Ontem, segunda-feira (22), acadêmicos apresentaram pôsteres no Ginásio Moreninho, explicando sobre a cultura grega e sua influência atualmente. Os acadêmicos Amanda Rocha e Sávio Maia explicam que os motivos da cultura grega ser tão presente são o uso antigo dessa filosofia e a arte, por ser uma maneira de viver que muitas pessoas se identificavam ou influenciavam a própria população no mundo antigo. O cinema e o teatro que se têm hoje são elementos da Grécia, adaptados para nossa realidade. O uso das estátuas e das arquiteturas do Império Romano são exemplos característicos que tocaram outras populações. E também em decorrência da apropriação da cultura do povo grego, e por conta de sua influência e domínio sobre a Europa. Apesar de ser uma das culturas mais antigas, ela foi trazida a nós dentro do período colonial. A amostra faz parte de uma das muitas no Integra UFMS, que ocorrem até sábado (27). Texto: Alison Lima e Miguel Ângelo Oliveira de Almeida (3° Ano Ensino Médio – Repórteres Juniores)
A acadêmica do curso de Matemática, do campus de Três Lagoas, Jéssica Soares de Souza desenvolve o projeto intitulado “Uma aventura de Alice: resolvendo enigmas através da lógica” em conjunto com os estudantes e o “O enigma mais difícil do mundo”, ambos orientados pelo professor Dr. Alan. O primeiro será apresentado na terceira edição do “Integra UFMS”, enquanto o segundo faz parte da amostra de projetos da SBPC em sua 71ª edição. Os projetos visam estudar a lógica e tabela verdade por meio de enigmas, pois o assunto em questão não faz parte da grade de ensino de Mato Grosso do Sul atualmente, e alguns estados nunca incluíram o assunto no currículo escolar, além de ser essencial para vestibulares e ENEM, assim como concursos, também é importante para a formação dos futuros professores de Matemática. “Esse trabalho foi pensado em como trabalhar lógica com os alunos de colegial e até mesmo os primeiros anos do nosso curso, porque é uma área que costuma ter muitas dificuldades, muitas reprovações e os alunos não gostam. Então eu achei na lógica um jeito curioso de abordar o assunto, além de ser uma forma do aluno se divertir” explica Jéssica. Contudo, a defasagem deixada pelo Ensino Básico faz com que a matéria se torne complexa e os estudantes desistam ou não conquistem a aprovação, resultando em altos índices de evasão no Ensino Superior e a completa falta de conhecimento em outros níveis de ensino. Assim, observando essa necessidade a pesquisadora, durante seus estudos, entrou em contato com o enigma “Uma aventura de Alice” e percebeu que por meio da lógica e tabela verdade há a possibilidade de solucionar o desafio. Assim, com essa experiência Jéssica encontrou uma oportunidade de ensinar a matéria difícil para muitos e desvalorizada pela grade, tanto aos alunos do Ensino Médio, quanto aqueles que cursam Matemática na UFMS de Três Lagoas. Primeiramente, foram estudados textos que tratam sobre a temática escolhida, posteriormente os enigmas foram solucionados e após obterem os resultados, os autores iniciaram tentativas sobre como solucionar os enigmas utilizando o método da tabela verdade. Para isso, os textos foram reescritos, simplificados, foram feitas algumas modificações nas perguntas dos enigmas e por fim testes foram aplicados nos estudantes do curso de Matemática para confirmarem a real possibilidade da utilização do método em sala de aula. Futuramente, Jéssica pretende planejar uma oficina sobre o tema para levar a ideia ás escolas do município de Três Lagoas e as salas do primeiro semestre de Matemática da UFMS/ CPTL. As expectativas de Jéssica estão cada vez maiores para o “Integra UFMS”, pois ela tem acompanhado o evento desde sua primeira edição e espera que nesse ano, especialmente com a ocorrência da SBPC, seja rico em conhecimento, pesquisas e integração entre estudantes e pesquisadores de diversas regiões do Brasil, inclusive ela que representa Três Lagoas. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
O Integra UFMS é o destino de grande parte das pesquisas realizadas nos câmpus da UFMS, por ser a oportunidade de socializar e trocar ideias e resultados alcançados nas pesquisas desenvolvidas e em desenvolvimento. O curso de História em Três Lagoas promove e incentiva os estudantes a pesquisarem e adentrarem o universo disponível das ciências humanas e será no mês de julho, em Campo Grande, que os estudantes apresentarão os frutos desse trabalho contínuo. A acadêmica Andressa Araújo desenvolve o estudo “Os Cayapó e o imaginário construído: entre a violência e a resistência pelos caminhos do sul ao norte de Mato Grosso (séculos XVIII e XIX)”, orientado pela professora Maria Celma Borges. O objetivo é analisar o possível imaginário construído acerca dos povos originários da etnia Cayapó, assim como seus encontros e desencontros com as administrações colonial e imperial. A pesquisa estuda fontes sobre os caminhos das monções – relatos de monçoeiros e relatórios de província – que ligavam o sul ao norte do Mato Grosso de 1719 até meados do século XIX. O estudo visa compreender se os Cayapó eram, de fato, guerreiros, perigosos e vingativos ou se parte dessa visão pode ter se dado pela criação intencional de um imaginário que legitimasse o uso de violência contra essa etnia, explica Andressa. O estudante Marcos Almeida é autor da pesquisa “As relações de trabalho nos campos do sul de Mato Grosso: a Lei de Terras de 1850 e seus impactos na sociedade de Sant’anna do Paranahyba”, vinculada ao Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC) e também orientado pela professora Maria Celma. O projeto visa analisar, por meio de correspondências oficiais entre presidentes da Província de Mato Grosso e os poderes locais, os impactos causados no processo de ocupação das terras em Sant’Anna do Paranahyba após a vigência da Lei de Terras na região. A análise abarca, principalmente, as consequências advindas da lei nas formas de trabalho estabelecidas entre os pobres, livres e fazendeiros, relata Marcos. O curso de História valoriza a história local e seus impactos sociais. Ambos os estudos analisam minorias que necessitam de destaque e espaço, como a população indígena e pessoas de baixa renda que viviam ao sul de Mato Grosso. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
“Transição agroecológica no PA 20 de março: um caminho para a sustentabilidade” é o título do projeto desenvolvido pela estudante Jhiovanna Eduarda Braghin desde agosto de 2018, vinculado ao Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC) e orientado pela professora Rosemeire de Almeida. Os resultados obtidos até o momento serão apresentados no Integra UFMS. A pesquisa nasceu devido a afinidade de Jhiovanna pela Geografia Agrária e o desenvolvimento de projetos de sua orientadora, voltados para o assentamento 20 de março – desde a feira que ocorre semanalmente no Campus II, com os produtos produzidos pelos assentados, até visitas ao local e organização de encontros e minicursos à comunidade. A produção de verduras e legumes vendidos na feira interessou a autora, pois os moradores do 20 de março optaram pelo caminho da transição agroecológica. O grupo da horta estudado é composto por vinte famílias e a sede do grupo é localizada na associação do assentamento. Com uma plantação diversificada e sem uso de agrotóxicos e adubos químicos, substituindo por caldas defensivas e biofertilizantes, os pequenos agricultores camponeses alimentam suas famílias e vendem os excedentes para a população de Três Lagoas de forma saudável e sustentável. O projeto começou com pesquisas bibliográficas sobre o assunto e colóquios com o grupo de pesquisa, relata a acadêmica. Foram feitas visitas ao assentamento para observar os desafios no cotidiano das famílias agricultoras que produzem primariamente para autoconsumo e comercializam o excedente. Além disso, foram feitas entrevistas com os assentados, nas quais se constatou o sentimento de solidariedade e companheirismo a fim de vencer os desafios. “O Estado assenta e abandona, eles ficaram sete anos sem energia elétrica e sem crédito, o que impossibilita a produção. Eles receberam, depois de anos abandonados, a doação de duas mil mudas para o assentamento e então começou com as hortas o processo de transição do modelo convencional para o agroecológico”, relata Jhiovanna. Após isso, a Universidade estreitou laços com os agricultores por meio da professora Rosemeire Almeida, com projetos de extensão como o “Sacola agroecológica”, em que estudantes, técnicos e docentes se envolveram comprando produtos da horta agroecológica dos agricultores familiares, amenizando o problema da falta de apoio para a comercialização no campo. A pesquisa, que está em fase de conclusão, constatou que de fato a transição agroecológica aproxima os produtores da sustentabilidade, uma vez que aumenta a autonomia, refletindo em melhoria econômica e reconhecimento social. Consequentemente, a qualidade dos alimentos fica caracterizada pela diversidade e respeito ao meio ambiente, com afastamento dos agrotóxicos e rotação de culturas, a fim de impedir o esgotamento dos recursos naturais do solo. Assim, ao fim de sua pesquisa Jhiovanna espera apresentar seus resultados no evento e participar de minicursos voltados para sua área, visando interagir com outros pesquisadores, bem como contribuir com os resultados de sua pesquisa para o avanço da agroecologia no Mato Grosso do Sul e no Brasil. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
O trabalho “Serra de Maracaju: seus mistérios quero traduzir”, recorte do projeto de mestrado “(Em) Serra de Maracaju, Sonhos Guaranis”, será apresentado na terceira edição do Integra UFMS. O trabalho problematiza e analisa a canção Serra de Maracaju e é de autoria de Flávio Faccioni, sob orientação da professora Claudete Cameschi de Souza. “O objetivo central do nosso trabalho é mostrar, por meio das canções, a formação do povo sul-mato-grossense. Então é apresentar como essas canções representam os povos”, explica Flávio. O mestrando estuda as representações dos povos indígenas, as memórias e a história nas canções Kikio (Geraldo Espindola), Serra de Maracaju (Almir Sater e Paulo Simões) e Sonhos Guaranis (Paulo Simões e Almir Sater). Umas das justificativas do trabalho, segundo ele, deve-se a realidade de Mato Grosso do Sul, que abriga a segunda maior população indígena do Brasil. A pesquisa nasceu pelo interesse do acadêmico, desde o início da graduação, pela cultura indígena e por sua afinidade pela música, símbolo do povo sul-mato-grossense. Foi por meio de sua orientadora que Flávio pode conhecer os povos do etnoterritório “Povos do Pantanal” e as canções sul-mato-grossenses. Flávio entrevistou os três cantores que compuseram as canções estudadas para problematizar as discussões do trabalho. O mestrando também realizou, em dezembro de 2018, uma pesquisa de campo no interior do Paraguai. Esta viagem propiciou a entrevista com a socióloga Milda Rivarola, detentora de importantes arquivos históricos paraguaios e latinos, o que contribuiu grandemente com as reflexões propostas. Por meio da análise do discurso de linha francesa, as problematizações e discussões levaram o pesquisador para diversos eventos científicos, nacionais e internacionais, como Portugal e Bolívia. Na Bolívia, por exemplo, Flávio ministrou o curso “Brasil Pantanal” no Centro Cultural Brasil Bolívia, na Embaixada do Brasil em La Paz. Nesta oportunidade, Flávio usou as canções estudadas para ensinar língua portuguesa aos bolivianos. As expectativas para o Integra 2019 são altas. O estudante, além de expositor, será monitor de línguas e recepcionará os pesquisadores que falam espanhol. A oportunidade de intercambiar conhecimentos e prestigiar a entrega do título de Doutor Honoris Causa a Almir Sater, pela UFMS, incentivam Flávio a representar, mais uma vez, o Campus de Três Lagoas no maior evento cientifico do estado. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
O acadêmico Marcos Gôlo, do curso de Sistemas de Informação no Campus de Três Lagoas (CPTL), desenvolve desde 2017 o projeto “Aprendizado de máquina semissupervisionado baseado em uma única classe para a classificação automática de textos”, orientado pelo professor Rafael Geraldeli Rossi. O acadêmico estará presente na terceira edição do Integra UFMS. O projeto é vinculado ao Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC) e surgiu devido a quantidade massiva de documentos e dados na internet que impossibilitam a seleção, organização e a obtenção do conhecimento por meio da análise manual dos textos. A partir dessa problemática, o discente iniciou sua pesquisa, primeiramente bibliográfica, estudando sobre inteligência artificial e aprendizado de máquina baseado em uma única classe para posteriormente iniciar a efetiva implementação da proposta. “O objetivo do trabalho é fazer com que o computador aprenda a distinguir textos de uma determinada categoria, por exemplo, esportes, corrupção na Petrobras, etc., porém o tipo de aprendizado utilizado aqui considerará que o usuário fornecerá exemplos apenas da categoria de interesse para que o algoritmo aprenda e não exemplos de todas as categorias de um domínio, como ocorre comumente na literatura. Com isso, será possível criar sensoriamentos na internet ou sistemas de recomendação de maneira mais simples e rápida”, explica Marcos. Foram reunidas coleções de textos de diferentes domínios, como páginas web, postagens em redes sociais, artigos científicos e documentos médicos, para ao final serem implementados algoritmos formulados pelo acadêmico e seu orientador. O projeto fora executado no Laboratório de Inovação em Engenharia de Software (LIVES) e foram implementados os algoritmos de aprendizado de máquina baseados em uma única classe supervisionados, aprendem apenas considerando textos que tenham sua categoria informada e semissupervisionados, os algoritmos aprendem considerando tanto os textos rotulados quando não rotulados. O estudante espera que o evento seja uma grande oportunidade de aprimorar seu projeto, seja na apresentação oral, seja com sugestões dos ouvintes que estarão prestigiando o acontecimento. Marcos foi selecionado para representar a Universidade no 16º Prêmio Destaque na Iniciação Cientifica e Tecnológica do CNPq, além de ter exposto seus estudos no SIICUSP, evento cientifico que ocorreu na USP em São Carlos, ambos no ano de 2018. O acadêmico deseja ampliar seu projeto futuramente, que agregou amplamente em sua vida acadêmica e na próxima semana representará o melhor curso de Sistemas de Informação do estado e o 11ª do Brasil no Integra UFMS. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
O Integra UFMS está em sua terceira edição e será realizada juntamente com a 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC), em sua inédita presença na UFMS. Todos os pesquisadores da Universidade submeteram projetos a fim de compartilhar conhecimento e expandir olhares para além do estado, tendo contato com pesquisas a nível nacional. Sendo assim, os acadêmicos de Direito do Campus de Três Lagoas (CPTL) também estarão presentes no evento com diversos projetos. Alysson Moreira desenvolveu a pesquisa “Direito, Meio Ambiente e Agricultura: Diálogos entre direitos fundamentais e a economia na agricultura familiar e de pequenos produtores”, sob orientação da professora Josilene Hernandes. Iniciada em 2018 e vinculada ao Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC), a problemática tratada, em linhas gerais, se dá pelo conflito entre a liberdade econômica e o desenvolvimento sustentável, ambos garantidos constitucionalmente nos artigos 170 e 225, respectivamente “A ideia foi de tomar a agricultura familiar e de pequeno porte como um modelo de desenvolvimento sustentável, de conexão com a natureza nos meios produtivos, ao mesmo tempo que se obtém o fortalecimento da economia, com base em dados que demonstram uma participação robusta desse setor agrícola no PIB e no abastecimento do mercado interno”, explica Alysson. Por consequência, o resultado e objetivo é a conscientização de toda a cadeia envolvida nesse processo, desde o agricultor até o consumidor final, balizada pela responsabilidade socioambiental. Já a acadêmica Natalia Lorente realizou a pesquisa “Casamento e união estável: iguais, mas diferentes? Em busca da família plural”, voltada para o direito de família e orientada pelo professor Cleber Affonso Angeluci. O estudo também é vinculado ao PIBIC e foi iniciado em 2018. A pesquisa visa estudar as diferenças entre casamento e união estável e as possíveis famílias plurais dentro da união estável. A metodologia utiliza o método hipotético-dedutivo, com revisão bibliográfica e documental acerca do tema. Por se tratar de pesquisa em andamento, desenvolvida no grupo de pesquisa “Os Direitos de Família Contemporâneo”, da UFMS, ainda não possuem conclusões definitivas, contudo, trata-se de um tema urgente e demonstra a iniciativa dos acadêmicos em estudarem o ordenamento vigente com olhar crítico e voltados para os conflitos sociais atuais. A estudante Lauana Dassie, orientada pelo professor Evandro Carlos Garcia, é autora do projeto “Mediação e conciliação: caminhos para resolução de conflitos”, em que são estudados os métodos de resolução de conflitos que ganharam maior destaque na lei nº 13.140, envolvendo os estudantes do campus e a população três-lagoense, visando a reconstrução do diálogo por meio do uso adequado de técnicas que favorecem a construção de solução para os conflitos jurídicos de forma consensual. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
A pesquisa “Formas perifrásticas com ainda no português moderno”, desenvolvida pelo acadêmico Fábio de Lima Moreira e orientado pelo professor Michel Gustavo Fontes, será exposta no maior evento cientifico do estado, o Integra UFMS. Realizado anualmente em Campo Grande, a edição atual contará com mais de 150 projetos realizados no Campus de Três Lagoas (CPTL). A pesquisa, iniciada em 2018, visa analisar no português moderno as formas perifrásticas “ainda, nomeadamente ainda assim, ainda bem, ainda mais e ainda que”, com o intuito de caracterizar a estrutura dessas formas e determinar a função e a categoria de cada uma delas. Para o projeto, foram analisados aspectos semântico-pragmáticos da formulação linguística formais e questões relacionadas aos mecanismos morfossintáticos de codificação. Assim, o autor buscou definir no português moderno a categoria dessas formas enquanto lexicais ou gramaticais. Também estará presente no Integra UFMS o trabalho “Teatro, gênero e representação social: uma leitura de O bote da loba, de Plínio Marcos”, realizado pela acadêmica Luana da Costa, orientado pelo professor Wagner Corsino e incentivada pelo Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC). O objetivo do estudo proposto é analisar a obra não publicada O bote da loba, de 1997, e observar os contornos identitários, ideológicos e histórico-culturais delineados no texto. Assim, são correlacionadas as marcas discursivas inscritas nas falas das personagens e a ideologia do autor, além de abordar questões de gênero, e representação social na obra. O estudo “O lirismo amoroso em Losango Cáqui, de Mário de Andrade” também está incluso na lista de trabalhos do curso de Letras que serão apresentados. A estudante Andreza de Araújo, orientada pela professora Cristine Rodrigues, visa em sua pesquisa observar a presença do tema tradicional “amor” na poesia de Mario Andradina dentro do Modernismo, salientando como se dá a produção poética do autor de acordo com sua técnica e suas pesquisas sobre o povo e a cultura brasileira, ao levar em consideração que muitos são os casos em que amor e erotismo se confundem. Além desses, a estudante Bruna Osaki, orientada pelo professor Ulisses Tadeu Vaz, desenvolve desde 2018 o projeto “O desenvolvimento de complexos ideológicos no movimento literário emergente Instapoetry” em que estuda os jovens poetas presentes nas redes sociais, principalmente o Instagram, que compartilham seus poemas curtos e estão ganhando proeminência literária. Os textos compartilháveis são reflexo de uma nova geração que vem ditando um novo conceito de publicação e comunicação com o público leitor. Diante desta forte tendência, o trabalho analisa a estrutura dos poemas e considera os enquadramentos desses como gênero no ciberespaço. Os acadêmicos estarão expondo seus projetos na próxima semana em Campo Grande e representarão suas produções e o Campus de Três Lagoas no Integra UFMS. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
Os acadêmicos do curso de Pedagogia do Campus de Três Lagoas (CPTL) produzem constantemente pesquisas cientificas de qualidade e, com as datas do Integra UFMS se aproximando, os últimos preparativos estão sendo feitos para que os estudantes participem da grande mostra de projetos. A acadêmica Thalita Pereira, orientada pela professora Ione da Silva Cunha Nogueira, desenvolve o projeto “Concepção de infância e ludicidade: influências da visão sobre a infância na proposta de atividades para a educação infantil da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ”. A pesquisa busca compreender a importância e a necessidade das atividades lúdicas na Educação Infantil. Partindo dos pensamentos advindos de que o ato de brincar auxilia a criança a desenvolver capacidades como atenção, memória, imitação, imaginação, inteligência, entre outros, logo além da alfabetização as fases iniciais de ensino preparam as crianças para a vida, contudo, a realidade é a alfabetização precoce e a desvalorização da ludicidade para aprendizagem. Também orientada pela professora Ione, a pesquisa “Infância e educação: a importância da família na trajetória escolar da criança”, desenvolvida pelo estudante Felipe de Lima, possui enfoque na relação entre família e a educação escolar dos filhos, buscando compreender a importância família para o sucesso escolar dos estudantes, por meio da Sociologia da Educação, utilizando os conceitos de Pierre Bourdieu. A partir das ideias do autor, a família está relacionada diretamente com o histórico escolar do aluno, pois advém dela as oportunidades proporcionadas, além de que são nas famílias que os privilégios sociais são legitimados, explica Felipe. Logo, as transformações pelas quais as famílias têm passado auxiliam na compreensão da realidade vivida pelas crianças. A pesquisa “Programa residência pedagógica: um novo enfoque nos estágios obrigatórios no curso de pedagogia”, orientado pela professora Silvana Alves da Silva Bispo, relata a experiências vividas pelos 25 bolsistas/residentes em suas atividades desenvolvidas em três unidades de ensino no município de Três Lagoas. O programa teve início no segundo semestre de 2018 e tem o objetivo fazer com que os estudantes adquiram experiências na prática escolar. O processo ocorre concomitante aos estudos e passa pela orientação, planejamento e avaliação das atividades realizadas. Reuniões quinzenais ocorrem no Campus II da Universidade para organizar o planejamento, os encontros possibilitam a socialização de conhecimentos, auxiliando os docentes a inteirar-se das práticas pedagógicas. Dessa forma, o curso de Pedagogia tem produzido com afinco pesquisas cientificas e programas de extensão, e irá expor suas conclusões e o desenrolar de seus projetos, representando o Campus de Três Lagoas no Integra UFMS. Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária do CPTL) e Gabriele Cássia ( Monitora Integra UFMS).
O curso de Administração do Campus de Paranaíba (CPAR) realizou, em setembro de 2018, o I Workshop de Gestão de Negócios: Transformação Empreendedora. Nesta edição do Integra UFMS, o acadêmico Gabriel Brachini, apresentará as avaliações e resultados dessa atividade. O evento teve o intuito de oferecer atividades de discussão e conhecimento sobre gestão de negócios e a transformação empreendedora a partir da fala de empreendedores, dando espaço de fala para empreendedores locais e para acadêmicos que fazem da ação empreendedora uma forma de contribuírem para a sociedade. O workshop foi organizado pelos alunos matriculados na disciplina de Organização e Gestão de Empreendedorismo, incluindo como atividade a escolha dos empreendedores e teve o apoio da Empresa Júnior. Gabriel diz que esse trabalho foi uma experiência muito relevante em sua formação. “Foi a primeira oportunidade de estar falando sobre um tema que gosto e pude passar às pessoas um pouco do conhecimento que eu tenho da área. A sociedade de forma geral necessita de uma mudança e os agentes de mudança, como chamamos os empreendedores, são fundamentais nessa transformação”, afirma. O discente contou também que esse tipo de atividade possibilita aos alunos o conhecimento da prática nessa área, através da exposição de vivências reais no mercado, que foram mostradas durante o workshop. “Esse momento possibilitou a discussão entre prática e teoria, e isso ajuda muito os alunos”. Texto: Brunna Oliveira (Estágiaria AGECOM/CPAR) e Gabriele Cássia (Monitora Integra UFMS).