Libras em um país monolíngue

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Nesta semana, a estudante da FAED (Faculdade de Educação) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Karina Albuquerque apresentou seu trabalho: “A surdez em um país monolíngue” no evento Integra UFMS. Em sua pesquisa, ela constatou que apesar de muita gente acreditar que a língua de sinais é um idioma secundário, ainda sim o Brasil é um país monolíngue. Para que pudéssemos ter dois idiomas a Constituição teria que ser mudada ou ainda criar uma Emenda Constitucional. Dessa forma, se tivéssemos a Libras (Língua Brasileira de Sinais) como segunda língua oficial brasileira iria proporcionar maiores direitos para a população surda no país. Para saber mais sobre esse e outros trabalhos acesse: https://integra.ufms.br/    Texto: Daniel Muramato Imagem: Minervino  


Estudantes perceberam mudanças emocionais negativas causadas pelo distanciamento social

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Como está a saúde mental de todos na Universidade Pública Federal? Esse é um dos temas abordados no Integra UFMS o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O assunto é comentado pelo acadêmico de enfermagem Maurício Bispo da Silvaem seu trabalho “Efeitos do Distanciamento Social decorrentes da pandemia de Covid-19 na saúde mental de estudantes, técnicos e docentes de uma universidade pública federal: estudo de corte de ações de extensão”. Um estudo quantitativo e qualitativo foi realizado nos 10 campusda Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Em sua pesquisa, Maurício apresenta que as mulheres representaram 61,9%, com idade média de 28,3 anos. A maioria referiu ser estudante de graduação (74,9%), manter distanciamento social (96,7%), adotar trabalho/ensino remoto (88,1%), sentir falta de contato social (76,8%). “A presente proposta busca ampliar a compreensão dos impactos psicossociais da pandemia da Covid-19 na saúde mental de estudantes e técnicos e docentes da UFMS”,diz Maurício Bispo da Silva. Para ter acesso a esse trabalho e vários outros consulte o site do Integra UFMS https://integra.ufms.br/  Texto e Foto: Carollyne Gomes  


Avaliação das Lives pelos participantes

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Todos os ouvintes das lives da programação do Integra UFMS 2020 podem preencher um formulário com seus dados para assim receber certificado. Ao registrar sua presença, o ouvinte responde também uma pergunta sobre o que achou da Live. Confira os resultados desta enquete para todas as lives já realizadas até o momento.      


Ensino de línguas nas escolas indígenas

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A estudante Alessandra Amorim Mendes, em conjunto com a orientadora Onilda Sanches Nincao, desenvolveu o trabalho “Ensino de línguas nas escolas indígenas da Aldeia Limão Verde: Análise dos Projetos Pedagógicos”, apresentado no Integra UFMS. O trabalho busca compreender a política linguística da comunidade, olhando para a relação entre o português e o Terena. “A questão sociolinguística é, assim, relevante no processo de escolarização indígena, para o desenvolvimento do educando, no preparo para o exercício da cidadania, para o êxito em seus estudos nos níveis da educação escolar, acadêmica e para o mercado de trabalho”, pontua a acadêmica. Lideranças indígenas, pesquisadores, educadores e políticos não governamentais têm se mobilizado cada vez mais para ajudar em relação à essa demanda. Daí que a função da escola era ensinar os alunos indígenas a falar, ler e escrever em português, que é a língua nacional e utilizada em provas como ENEM. No entanto, assim que os alunos aprendiam a ler e a escrever, a língua indígena deixava de ser ensinada em sala de aula, já que a aquisição da língua portuguesa continuava a ser grande meta. Em relação à isso, Alessandra comenta que em algumas comunidades, o português é mais falado do que a língua materna desses povos. O projeto para as escolas indígenas, que está em construção em diferentes comunidades do país, é o de uma escola feita pelos e para os indígenas. São professores indígenas formados, com currículo diferenciado, elaborado em parceria com as comunidades onde línguas, conhecimentos e formas de transmissão indígenas são valorizados. São ensinados nas escolas indígenas as línguas, crenças e ciência. O objetivo é garantir o ensino escolar de qualidade, de maneira bilíngue, com ensino da língua Terena e portuguesa.   Texto: Maykeli Oliveira de Almeida Foto: Banco de imagens  


A escolha dos nomes das ruas de Campo Grande

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A acadêmica Alessandra Fernandes dos Reis do Nascimento orientanda de Aparecida Negri Isquerdo apresentou no evento Integra UFMS 2020, através de um vídeo, seu projeto de pesquisa sobre toponímia urbana de Campo Grande/MS. Toponímia é o estudo dos nomes próprios de lugares. No trabalho, ela estudou três importantes regiões urbanas que retratam as características relacionadas à toponímia histórica e ideológica da cidade de Campo Grande e do estado de Mato Grosso do Sul na relação entre os nomes das ruas. As regiões escolhidas foram Lagoa, Prosa e Bandeira. A autora cita que “foram analisados 251 axiotopônimos [topônimos relativos aos títulos que acompanham nomes próprios de pessoa], obtidos por meio de consulta aos mapas oficiais disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, dentre os quais quatro categorias de títulos e dignidades se destacaram: 77 são formados com títulos relativos à hierarquia militar (Rua General Mariano Xavier); 18 recuperam títulos relacionados à hierarquia eclesiástica (Rua Pastor Virgílio Faria), 153 são nomes de profissões (Rua Jornalista Tim Lopes) e 03 são formados com nomes de cargos políticos”. O resultado da pesquisa sugere que prevalecem os axiotopônimos da região da Lagoa. Estes são de natureza “antropo-cultural” formados pelos títulos de militares que participaram do desenvolvimento de Campo Grande. Já os da região do Prosa e Bandeira estão ligados as homenagens aos profissionais de diferentes áreas históricas de Campo Grande. Os vídeos dos participantes ficarão disponíveis para a avaliação durante a semana. . O evento também acontece ao vivo em alguns momentos. Para mais informações, acesse a página https://integra.ufms.br/. Texto e foto: Barbara Livoratti  


Game traz nova forma de abordar sobre violência

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A violência é considerada um problema de saúde pública, porque pode causar graves consequências no âmbito social e individual do ser humano. E quando ocorre na fase da infância e da adolescência pode causar prejuízos ainda maiores, principalmente psicologicamente. No período de 2011 a 2017 foram registrados 700 mil casos de violência envolvendo crianças e adolescentes no Brasil, sendo casos interpessoais, autoprovocadas e sexuais. Por conta disso, foram criados vários tipos de campanhas de prevenção e programas. “Nessa perspectiva, estamos criando um “serious game” para poder instruir crianças e adolescentes a como reagir nas situações de violência e como procurar ajuda nas redes de apoio”, explica o acadêmico de Enfermagem Carlos Eduardo dos Santos Nascimento, que no Integra apresenta o trabalho “Violação de direitos – uma nova forma de abordar sobre violência”, orientado pelo professor Antonio Pancracio de Souza. O jogo está no formato de quiz, para que se possa saber como essas crianças e adolescentes reagem em situação de violência “A partir das repostas, os jogadores irão ganhar ou perder pontuações e vão ser instruídos sobre o que fazer, qual a rede de apoio disponível, qual a maneira mais adequada de lidar com isso, e mostrar as instituições que podem apoiar como Corpo de Bombeiros, Polícia, Unidade Básica de Saúde da Família”, explica o acadêmico. A proposta é passar essas informações de maneira lúdica e divertida. “Sendo um assunto tão sério, queremos que haja mais pesquisas, produtos e jogos com esse intuito educacional. Acreditamos que o game irá ajudar a fixar melhor as informações. As crianças e adolescentes irão gostar mais de aprender dessa forma e é importante que saibam desde pequeno o quanto a violência pode ser prejudicial para ele ou outras pessoas que estão ao seu redor. Saiba mais aqui.   Texto: Paula Pimenta  


Nota de Esclarecimento da Comissão Organizadora do Integra UFMS 2020

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A Comissão Organizadora do Integra UFMS vem a público esclarecer que a UFMS está promovendo a quarta edição do Integra UFMS, o maior evento científico de Mato Grosso do Sul, que reúne todos os programas institucionais de ensino, pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação da Universidade. Durante esta semana, estão sendo promovidas lives científicas e culturais, que permeiam os mais de mil vídeos e resumos apresentados pelos acadêmicos de todas as áreas. Assim como as três edições anteriores, a programação do Integra UFMS foi definida pela Comissão Organizadora. Este ano, em função da pandemia, está sendo realizado o Integra UFMS 2020 – Live, com várias palestras com a participação da comunidade acadêmica. Toda a programação do Integra UFMS 2020 – Live foi amplamente divulgada em ofício circular, em todos os canais institucionais, inclusive com a chamada principal da Newsletter semanal UFMS Informa, enviada por e-mail para toda a comunidade universitária, e disponibilizada na página integra.ufms.br A conferência de abertura “A viabilidade da evolução à luz da química” foi ministrada pelo Prof. Dr. Marcos Eberlin, que apresentou pesquisa de sua autoria e cujo conhecimento científico é reconhecido pela própria comunidade científica, com trajetória acadêmica da graduação ao doutoramento em Química pela Unicamp, e com estágio de pós-doutorado na Universidade de Purdue, Estados Unidos. Ressalta-se, inclusive, a ótima avaliação da conferência por 546 participantes que preencheram o formulário de registro de presença durante a live, sendo que 395 a consideraram excelente ou muito boa e 63, neutro. Marcos Eberlin é um dos mais renomados químicos brasileiros. Pesquisador da Unicamp, atualmente é professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Desde 2002, o pesquisador, que é bolsista produtividade PQ-1B pelo CNPq, integra a Academia Brasileira de Ciências, sendo nomeado, em 2005, Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. Sua produção acadêmica impressiona pela quantidade e pela qualidade das publicações, o que pode ser verificado pelo h-index 65 (Scopus). É importante relembrar que a Universidade constitui-se em um local para imersão em temáticas diversas, para expansão do conhecimento, para apresentação e debate livre de teorias e propostas, em respeito à pluralidade e diversidade de conhecimentos e de ideias, presentes no mundo acadêmico, como previsto na Constituição que estipula que o ensino será ministrado observando-se o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas (art. 206, III, da Constituição Federal), preceito presente na programação do Integra UFMS 2020 e em grandes eventos realizados na UFMS. Comissão Organizadora do Integra UFMS 2020


Qual opinião dos idosos sobre a morte? Projeto da UFMS investiga importante questão

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No Integra UFMS 2020, maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo de Mato Grosso do Sul, que esse ano ocorre de forma virtual, foram abertos cerca de 1.113 trabalhos, dentre eles estava o projeto da acadêmica de enfermagem Jéssica Eloy Cunha Gonzales que fala sobre o seu PIVIC (Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica) que tem o tema ‘’O significado da morte para as pessoas idosas’’. De acordo com Jéssica o processo de envelhecer tem seus significados para cada sociedade, baseado em suas definições culturais. Para a entrevistada Maria Alves Gomes, aposentada de 74 anos o significado da morte seria ‘’o termino da vida do corpo humano ou até mesmo uma triste separação dos nossos entes queridos’’. Jessica no final de seu vídeo ainda faz uma pergunta muito importante ‘’E para você, qual seria o significado da morte? ’’. Para ter acesso ao conteúdo na íntegra consulte a plataforma do Integra UFMS até o dia 9 de outubro. Texto e foto: Carollyne Gomes – Repórter Júnior


Reação dos mastócitos aos venenos de serpentes é tema de projeto no Integra UFMS

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O estudante de Farmácia Gabriel Putton apresentou seu estudo “Avaliação comparativa dos venenos de serpentes de diferentes gêneros sobre a degranulação de mastócitos in vivo” no Integra UFMS. Em sua apresentação é chamado a atenção para a falta de estudos em seres vivos que relacionam a degranulação dos mastócitos induzidos por venenos de serpentes. Com isso, em seu estudo foi feito a comparação entre as respostas de degranulação dos mastócitos de camundongos devido a ação dos venenos das serpentes jararaca e sucuri, relacionando os fatores dose-resposta e curso-temporal. Para ter acesso ao conteúdo na integra basta acessar a plataforma do Integra UFMS até o dia 9 de outubro. Texto: Daniel Oshiro – Repórter Júnior


Projeto promove a fitodiversidade do Cerrado na alimentação

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Eduardo Hiroshi Haibara, acadêmico do curso de Ciências Biológicas da UFMS em Aquidauana, sob a orientação da professora Camila Aoki e com a colega Karina Rocha de Oliveira, criou o projeto de extensão “Saberes e Sabores do Cerrado”, cujo principal objetivo é a divulgação e a conscientização sobre o uso de frutos nativos na alimentação. O projeto visa “contribuir para o conhecimento das plantas nativas, suas formas de uso, conteúdos nutricionais e medidas de conservação”, explica Eduardo. Ele faz parte de um projeto maior, o “Programa de Valorização de Plantas Alimentícias do Pantanal e Cerrado”, com coordenação da Professora Ieda Maria Bortolotto. Para incentivar o paladar para novos sabores, divulgar as propriedades nutritivas e o potencial econômico desses alimentos subexplorados, Eduardo visitou escolas da rede pública de ensino em municípios localizados no ecótono Cerrado-Pantanal. Na sua primeira edição, em 2019, o projeto atendeu cerca de 250 estudantes de duas escolas em Dois Irmãos do Buriti e Nioaque, MS. Diante do cenário da Covid-19, eles precisaram mudar a sua abordagem: agora vão produzir palestras e materiais didáticos para serem utilizados nas escolas públicas de Aquidauana, Anastácio, Nioaque e Dois Irmãos do Buriti. “Devido a essa pandemia, e aos cuidados necessários, não conseguiremos atender os estudantes presencialmente, então o material será entregue aos professores, que vão distribuir para os alunos, com previsão para o mês de outubro”, afirma Eduardo. Com isso, esperam beneficiar a comunidade e fomentar a reflexão sobre a importância da conservação de recursos naturais e o uso econômico da fitodiversidade do Cerrado. Texto e foto: Gabriela de Souza Rosa – Repórter Júnior


INTEGRA 2023

Realizado desde 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas a Programa Institucional de Bolsas da Iniciação Científica (Pibic), Programa Institucional de Bolsas da Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Educação Tutorial (PET), Extensão Universitária (Enex) e Empresas Juniores da UFMS e a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS).

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