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Estudantes pesquisam efeitos do distanciamento social na comunidade acadêmica

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O projeto “Efeitos do distanciamento social decorrentes da pandemia de Covid-19 na saúde mental de estudantes, técnicos e docentes de uma universidade pública federal: estudo de corte e ações de extensão” é desenvolvido pelos estudantes Maurício Bispo da Silva e Letícia Mont’ Serrat da Cruz, sob a orientação do professor Cremildo João Baptista M’batha. O objetivo é ampliar a compreensão dos impactos psicossociais da pandemia da Covid-19 na saúde mental da comunidade acadêmica e, ainda, construir ações integradas e coordenadas de extensão que visem à promoção da saúde mental e prevenção de sintomas psicológicos. Segundo Maurício, trata-se de um estudo de corte prospectivo para acompanhamento da saúde mental dos estudantes e servidores ativos dos 10 câmpus da Universidade, realizado por meio da aplicação de um questionário, disponibilizado nos sistemas eletrônicos da Universidade e também encaminhado pela equipe do projeto. A pesquisa encontra-se na segunda fase de coleta de dados. Na primeira, 2.469 pessoas preencheram o questionário. A amostra final foi de 2.166 após exclusão de repetições e de preenchimento com dados faltantes. No projeto de extensão foram criadas também mídias sociais, com postagens sobre o tema, e foram realizados dois encontros virtuais. Confira a apresentação aqui.   Texto e imagem: Matheus Marcio de Oliveira – Estagiário da Agecom no CPCX  


Liga de Enfermagem da Criança, do Adulto e do Idoso desenvolveu ação virtual

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Orientados pela professora Soraia Geraldo Rozza Lopes, os estudantes de Enfermagem do campus de Coxim (CPCX) Paulo Ricardo Trussardi Maia, Eduardo Gonçalves Pinheiro dos Santos e Bianca Nantes Nunes desenvolveram o trabalho “#SeVirandoEmCasa: ação virtual da LAECAI em decorrência do distanciamento social”. O objetivo foi relatar a experiência de criar conteúdos digitais e postagens virtuais que contribuam com o bem-estar mental da comunidade acadêmica e das pessoas que têm acesso às mídias sociais – Facebook e Instagram, neste período de distanciamento social em decorrência da pandemia. De acordo com informações do trabalho apresentado, “a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) desencadeou uma gama de efeitos que repercutiu e influenciou nas diversas dimensões dos aspectos sociais, como as interações interpessoais. O distanciamento social utilizado como forma de evitar o contágio pelo novo coronavirus trouxe a necessidade de adaptações para a saúde mental da população mundial”. A ação virtual desenvolvida pela Liga Acadêmica de Enfermagem da Criança, do Adulto e do Idoso (LAECAI) do CPCX foi intitulada: #SeVirandoEmCasa e contou com publicações semanais de vídeos de até um minuto com ideias de atividades que poderiam ser realizadas dentro de casa. “Ao longo das publicações, foi identificado um grande reconhecimento por parte do público, por meio de comentários positivos e compartilhamentos das postagens, principalmente, nos vídeos de atividades criativas (como pintura e organização do quarto), de movimentação corporal (yoga e exercícios de alongamento), gerando uma experiência gratificante, pois superou as expectativas da meta estipulada”, relatou Paulo Ricardo Trussardi Maia. A apresentação completa do trabalho pode ser acessada aqui.   Texto e imagem: Matheus Márcio – Estagiário da Agecom no CPCX  


Percepção sobre saúde mental entre agentes comunitárias de saúde é avaliada por estudantes

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As acadêmicas da UFMS, campus de Três Lagoas, Camila Fleury e Anna Carla Bento, orientadas pelo professor Edirlei Machado, realizaram um estudo de natureza qualitativa do tipo exploratório, intitulado “Desvelando o cuidado em saúde mental na percepção de agentes comunitários”, cujo objetivo foi analisar a percepção dos agentes comunitários de saúde sobre os cuidados em saúde mental. Como metodologia, foram coletados dados entre setembro e novembro de 2019, na qual 16 agentes comunitárias de saúde participaram de entrevistas semiestruturadas. A partir desses dados, as pesquisadoras construíram duas categorias temáticas: desvelando a saúde mental e os desafios e práticas de ações de saúde mental. De acordo com as análises realizadas, observou-se que as entrevistadas trouxeram em suas falas exemplos relacionados a sua própria saúde mental, já em relação aos desafios foram citados: o medo, a negação do usuário com transtorno mental e a falta de resolução. Ressaltou a expositora, Camila Fleury, que a partir dessa pesquisa foi possível observar uma lacuna que aponta para a necessidade de ampliação dos processos formativos em saúde mental para as agentes comunitária. Disse ainda que “essa ausência de formação reflete em preconceitos e fragilidades do agente comunitário em produzir saúde mental e do usuário em aceitar os cuidados”. Para mais informações da pesquisa clique aqui Por: Evelyn da Costa Souza (estagiária da agecom no CPTL)


Índices de violência contra mulheres em Andradina (SP) são analisados em estudo

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A pesquisa “Violência contra mulheres em Andradina – SP: um olhar sobre a história e o cenário de ocorrência após a lei Maria da Penha” é fruto do programa de Iniciação Cientifica Voluntária, desenvolvido pela acadêmica Kathiusy Gomes e orientada pela professora Mariana Esteves, iniciada em agosto de 2019. Segundo a pesquisadora e expositora do trabalho, a pesquisa foi motivada por uma demanda do Conselho Municipal de Mulheres que no ano de 2019 pleiteava uma política pública de combate á violência contra as mulheres. O presente estudo teve como objetivo analisar o cenário de violência contra a mulher na cidade de Andradina – SP, após a Lei Maria da Penha. Segundo Kathiusy, a escolha da cidade se deu pelos relatos documentais presentes no Núcleo de Documentação Histórico (NDH) Honório de Souza Carneiro, que comprovam a manifestação das mulheres em busca de uma delegacia de polícia especializada no município desde o final da década de 70. Para análise, foram realizadas três etapas durante o desenvolvimento da pesquisa: reconhecimento da Delegacia de Defesa da Mulher local e coleta de dados dos boletins de ocorrência; classificação e organização das informações em gráficos e por fim, estudo desses, relacionando teoria e prática, a fim de observar as características próprias do município. As conclusões obtidas ao longo do estudo levaram ao entendimento de que os tipos de crimes no âmbito da violência contra a mulher se modificaram ao longo do tempo, e esse fenômeno ocorreu devido as ampliações e atualizações da Lei Maria da Penha, como a inserção dos crimes de feminicidio. Além disso, a grande divulgação e mediação da lei ocasionou um maior número de denúncias. Ressaltou a pesquisadora que, ainda existe um longo caminho a ser trilhado. “O cenário de violência local é muito espelhado no cenário nacional. Então a cidade e o país ainda pecam em relação a garantia dos direitos das mulheres, pecam em proteger as mulheres”, ressaltou. Para saber mais sobre a pesquisa clique aqui Texto: Evelyn da Costa Souza (estagiária da agecom no CPTL)


Percepções raciais, de gênero e geracionais na formação de pedagogos é alvo de pesquisa

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A acadêmica Dayane Souza, mestranda em educação pela UFMS, campus de Três Lagoas e expositora no Integra UFMS desenvolve a pesquisa “Raça”, gênero e geração: categorias indissociáveis no processo formativo”, sob orientação do professor Christian Muleka Mwewa. Dayane Souza relata que, seu interesse pelo tema adveio da disciplina obrigatória “Educação e Relações Étnico-Raciais” cursada a longo de sua graduação. “Foi muito importante pra mim ter cursado essa disciplina, ela me trouxe novos conceitos e muitas inquietações. Eu comecei a explorar essas inquietações no meu TCC, ainda na graduação, e expandi elas no meu projeto de mestrado”, disse. Atualmente, o estudo tem como objetivo analisar as percepções “raciais”, de gênero e geracionais na formação dos futuros pedagogos(as) que estudam na UFMS, campus de Três Lagoas. Para isso, uma metodologia qualitativa e quantitativa fora aplicada, por meio de questionários distribuídos a todos os semestres de Pedagogia no ano de 2019, contendo perguntas abertas, que demandavam respostas discursivas e únicas. Explicou a expositora que, como resultado da pesquisa, foi possível compreender a relevância da matéria obrigatória “Educação e Relações Étnico-Raciais” na grade curricular, sendo fundamental para que a importância das relações raciais, de gênero e geracionais sejam reconhecidas pelos acadêmicos. Para Dayane, com um olhar menos eurocêntrico e a inserção dos estudantes em discussões em prol da diversidade, novos paradigmas serão formulados, fazendo com que a nova geração construa uma sociedade mais justa e igualitária. Para mais informações sobre a pesquisa clique aqui Por: Evelyn da Costa Souza (estagiária da Agecom no CPTL)


Formação tecnológica para idosos durante pandemia

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O projeto de extensão Universidade da Melhor Idade (UMI) é desenvolvido há nove anos no Campus de Três Lagoas com o objetivo de incluir social, educacional e tecnologicamenteos idosos. Em razão da pandemia da Covid-19 e da condição de grupo de risco da população abarcada pelo projeto, foi necessário que medidas inovadoras e tecnológicas fossem utilizadas para que o ensino remoto se tornasse possível. Para isso, uma pesquisa qualitativa e exploratória foi realizada pelos acadêmicos Kauêe Soares e Dener Paulo Lima, sob orientação da professora e coordenadora do projeto UMI, Vanessa Cristina Casotti, a fim de mapear as fragilidades dos idosos no uso das ferramentas tecnológicas e proporcionar informações para que cursos e minicursos fossem ofertados, visando sanar essas dificuldades. “É importante ressaltar a relevância do tema, pois ele visa ampliar o conhecimento dos idosos e valorizá-los diante da pandemia do coronavírus, incentivando o uso de tecnologias e promovendo também a inclusão desse grupo. Dessa forma, espera-se também amenizar o desconforto causado pelo isolamento social”, relatou o expositor do trabalho Kauêe Soares. A pesquisa, que se encontra em fase inicial, vislumbra possibilidades de adaptações híbridas entre o meio on-line e o presencial para que o projeto vá além do município de Três Lagoas e região. Além disso, a pesquisa observou a evidente dificuldade da população idosa no uso de tecnologias desde o início das ações, gerando como proposta de solução tutoriais e ligações para orientação daqueles que desejassem se inscrever nas atividades. Saiba mais sobre a pesquisa aqui Texto e imagem: Evelyn da Costa Souza (estagiária da agecom no CPTL)


Formação e contribuição da Liga Acadêmica Multidisciplinar de Diagnóstico Oral

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Com a proposta de ampliar e aprofundar o conhecimento dos estudantes aos temas relacionados ao diagnóstico e tratamento oral, foi idealizada por professores e acadêmicos do curso de Odontologia da UFMS a Lamdo (Liga Acadêmica Multidisciplinar de Diagnóstico Oral). “O diagnóstico e o plano de tratamento são etapas muito importantes em procedimento odontológico e também um dos que mais causam insegurança nos acadêmicos e cirurgiões dentistas recém-formados, visto a complexidade e exigência do assunto que envolve conhecimento de diversas áreas. Além do mais, estudos mostram que as ligas acadêmicas são grupos importantes para o desenvolvimento e crescimento do acadêmico, capaz de proporcionar aprendizado e experiências importantes para o fortalecimento profissional, envolvendo a tríade ensino, pesquisa e extensão”, explica a acadêmica Caroline Serra. Estudante de Odontologia, ela apresenta no Integra o trabalho “Formação e contribuição da Liga Acadêmica Multidisciplinar de Diagnóstico Oral no aprendizado do acadêmico de Odontologia”, orientado pelo professor Yuri Nejaim. A Lamdo é composta por várias disciplinas, como a Estomatologia, responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que se manifestam na cavidade oral e doenças sistêmicas com manifestações bucais. “Aqui realizamos a anamnese, um conjunto de perguntas que nos aproximam de nossos pacientes e trazem a queixa principal dele. Também realizamos exame clínico, em que investigamos na cavidade oral e no complexo maxilomandibular se há alteração passível de atenção. Também há a radiologia, responsável por apresentar imagens que não conseguimos visualizar no exame clínico e a Patologia, que realiza os exames histopatológicos, para visualizar se há alterações celulares ou teciduais. Por fim, a Cirurgia, uma das áreas voltadas ao tratamento”, expõe. Dessa maneira, com os docentes dessas disciplinas disponíveis na Liga, será possível realizar atividades como discussões de casos clínicos de diversas complexidades, estímulo da escrita de artigos acadêmicos e participações em jornadas, congressos e simpósios, e elaborar informativos divulgados em redes sociais. Futuramente, a Liga estará aberta para a participação de profissionais. “No âmbito do ensino, esperamos que os alunos saiam mais confiantes, devido ao treinamento com diagnóstico e tratamento oral”, completa Caroline. Saiba mais aqui. Texto: Paula Pimenta


Estudo seleciona populações de soja com precocidade e alta produtividade

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Ao buscar uma soja mais específica, com melhor precocidade e produtividade para a região dos Chapadões, o acadêmico do Campus de Chapadão do Sul Henrique Matheus Trindade Pedó realizou estudos, sendo orientado pelo professor Paulo Eduardo Teodoro. “Essa precocidade e produtividade são características muito importante para a nossa região, justamente pelo fato de grande parte dos produtores optarem por plantar soja precoce, com retirada rápida do campo, e entrar com o milho safrinha, justamente uma janela de plantio boa, sem muitos riscos por conta das chuvas”, explica Henrique. A soja chegou no Brasil, vinda dos Estados Unidos para a Bahia, mas a latitude baixa e o clima tropical não favoreceram o desenvolvimento do grão, relata o estudante. Só começou realmente a ser cultivada quando chegou ao sul do país, com o clima mais parecido com o original. “O melhoramento genético possibilitou a expansão da soja pelo território nacional. Por isso que esse melhoramento é tão importante para esse grão e, pensando nisso, nosso projeto quer trazer para o Cerrado, dos Chapadões, uma soja mais específica”, diz. O experimento foi realizado nos dias 12 e 13 de outubro de 2019, com o plantio de 200 populações de soja, das quais quatro foram selecionadas de acordo com as características de precocidade e produtividade. Saiba mais aqui. Texto: Paula Pimenta


Entre guloseimas e telas: comportamento alimentar de adolescentes de Campo Grande

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O excesso de peso cresce no Brasil em todas as faixas etárias e isso acontece também na faixa dos 10 aos 19 anos, em especial pelos fatores de risco como sedentarismo e alimentação inadequada. Essa constatação é feita pela acadêmica de Nutrição Fabiane Neiva, que no Integra apresentou o trabalho “Entre guloseimas e telas: comportamento alimentar de adolescentes de Campo Grande, MS”, orientado pela professora Osvaldinete Lopes de Oliveira Silva (Facfan). O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o comportamento alimentar entre adolescentes de Campo Grande (MS). “Este é um estudo transversal, descritivo, que faz parte das ações da Liga Acadêmica Multidisciplinar em Saúde do Adolescente da UFMS. Foi uma mostra por conveniência que envolveu estudantes de uma escola estadual e um projeto social. Foi utilizado um questionário de frequência alimentar adaptado para pesquisar justamente sobre o consumo de alimentos considerados não-saudáveis, como refrigerantes e guloseimas”, explica a estudante. Na pesquisa também foi averiguado se esses adolescentes realizavam as refeições com os responsáveis, qual o consumo de água, atividade física e quais telas eles consumiam, como celulares, tablets e televisão. Os adolescentes foram pesados e tiveram a altura conferida para a classificação de IMC. Foram acompanhados 43 estudantes, entre 11 a 18 anos, sendo 60,5% do feminino e 39,5% do masculino. Pelo menos 32,5% dos adolescentes apresentaram excesso de peso, sendo maioria no sexo masculino. Os resultados apontaram que o consumo frequente de fast food é baixo, porém mais da metade consome sempre ou quase sempre alimentos ricos em açúcar. Quase um terço consome refrigerantes e embutidos todos ou quase todos os dias. A ingestão hídrica foi abaixo de cinco copos por dia para 46,5% dos adolescentes. A maioria faz refeições com a família e 79,1% realizam atividade física. 81,4% dos adolescentes consomem mais horário de tela do que as duas horas recomendadas, sendo 32,56% mais que dobram esse período e o celular é a tela preferida para 60,5% da amostra. “De acordo com os pesquisadores, todos os resultados sugerem a adoção de medidas educativas dentro do ambiente escolar que vão garantir que os adolescentes possam crescer com hábitos saudáveis e prevenir as doenças crônicas no futuro”, diz Fabiane. Saiba mais aqui. Texto: Paula Pimenta


Modo de vida de pescadores de iscas vivas é investigado em estudo

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O projeto de pesquisa ‘Pescadores de iscas vivas: novos arranjos sociais e do trabalho no pantanal de Mato Grosso do Sul’ apresentado no Integra UFMS, e realizado pelo acadêmico de Ciências sociais Danilo Cezar Santos, objetiva analisar as transformações na criação de iscas vivas, na comunidade Passo da Lontra, no munícipio de Corumbá, no Pantanal Sul-Matogrossense. A pretensão do trabalho, de acordo com o estudante é “investigar o modo como o fluxo do turismo na região, associado a uma legislação cada vez mais restritiva em relação a pesca profissional e esportiva nos rios pantaneiros tem interferido na organização do trabalho e no cotidiano dos pescadores de iscas que residem nesta região”, declara. O trabalho tem enfoque antropológico, e para a colher os dados o estudante foi a comunidade, em 2019, e em formato de conversas com os trabalhadores, e residentes buscou-se levantar como é o cotidiano local. Por conta da pandemia do coronavírus, foram utilizados outros meios para a continuidade da pesquisa, sem a interação pessoal com os moradores da localidade. Texto: João Barbosa Marques – Estagiário de Jornalismo