquisa “Grécia antiga e usos do passado”, vinculada ao Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC), com o apoio do CNPq. Orientado pelo professor, Leandro Hecko, os resultados obtidos até o momento serão expostos no Integra UFMS, evento que reunirá pesquisadores e acadêmicos com o intuito de contribuírem com a divulgação científica. O acadêmico estuda a arquitetura grega, assim como o emprego dela em diversos períodos da história até os dias atuais, incluindo os processos de ressignificação de traços arquitetônicos gregos que perpassaram os séculos. O objetivo é identificar a arquitetura helênica atualmente e encontrar as motivações, conscientes e inconscientes, além das mensagens transmitidas por meio da aplicação. O interesse do estudante por arquitetura e os estudos de seu orientador, voltados para a cultura grega, resultaram na idealização do projeto. Inicialmente, o intuito foi entender as cidades gregas, suas estruturas e construções por meio de plantas das cidades e planos urbanísticos, sem relacionar com o tempo presente. Depois, foi realizada uma busca por construções que fizessem referência a arquitetura grega no município de Três Lagoas, na tentativa de compreender as intenções e motivações de tais usos. Os achados, resultados da busca urbana, foram, entre outros, o prédio comercial que visando a atração do público para consumir, tem em sua fachada as características de um templo grego, ordens gregas em frente a um escritório de advogados no centro da cidade, em que o intuito é legitimar a função exercida e dar credibilidade aos serviços oferecidos, além dos centros maçônicos em que foram observados traços gregos em suas construções, nesse caso, de maneira consciente, devido ao passado e a história do grupo. “A gente relacionou como no passado eles usavam disso, desse ideal e dessa linguagem clássica e como isso ocorreu ao longo do tempo” explica Sávio. A arquitetura modifica a rotina da população, transforma rotas e atrai olhares, logo, é parte da cultura de um povo e desperta sentimento nas pessoas. Sávio afirma estar otimista para o Integra desse ano, principalmente pelo evento estar conectado às atividades da SBPC, evento científico nacional de destaque que oportuniza o compartilhamento de pesquisas. “Acho que é um bom momento para se reforçar que existe produção acadêmica nos campus mais afastados do Brasil, que não são somente os eixos Rio de Janeiro e São Paulo que pesquisam e possuem fontes, pelo contrário, em todo lugar do País tem gente fazendo pesquisa de boa qualidade”, ressalta o acadêmico. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).


Acadêmica de Letras apresenta análise crítica dos livros didáticos da rede pública no Integra UFMS

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A pesquisa “Uma análise discursivo desconstrutivista do discurso político educacional em livros didáticos para o ensino de língua materna”, realizada pela acadêmica Maressa Garcia, do curso de Letras do campus de Três Lagoas (CPTL), será apresentado no Integra UFMS 2019. Realizada desde 2018 e vinculada pelo Programa de Iniciação Cientifica Voluntária, a pesquisa é orientada pela professora Silvelena Cosmo Dias, que fora orientanda da referência em análise de discurso no Brasil, a professora Maria José Rodrigues Faria Coracini. Inicialmente, a proposta surgiu devido a afinidade da acadêmica com o estudo da linguística e principalmente a análise do discurso. Essa temática se desmembra em correntes e para sua pesquisa, Maressa optou pela francesa, caracterizada pela visão crítica e o ato de problematizar o texto, sem concluir ou constatar fatos. Para essa atividade foi escolhido o livro didático de Língua Portuguesa disponibilizado pela rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul para os anos de 2018, 2019 e 2020. O objetivo é analisar e problematizar recortes referentes à violência contra a mulher, com o intuito de questionar o discurso político-pedagógico do livro. “O intuito do Estado e da escola não é formar o aluno cidadão para não cometer violência contra a mulher, não roubar, não matar e não discriminar ninguém por causa de gênero e de raça? Então, esse é o papel da escola e do ensino, contudo o livro didático é contraditório” explica Maressa. Logo, os trechos selecionados questionam sobre a função do material disponível, que em tese deveriam conscientizar, mas, na prática, reafirmam o discurso contra a mulher, enraizado há anos na sociedade. A pesquisa observa a linguagem, as intenções e pormenores muitas vezes não debatidos, mas inseridos em exercícios e textos lidos em sala de aula. A linha tênue entre o que se deve transmitir e o que realmente é perpetuado nas entrelinhas se tornou objeto de estudo da acadêmica. Foram feitas pesquisas bibliográficas sobre o tema e a corrente utilizada, passando pela fase de leitura e fichamento dos documentos sobre o assunto. Posteriormente, foi realizada a fase de “coleta de corpus”, em que a acadêmica se locomoveu a escola, selecionou o livro didático e recortou trechos discursivos voltados para a temática da pesquisa. Por o fim, estão sendo realizadas análises em que ocorre a combinação entre preparação teórica e a prática. “Eu faço essa problematização para a gente refletir, enquanto docente, professor, acadêmico e enquanto cidadão, qual é o papel da escola e qual é o papel do livro didático na sociedade. Então, será que é o papel do livro didático criar essa conscientização de uma forma mais efetiva contra o discurso da violência doméstica?”, questiona Maressa. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


Representatividade da antiguidade grega na arte é tema de projeto desenvolvido em Três Lagoas

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O Integra UFMS será realizado juntamente a 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC), de 21 a 27 de julho, e a estudante do curso de História do Campus de Três Lagoas (CPTL), Amanda Rocha, irá apresentar o projeto “Grécia antiga e os usos do passado: a Cultura Helênica na arte renascentista”, orientada pelo professor Leandro Hecko. A proposta inicial do projeto surgiu da afinidade de Amanda com a antiguidade clássica e produções artísticas. Devido a essa aproximação, a acadêmica foi convidada para participar do programa de iniciação científica voluntária, com a finalidade de estudar sobre os temas. Primeiramente foram feitos leituras e fichamentos de obras de referência na historiografia acerca dos assuntos: transição do feudalismo para idade moderna, renascimento, arte no renascimento, divindades gregas e classicismo. Dessa maneira, foi possível sistematizar brevemente a produção acerca dos interesses da pesquisa, delimitando o objeto de estudo. Posteriormente, a acadêmica, utilizando de seus conhecimentos tecnológicos, organizou em um banco de dados com mais de 70 iconografias da Grécia antiga e mapeou e inventariou cerca de 35 pinturas renascentistas que se inspiraram nos elementos da cultura helênica, tendo em vista analisar semelhanças e referências gregas nas obras renascentistas. O renascimento foi um movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XIV, uma das características marcantes desse período foi à transformação na maneira de pensar, essa ocorreu em um contexto de preocupações políticas, sociais e econômicas. Nos séculos XIV e XV alguns fatores cominaram na crise do sistema feudal, alguns desses relacionados à questão agrícola, alterações climáticas que ocasionaram nas quedas de produtividade e assim elevando os preços dos alimentos, a fome, epidemias como a peste negra, a guerra dos cem anos (1337-1453), elevaram os índices de mortalidade em grande parte da Europa, todos esses fatores colaboraram para tamanha amplitude e complexidade dessa fase que resultou no homem moderno. Assim, o antropocentrismo, racionalismo, humanismo, individualismo e o uso da ciência fizeram com que houvesse uma aproximação maior com as referências helênicas, já que estas representavam e expressavam naturalidade, equilíbrio, poder, beleza e racionalidade, explica Amanda. Isso resultou em produções artísticas com elementos da mitologia grega, novas concepções matemáticas e preocupações científicas em torno de detalhes, demonstrando a singularidade do movimento renascentista. Em linhas gerais, o objetivo da pesquisa é evidenciar a importância dos usos do passado feitos no renascimento e destacar a arte em suas múltiplas linguagens como fonte histórica e possibilidade para a pesquisa e ensino de História. O projeto terá mais um ano de desenvolvimento, ampliando as interpretações das pinturas e no Integra UFMS serão apresentados os resultados obtidos na pesquisa e as conclusões alcançadas. Por: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).


INTEGRA 2023

Realizado desde 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas a Programa Institucional de Bolsas da Iniciação Científica (Pibic), Programa Institucional de Bolsas da Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Educação Tutorial (PET), Extensão Universitária (Enex) e Empresas Juniores da UFMS e a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS).

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