Repórter Junior 2021

Trabalho no Integra aborda “pobreza menstrual”

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O Integra UFMS é o maior evento de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. Nele, estão sendo apresentados resultados de projetos realizados por acadêmicos da UFMS. Neste ano, as alunas Bruna Tainá M.F. Matos, Brenda Vital de Oliveira, Jean Ribeiro Leite e Soraya Solon trouxeram o tema “pobreza menstrual e adolescência”. Elas falaram que a pobreza menstrual está relacionada à situação de vulnerabilidade social que muitos jovens, adolescentes e mulheres adultas vivem no mundo. Também falaram que essas condições seriam caracterizadas pela ausência de infraestrutura. Ou seja, várias mulheres não têm o acesso à higiene necessária para esse período. Elas disseram que essas mulheres utilizam, muitas vezes, pedaço de pano, papel, jornal, miolo de pão para conter o sangramento e, dessa forma, elas podem adquirir algumas doenças. Desse modo, iniciaram uma ação de extensão no dia 28 de maio (dia da higiene menstrual) como objetivo de levar a informação desse projeto. Texto: Ana Clara Viali – Repórter Júnior 


Pesquisa analisa pessoas que vivem com úlcera venosa em Três Lagoas

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Os objetivos dessa avaliação foi analisar a capacidade funcional de idosos que convivem com a úlcera venosa em Três Lagoas, que é um tipo de ferida que surge mais frequentemente nas pernas, principalmente no tornozelo, devido à insuficiência venosa, o que leva ao acúmulo de sangue e rompimento das veias e, consequentemente, ao surgimento de feridas que doem e não cicatrizam, além de inchaço na perna e escurecimento da pele. A pesquisa foi feita de modo observacional transversal. Estudos transversais ou de prevalência têm por foco populações bem definidas. A pesquisa foi feita com 35 pessoas com idade de 60 anos ou superior a essa idade; ficaram de fora pessoas que fizeram amputação parcial ou total dos membros. A data de coleta desses dados foi entre agosto a dezembro de 2020. Para avaliar a incapacidade funcional e grau de independência, foram utilizados o questionário ‘late life function” e “disability instrument” , que é uma incorporação de componentes de funcionalidade e de incapacidade para avaliar idosos da comunidade, na avaliação de qualidade de vida o questionário “friburg life quality” (é um questionário específico que analisa a qualidade de vida de pessoas com feridas, sendo composto por vinte e quatro itens e seis domínios: sintomas físicos, vida diária, vida social, bem-estar psicológico, tratamento e satisfação). Já a qualidade de vida e a funcionalidade foram correlacionadas através da correlação de “sperman” (é uma medida não paramétrica da correlação de postos, é usado principalmente para análise de dados). Esses foram os seguintes resultados da pesquisa: 80% tinham idade entre 60 à 79 anos; 62,8% disseram morar só; 48,6% tiveram um ou dois episódios de úlcera venosa; 80% tratam a infecção com antibióticos ou pomadas e cremes. Os resultados finais constataram dificuldades na realização de tarefas individuais, sociais e comunitárias no caso da capacidade funcional e qualidade de vida, entre a dificuldade na realização de tarefas que envolviam nível alto de capacidade física e resistência. Com base nessas informações foi concluído que a úlcera venosa interfere de modo negativo na vida das pessoas idosas e que se relaciona com as atividades diárias. Ou seja, conforme a pessoa se esforça cada vez mais quando nova corre o risco de quando ficar idosa não conseguir realizar seu trabalho de forma positiva pois correra o risco da varicosa interferir no seu dia a dia. Texto: Camily Vitória Ferreira Benitez – Repórter Júnior


História “mememorável”

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Os memes são muito comuns na era digital como fontes audiovisuais para se compartilhar uma ideia. Ferramentas ‘viralizadas’, que ao se indicar seu impacto, é inevitável a representatividade e comicidade entre os usuários na internet. Por isso, sua aplicação no ensino é a proposta do projeto “Memes em sala de aula”, como uma nova metodologia para aproximação de realidades que correlacionam o saber histórico e cultura juvenil. Sobre seu impacto no mundo contemporâneo, o projeto apresentado no Integra 2021 visou sua pesquisa em relação a matéria de História e foi idealizado por estudantes do grupo de Residência pedagógica do curso de história da UFMS, no Campus de Três Lagoas. Bárbara Carvalho Nogueira, Andresa Fernanda da Silva e Ana Julia Dantas Correia analisam uma nova maneira de se trabalhar o ensino da História ao encontro com a cultura jovem. O projeto foi orientado pela Professora Dra. Mariana Esteves de Oliveira e visou estimular o engajamento e a interação dos alunos na formação educacional, a partir dos “memes” com uma linguagem simples e divertida. A pesquisa foi realizada entre as escolas estaduais Afonso Pena e Bom Jesus em Três Lagoas de forma remota, e contou com a participação de Leandro Marim, curador e fundador da página “História no Paint”, que soma quase 300 mil seguidores nas redes. Assim, o uso dos “memes” como instrumento pedagógico viabiliza uma alternativa de método de ensino na fusão das áreas culturais, científicas e tecnológicas. A participação dos estudantes exigiu conhecimentos prévios para interpretação, além de sua introdução aos assuntos de História ampliar sua participação. O trabalho envolveu múltiplas áreas do saber, adquirindo caráter transdisciplinar para a construção do “meme” como instrumento no ensino de História. Texto: Mariana Azevedo – Repórter Júnior


Trabalho apresenta efeito da cheia e seca do Pantanal

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Aprendemos que, por ser uma planície sazonalmente inundável, o Pantanal se caracteriza pelo ciclo de seca e cheia (pulso de inundação). As plantas e os animais são adaptados às suas enchentes e secas anuais. Durante esta fase, as queimadas inadequadas e incêndios na região acentuam ainda mais o estresse dos animais. As chuvas periódicas são as principais responsáveis pelo transbordamento dos rios e lagoas que modificam constantemente a paisagem pantaneira. Nas últimas décadas, essas mudanças têm sido observadas em curtos espaços de tempo e de forma mais intensa; desequilíbrios ecológicos provocam alterações nos regimes pluviométricos, originando secas extremas em alguns lugares e intensas enchentes pontuais em outros. Mas de forma geral espera-se que, no decorrer dos anos, as chuvas tornem-se cada vez mais escassas, prolongando os períodos secos. Texto: Bianca da Silva – Repórter Júnior


Bullying em tempos de pandemia

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No atual cenário mundial, a pandemia do novo coronavírus se alastrou pelo mundo e obrigou a sociedade a se adaptar a uma nova realidade na qual tiveram que se isolar, afetando a saúde mental das pessoas. Diante disso, inúmeras pessoas passaram a sofrer com problemas psicológicos devido à insegurança e ao isolamento social por um grande período. Fabiane Aparecida da Silva Duarte, Fábio César Charlie, Gleison Mauro Almeida Ribeiro, Debora Cristina dos Santos França, Rosangela Villa e Roseane Limoeiro, responsáveis pelo trabalho, pensaram em como poderiam trabalhar assuntos que envolvem a saúde mental nas aulas remotas. Então, o grupo resolveu abordar um assunto que afeta o psicológico de jovens e adultos já muito antes da pandemia: o bullying. O bullying é um assunto muito delicado que não deve ser esquecido. Ele destrói vidas e faz com que o colega sinta humilhação de si mesmo. Ele não está envolvido somente nas escolas, mas em todo lugar; para todos os lados, até em redes sociais. A internet virou uma terra sem lei onde você pode entrar, ofender e escrever palavras preconceituosas e sair totalmente impune. O objetivo do trabalho produzidos pelos acadêmicos é despertar e orientar as crianças, alertando o mal que o bullying causa aos colegas para que elas possam crescer desenvolvendo em si um espírito de cidadania respeitosa, que respeita as diferenças, particularidades, características, desigualdades e gêneros, pois, se você quer respeito, tem que dar o respeito – um gera o outro. No final, os acadêmicos solicitaram para cada aluno uma produção de podcast, compartilhando, assim, o que eles puderam absorver ou experimentar desse conteúdo tão importante na atualidade. Texto e foto: Maira Luiza Weiler Rodrigues – Repórter Júnior 


A influência da sazonalidade na vida das abelhas Apis Melífera africanizadas

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Esse trabalho foi desenvolvido com o intuito de fazer uma avaliação sobre a vida das abelhas Apis Melíferas, com sazonalidade no desenvolvimento populacional e o comportamento de higienização. O desenvolvimento aconteceu no município de Terenos-MS, tendo 10 enxames. Foram fotografados dois favos de cria fechados em uma área quadriculada, para a análise do desenvolvimento populacional delas. Então para observação do comportamento higiênico dessas abelhas, os pesquisadores viam as colmeias mensalmente, já que eles usaram duas áreas de 100 células de crias operculadas. Uma das colmeias foi perfurada com alfinetes entomológicos e a outra não, ficando assim intacta. Um dia completo após o teste, os quadros foram fotografados para a análise das porcentagens de retiração de cria. Baseando-se no resultado da avaliação do comportamento higiênico das colmeias, as que mostraram mais de 80% de retiração de crias foram classificadas como muito higiênicas. Mensalmente os dados obtidos para a análise do comportamento higiênico de cada colmeia, foram examinados por meio de uma técnica de análise de variâncias (ANOVA). Entre as 10 colmeias apenas cinco apresentaram um grande comportamento higiênico, com mais de 80,74% das crias perfuras sendo retiradas; e 5 mostraram um nível baixo de comportamento higiênico, com menos de 70, 84% de remoção. Dessa forma as medidas de área de cria fechada para as colmeias com alto e baixo comportamento higiênico, foram então, respectivamente, 840 e 740 cm² no verão, 734 e 596 cm² no outono; 956 e 1025 cm² na primavera; e de 642 e 756 cm² no inverno (todas com p maior que 0,05). Então não houve alterações na quantidade de quadros de alimento ocupados por abelhas nas colmeias ao decorrer do ano. Com os dados levantados, por meio desse estudo podemos dizer que a sazonalidade não influencia o comportamento higiênico das colmeias, sendo este predominantemente relacionado à expressão gênica das abelhas. Texto: Samuel Correia – Repórter Júnior


O Livro Absoluto – O Pequeno Príncipe e a Pedagogia

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O Pequeno Príncipe, livro de Antoine de Saint-Exupéry, é uma das obras mais traduzidas do mundo, o que leva ao apelido de “Livro Absoluto” – o livro lido por aqueles que só leram um livro -. Nele, é contada a história de um aviador que acaba no deserto após seu avião cair, e encontra assim um pequeno menino de cabelos dourados. O livro narra a jornada dos dois rapazes e a vida do garoto, que ensina lições valiosas para o senhor. A cada página, surge uma surpresa diferente em relação às histórias contadas, que trazem à tona verdades que precisam ser ouvidas de um jeito leve e ilustrativo. E foi esse o livro escolhido para apresentar uma nova proposta pedagógica. Em “A Obra O Pequeno Príncipe de Antoine Saint-Exupéry: Uma Análise Para a Atuação Docente”, estudo apresentado no Integra UFMS, de Camila Ferreira da Silva e Janaína Nogueira Maia Carvalho, derivado do projeto “Atuação e Formação Docente: Um Encontro com O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry”. A pesquisa explora a obra e discute suas simbologias, com o objetivo de ressaltar a arte de contar histórias. As análises já estão em andamento, e os estudantes de licenciatura possuem agora a possibilidade de desenvolverem práticas pedagógicas a partir do livro, integrando diversas áreas do conhecimento e fortalecendo as relações entre cultura, arte, literatura, e outras áreas. Texto e foto: Julia Novaes Fernandes Coutinho – Repórter Júnior


Inclusão digital na terceira idade inspira projeto apresentado no Integra UFMS

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A tecnologia e a comunicação estão praticamente interligadas no mundo contemporâneo, dessa forma, as velocidades de funcionamento de nossas relações desencadeiam um certo preconceito ligado a idade. Visto isso, a pesquisa de Azriel Cancian Nepomuceno de Almeida, graduando em fisioterapia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), orientado pela Professora Dra. Suzi Rosa Miziara Barbosa analisa a velhice e a construção do domínio da tecnologia como alternativa na diminuição de doenças. O universitário Arzriel já participa de projetos de extensão que focam na assistência à pessoa idosa, como envelhecimento saudável e Universidade da maturidade: UFMS aberta a pessoa idosa (UNAPI/UFMS). Por isso, com tal experiência a proposta do trabalho objetivou o desenvolvimento na inclusão digital de idosos pelo domínio das tecnologias, como treino cognitivo. A velhice é um processo de experiência individual e recebe influências de vários aspectos que, infelizmente, comprometem o bom funcionamento de todas as áreas do corpo, cujo destaque do projeto se dá justamente no declínio da capacidade cognitiva (DCC). Os encontros de orientação e explicação foram feitos via Google meet e WhatsApp, estimulando o uso dos meios tecnológicos como veículos de conhecimento. Segundo relatos das idosas participantes do trabalho, foram enviadas atividades populares como cruzadinha e caça-palavras que lembravam o tempo de escola. A iniciativa de inclusão digital na terceira idade promoveu inúmeros benefícios, como o engajamento com as atividades que contribuiu na saúde mental e raciocínio lógico, além de ocupar o tempo ocioso com a mente ativa e extrema motivação. Texto e foto: Mariana Azevedo – Repórter Júnior


Carne artificial: Projeto apresentado no Integra UFMS aponta quais os benefícios dessa inovação

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A carne artificial é um alimento inovador que gera algumas melhorias para o meio ambiente e também à população. A produção desse tipo de carne é produzida dentro de laboratório, mas você sabe através de que? É feita a partir de músculos coletados do animal que são extraídos para formar por fim as fibras musculares (células que constituem os músculos) e é esse o assunto abordado no projeto apresentado durante o Integra UFMS 2021 “Fatores relevantes para o consumo de alimentos inovadores: o caso da carne artificial’ feito pelos alunos Felipe Quevedo Pires de Oliveira e Silva e Jéssica Beatriz Pereira. O projeto relata que com o objetivo de diminuir os impactos ambientais e promover o bem-estar animal, foi criado esse tipo de alimento que promove menos danos do que a produção de carne vinda do animal, a “carne normal” e que é o caso de emissão de gases pois esses animais liberam grande quantidade de gás metano. Foi feita uma pesquisa para o projeto, que obteve 264 respostas, em que muitas pessoas alegaram não conhecer o alimento mas concordam com o fato de o alimento dar sustentabilidade ambiental. Alguns não consideraram a carne como muito natural e outros disseram ter medo de consumir o alimento nunca antes consumido, entre outras opiniões. Posteriormente foi concluído que as pessoas que tinham vontade de comprar a carne artificial representavam 42,6% dos entrevistados e os que estavam dispostos a pagar a mais pelo produto representavam 56,6% dos respondentes. Texto e foto: Camily Vitória Ferreira Benitez – Repórter Júnior 


Medicamentos para idosos: Projeto apresentado no Integra UFMS fala dos cuidados que devem ser tomados

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A pesquisa intitulada “Medicamentos No Idoso: O Que Devo Saber?” feita pelos alunos de farmácia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Yuri da Silva Matias, Caroline Adrinana Jacob Ferraz, Caroline Duveza Ribeiro Lima, Keterli Soares da Silva, Renata Trentin Perdomo, Suzi Rosa Miziara Barbosa, Eduardo Ramirez Meza e Camila Guimaraes Polisel, apresentada no Integra UFMS 2021 retrata que a saúde do idoso requer atenção redobrada, visto que nessa fase da vida as pessoas são mais vulneráveis. Os cuidados devem ser ainda mais intensos no caso de idosos que tomam medicamentos, visto que eles podem esquecer de tomar algum comprimido ou consumir uma dosagem maior do que a recomendada. Esses hábitos, se forem repetidos, podem trazer consequências negativas para a saúde deles, pois os medicamentos controlados devem ser tomados corretamente. Afinal, a função deles é justamente melhorar a qualidade de vida da pessoa. Um erro muito comum, apontado pelo projeto, que um idoso ou qualquer outra pessoa pode cometer é não seguir as recomendações de um profissional capacitado em relação ao medicamento que está tomando. Se o médico indicou aquela dose é porque ele sabe que aquilo é necessário. Então é importante o cuidado para que os seus familiares idosos e conhecidos tomem as doses corretas do remédio e não parem o tratamento antes do tempo recomendado. O cronograma previsto para o projeto também aborda temas como: “conhecendo a forma correta de preparar e administrar medicamentos; polifarmácia e medicamentos potencialmente inapropriados para idosos; reações adversas a medicamentos e interações medicamentosas; medicamentos associados ao risco de quedas no idoso; automedicação responsável; uso de fitoterápicos e plantas medicinais no idoso” entre outros, todos temas relevantes e de interesse público. Texto: Bianca Silva – Repórter Júnior