União entre Matemática e Pedagogia é explorada por estudante do campus de Três Lagoas
Interessado em apresentar a criação e desenvolvimento do DIMAT – Grupo de Estudos e Práticas de Didática da Matemática, o acadêmico Gerson Farias, bolsista do Grupo PET – Conexões de Saberes Matemática do Campus de Três Lagoas (CPTL), desenvolveu o projeto “Proposta de trabalho para futuros professores de Matemática e Pedagogia: educação matemática como denominador em comum”, orientado pelas professoras Eugenia Brunilda e Andressa Florcena Gama. O trabalho será apresentado na terceira edição do Integra UFMS, em Campo Grande.
O DIMAT, começou informalmente em 2018 e a partir das reuniões foi construído coletivamente um projeto de ensino, que foi cadastrado oficialmente no primeiro semestre de 2019. O projeto tem oportunizado encontros entre acadêmicos e professores dos cursos de licenciatura em Matemática e Pedagogia, visando as trocas de saberes pedagógicos e específicos dentro da área de Educação Matemática.
No Integra UFMS serão expostos resultados das reuniões realizadas pelo grupo e seus estudos multidisciplinares voltados para assuntos de interesse comum a acadêmicos e professores dos cursos de Pedagogia e Matemática, por meio da leitura, discussão de textos e rodas de conversa.
Paralelo a essa iniciativa, o acadêmico também desenvolve o projeto “Poliedros Platônicos e suas abordagens em sala de aula” que está incluso nas apresentações da 71ª Reunião Anual da SBPC, maior feira científica da América Latina, que ocorrerá em Campo Grande esse ano. O projeto foi realizado durante a matéria Prática de Ensino de Matemática V, em que Gerson desenvolveu uma metodologia alternativa para o ensino dos poliedros regulares.
Foram construídos sólidos platônicos com jujubas, palitos de dente e posteriormente planificados por meio do GeoGebra, software gratuito de matemática dinâmica que junta geometria, álgebra e cálculo, desenvolvido para aprendizagem e ensino da matemática nas escolas. Dessa forma, o estudo de uma matéria considerada complexa, se tornou dinâmica e palpável, unindo a construção dos sólidos pelos estudantes e a visualização deles de maneira computacional.
“As expectativas para o Integra deste ano são altas. Toda vez que vou para um evento do meu interesse, busco encontrar ganchos que serão importantes para o meu futuro e para a minha formação, porque lá consigo fazer contatos, interagir com diversas pessoas e conhecer inúmeras pesquisas, surgindo novas ideias e aguçando a criatividade. Assim, a visão do tripé ensino, pesquisa e extensão da Universidade é ampliada”, afirma o acadêmico.
Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).