Na tarde deste sábado, na nossa Universidade, UFMS, pudemos receber um incrível psicólogo, Frederico Mattos, falando sobre o quão difícil é nós seguirmos em frente com nossos erros. Ele afirma que não sabemos ver o lado positivo de errar. Os erros nos ajudam a seguir em frente, perceber nossa realidade, e são como um aprendizado, que nos levará a evitá-los a se repetir futuramente. Frederico nos fala que muitos pacientes se incomodam com essa culpa, este remorso de seus problemas, o arrependimento, mas muitas vezes, não veem o quanto o erro nos coloca em uma vida mais próspera, com mais paciência pela frente, buscando o perdão de nós mesmos, e em nosso crescimento pessoal. Nossos problemas são questões essenciais para o fortalecimento de nosso caráter, para que possamos crescer como pessoa, e que sejamos mais compreensivos, com nós mesmos, e com o próximo. Repórter Júnior: Hemily Vitória Cosme Dias Monitores: Emanueli Ovelar e Beatriz Fontoura
Profissionais discutem desafios e soluções em palestra sobre direitos, preconceitos e construção de vínculos familiares Nesta manhã de segunda-feira, quatro profissionais atuantes com projetos de adoção se reuniram em uma palestra para debater o papel das intervenções psicossociais no processo de adoção. As intervenções psicossociais envolvem práticas que articulam aspectos emocionais, comportamentais e sociais. Elas são aplicadas por profissionais como psicólogos, assistentes sociais e educadores, trazendo consigo o objetivo de promover o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes, apoiar famílias vulneráveis ou em processo de adoção e cuidar da saúde psicológica diante de casos de abandono, violência ou discriminação. Além disso, essas práticas fortalecem vínculos de afeto e respeito à história e ao contexto de cada criança. Entrevistas individuais ou familiares, grupos terapêuticos e acompanhamento psicológico e social fazem parte dessas intervenções. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) reconhece crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, e as intervenções psicossociais são ferramentas fundamentais para garantir esses direitos na prática. Elas asseguram a convivência familiar e comunitária (comuns em casos de adoção), além de combater preconceitos e exclusões, especialmente de crianças negras, mais velhas ou com deficiência. Uma das prioridades dessas práticas é dar voz aos adolescentes, respeitando suas opiniões, afetos e visões de família. Durante o encontro, os participantes abordaram questões centrais que atravessam o processo de adoção no Brasil. Um dos temas mais sensíveis foi a adoção tardia, que envolve crianças mais velhas e adolescentes que permanecem por longos períodos em instituições. Os profissionais destacaram que a institucionalização prolongada pode afetar o desenvolvimento emocional e dificultar a construção de vínculos afetivos duradouros. Outro ponto levantado foi o racismo estrutural e os padrões estéticos que influenciam diretamente as escolhas de quem deseja adotar. Crianças negras, com deficiência ou fora dos padrões idealizados por muitas famílias acabam sendo ignoradas, mesmo estando aptas para adoção. “A cor da pele ainda é um fator que exclui, e isso precisa ser enfrentado com políticas públicas e formação de consciência”, afirmou uma das participantes. A conversa também trouxe à tona a prática de separação por grupos, em que irmãos são divididos ou crianças são categorizadas por idade e perfil, o que pode gerar impactos profundos na identidade e no sentimento de pertencimento. Os profissionais alertaram para a importância de respeitar os vínculos já existentes entre as crianças. Por fim, discutiu-se a pluralidade de visões sobre o que é família. Cada criança tem uma história e uma compreensão própria sobre afeto, cuidado e pertencimento. As intervenções psicossociais ajudam a construir pontes entre essas vivências e os novos laços familiares, respeitando o tempo e o desejo de cada um. Entre as soluções apontadas na roda de conversa, destacou-se a importância de capacitar profissionais que atuam com adoção, garantindo preparo para lidar com histórias complexas e promover vínculos afetivos reais. Os participantes também defenderam ações que ampliem o olhar da sociedade, valorizando crianças e adolescentes fora dos padrões idealizados. A roda de conversa reforçou a importância de olhar para cada criança como única, respeitando sua história e promovendo vínculos afetivos reais, sem idealizar crianças perfeitas – pois a verdade é que crianças e adolescentes desejam, acima de tudo, amor e uma família. Repórter Júnior: Endrick Rauan De Oliveira Aquino Monitores: Emanueli Ovelar e Beatriz Fontoura
Na manhã desta segunda-feira (20), a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) recebeu a palestra “O Incrível Mundo dos Rola-Bostas”, que apresentou de forma divertida e curiosa a importância desses pequenos insetos para o meio ambiente. Após o evento, o palestrante Marcelo conversou com a equipe do projeto Repórter Júnior, também realizado pela Universidade. Ele contou que o interesse pelos insetos começou ainda na infância. “Sempre gostei de insetos e assistia a uma série chamada Mini Monstros, que falava sobre invertebrados. Foi ali que começou minha paixão”, relembrou. Durante a entrevista, Marcelo explicou que os rola-bostas têm um papel essencial na reciclagem de nutrientes e na fertilização do solo. Isso acontece porque eles enterram as bolas de fezes no chão, o que ajuda a misturar nutrientes importantes, como o nitrogênio, e melhora a qualidade da terra. Ele também comentou que, em lugares como a África, esses besouros fazem tanta diferença que, sem eles, o acúmulo de fezes seria enorme. “O trabalho dos rola-bostas é tão eficaz que, se a espécie desaparecesse, estaríamos andando em fezes”, brincou Marcelo. A visão negativa sobre esses insetos vem mudando, principalmente entre os criadores de gado. A espécie Digitonthophagus gazella, por exemplo, foi introduzida em algumas áreas e tem ajudado bastante. “Quanto mais rola-bostas houver no pasto, menores serão os custos com o cuidado do gado, por causa dos benefícios que eles trazem para o solo e para o meio ambiente”, explicou o palestrante. A palestra terminou com muita curiosidade mostrando que até os insetos que lidam com fezes podem ser verdadeiros heróis da natureza. Repórter Júnior: Emilly Vitória Cordeiro Brites Monitores: Emanueli Ovelar e Beatriz Fontoura
No Laboratório de Zoologia, os estudantes dedicam-se ao estudo aprofundado dos animais desde os primeiros animais, desde os primeiros seres aquáticos até às espécies atuais. A Zoologia é a área da biologia responsável por investigar o mundo animal, é dividida em várias subáreas especializadas, cada uma voltada a diferentes grupos. Entre essas divisões, destacam-se a herpetologia, que estuda répteis e anfíbios, e a entomologia, voltada ao estudo dos insetos. Nessa última, os alunos aprendem a confeccionar e conservar caixas entomológicas, utilizadas para catalogar e analisar espécies. Outra prática importante realizada no laboratório é a taxidermia, técnica usada para conservar animais, como o jacaré mencionado pelos pesquisadores. Por meio da costura e de processos específicos de conservação, os exemplares são “eternizados” e utilizados para fins de pesquisa e ensino. O principal objetivo do Laboratório de Zoologia é fomentar a pesquisa científica sobre a origem, evolução e comportamento dos animais. Nele, os alunos estudam desde a evolução dos peixes e tubarões até o comportamento diferentes espécies, compreendendo melhor a vida animal se desenvolveu ao longo do tempo. Repórter Júnior: Catielly Silvério Monitores: Emanueli Ovelar e Beatriz Fontoura
Seleção de propostas de atividades científico-culturais vinculados ao Programa Institucional de Extensão VEM PRA UFMS para a XVII FETEC/MS e Integra UFMS 2025 EDITAL Nº 580/2025 – PROECE/PROAES/UFMS
Realizado desde 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas a Programa Institucional de Bolsas da Iniciação Científica (Pibic), Programa Institucional de Bolsas da Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Educação Tutorial (PET), Extensão Universitária (Enex) e Empresas Juniores da UFMS e a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS).