Panorama aponta nível de sustentabilidade na construção de edifícios em Campo Grande

Postado por: Ana Klara Tortoza Deleprani

Um tema indispensável em qualquer ramo atualmente é a sustentabilidade e na construção civil não é diferente. Em razão da grande quantidade de resíduos e materiais que são reproduzidos nos canteiros de obras e dos prejuízos ao meio ambiente em atividades de extração de matérias-primas, o alto consumo de energia elétrica e água representam  desafios que as empresas desse ramo têm que enfrentar para diminuir os impactos ambientais durante suas atividades laborais.

Pensando nesse assunto, os estudantes Bianca Cristina Alves e Arthur Santos Silva, do curso de Engenharia Civil, realizaram o estudo “Panorama da sustentabilidade na construção de edifícios em Campo Grande – MS”, tendo como objetivo traçar um panorama no setor da construção civil na capital do estado de Mato Grosso do Sul em relação aos conhecimentos de sustentabilidade, analisando as práticas utilizadas por médias e grandes construtoras locais e verificar a existência de uma correlação entre o perfil socioeconômico da empresa e suas estratégias sustentáveis.

O estudo foi realizado em quatro etapas: identificação de construtoras de obras de edificações, elaboração de questionários, coleta de dados e análise de dados. A pesquisa também foi realizada no Sindicato de Classe Sinduscon-MS e em vários websites em busca de médias e grandes construtoras de Campo Grande. O questionário respondido pelas empresas, com perguntas objetivas e subjetivas, serviu para análises de estratégias sustentáveis e dados das construtoras. Os resultados foram abordados em gráficos, tabelas e/ou transcritos.

De acordo com os resultados, o desenvolvimento sustentável é algo ainda recente em Campo Grande e as técnicas adotadas pelas empresas se mostraram comuns e pouco visionárias para atingir um alto grau de sustentabilidade. “Através do estudo é possível visualizar que ainda é recente o baixo investimento em conhecimento sustentável em Campo Grande. De forma genérica, as empresas não estão preocupadas em aprimorar suas técnicas em seus empreendimentos”, afirma Bianca.

 

Texto: Lidiane Antunes – Estagiária da Agecom

 

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