Violência contra a mulher: Trabalho apresentado no Integra UFMS discute o aumento do crime durante isolamento social

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Esse estudo, apresentado no Integra UFMS e feito pela aluna Bruna Tejado, se trata de uma pesquisa de opinião com trabalhadores da saúde e da assistência social sobre a questão da violência doméstica contra a mulher. O estudo tem o intuito de identificar as experiências dos operadores dos serviços que estão no enfrentamento a violência doméstica contra a mulher no contexto de pandemia pela COVID-19. Por meio da pesquisa, que conteve três perguntas abertas e duas fechadas, analisou-se as informações a partir do materialismo histórico dialético. Os resultados acerca da resposta dos trabalhadores são unânimes quanto ao aumento de casos de violência doméstica contra a mulher. Há desafios no que diz respeito ao acesso aos serviços devido ao teletrabalho e afastamento por grupos de riscos pelos trabalhadores, o número de profissionais foi reduzido, sendo assim havia menos pessoas para atender as denúncias. A rede que compõem esses serviços se articula para promover ações de saúde de acordo com as necessidades das mulheres e dentro da capacidade ofertada. Em caso de violência ligue 180. “Em briga de marido e mulher, nós salvamos a mulher”. Texto: Bianca Silva – Repórter Júnior


Projeto apresentado no Integra UFMS estuda as modificações da noção de raça e seus significados ao longo do tempo

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O projeto “Raça, classe e mulheres (gênero)” desenvolvido pelos alunos de psicologia da UFMS, Daniel Santos da Silva e Jéssica Oliveira Silva, buscou investigar as modificações da noção de raça e os significados implicados. Para realizar a pesquisa foram feitos encontros quinzenais com a duração de três horas e depois de diversas buscas foi descoberto que o conceito de raça vem do latim ratio que significa categoria, espécie; e que foi primeiramente utilizada nas ciências naturais para classificar espécies de animais e plantas. O projeto foi pautado baseando-se nesse e em outros fatos. A coordenadora responsável por dar suporte aos alunos foi a Professora Dra. Jassonia Lima Vasconcelos Paccini, da UFMS, dando a oportunidade de realizar e desenvolver o projeto “Raça e diversidade Humana” da forma mais completa possível. Para contextualizar a pesquisa é relevante pontuar que nos séculos XVI-XVII, o conceito de raça começa a atuar nas relações entre classes sociais, pois a raça predizia o pertencimento do sujeito no corpo social. Já nos séculos XVIII-XIX, a raça passou a ser classificada por relação intrínseca entre o biológico – cor, traços morfológicos – e as qualidades psicológicas, morais, intelectuais e culturais para justificar a diversidade e as desigualdades. O projeto desempenhado pelos alunos passa por essas questões e traz reflexões sobre o contexto na atualidade. No latim medieval a conceituação de raça passou a designar a descendência e linhagem de pessoas que têm ancestral comum. No sentido moderno o termo raça é empregado para classificar a diversidade humana em grupos fisicamente contratados. O projeto estudou falar pautas relacionadas à diversidade e busca qualificar os estudantes da área de psicologia sobre o assunto abordado e trazer conscientização aos participantes, além de incentivar a pesquisa. Texto e foto: Maira Luiza Weiler Rodrigues – Repórter Júnior


Por meio de encontros remotos projeto ajuda alunos com dúvidas em matemática

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O Integra UFMS é o maior evento de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul e nele estão sendo apresentados resultados de projetos realizados por acadêmicos da UFMS. Nesta edição de 2021 as alunas Beatriz Fernanda Mantovani da Rocha, Thainá do Nascimento e Waléria Andrade Martins apresentaram uma atividade que está em desenvolvimento e sendo feita pelo PIBIB matemática (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) da UFMS no campus Três Lagoas. Alunos da rede pública de Três Lagoas demonstraram ter dificuldade com matemática ao longo das aulas, além das dúvidas que foram surgindo e procurando prestar uma ajuda às crianças o projeto foi posto em prática visando auxiliá-los da melhor forma possível. Para isso, encontros remotos começaram a ser feitos, eles ocorrem via Google Meet com os alunos e alunas do nono ano de uma escola estadual do município. Esses encontros estão sendo observados e muito apreciados segundo a visão das acadêmicas, elas pretendem continuar com essas aulas mesmo depois da pandemia acabar e tem o intuito de potencializar o ensino da matemática do nono ano ao ensino médio, sempre procurando dar mais oportunidade de aprendizado e entendimento aos estudantes. Texto: Ana Clara Viali – Repórter Júnior 


Representação da Mulher Brasileira do Século XIX em “Triste Fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto é tema de projeto no Integra UFMS

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Afonso Henriques de Lima Barreto, popularmente conhecido apenas como Lima Barreto, foi um dos mais célebres escritores brasileiros do pré-modernismo. Dentre suas obras, pode-se considerar Triste Fim de Policarpo Quaresma como seu mais famoso romance, com data da primeira publicação marcada em 1915. A obra traz três personagens femininas marcantes mostrando a imagem da mulher na sociedade do século XIX. Esse é o objeto do estudo realizado por Gabriela Fontes Gonçalves e José Alonso Tôrres Freire, os alunos analisam as vidas, características das mulheres e o que elas representavam no meio em que estavam inseridas no projeto “Três mulheres em ‘Triste fim de Policarpo Quaresma’”. A história narra a jornada de Major Quaresma, nacionalista fanático que tem como principal objetivo fazer do Brasil referência internacional. O personagem vive em meio à sociedade carioca e diversas figuras curiosas são apresentadas ao longo da narrativa e dentre elas, Ismênia, Olga e Adelaide chamam a atenção do leitor, mesmo que vivam em realidades totalmente diferentes. A figura masculina também tem grande relevância nas jornadas das moças, estando fortemente presente e influente. Ismênia, jovem e de delicados traços, tem um fim trágico após sofrer com a necessidade de um marido, que para ela representa todo o propósito da vida. Adelaide, por sua vez, tem também grande carência de um homem em seu lar, porém, no lugar de um marido, se encontram o já falecido pai e irmão, de quem ela depende e cuida. E Olga, afilhada de Policarpo, acaba casando-se por influência, mas segue independente mesmo após o casamento. As três personagens descritas brevemente são material de estudo acerca da representação feminina no século XIX, através de pesquisas e comparações com outras mulheres fictícias de mesmo autor. Texto e foto: Julia Novaes Fernandes Coutinho – Repórter Júnior


Isolamento social e a violência doméstica contra mulheres

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Com o advento da pandemia pela COVID-19 uma série de vulnerabilidades sociais, além da saúde, se intensificaram como a violência doméstica contra mulheres. A pesquisa de Amanda da Silva Duarte sob orientação da Profª. Dra. Elaine de Moraes Santos expõe as relações de poder sob a ótica da violência doméstica contra mulheres na pandemia da COVID-19. Pautada nos estudos foucaultianos e seus efeitos na história, para o filósofo francês, os efeitos do poder se constatam no discurso da verdade quando este é capaz de justificar uma ação. Segundo ele “O corpo é uma topia que origina utopias, isso porque ele pode ser arrancado de seu espaço próprio e projetado em um espaço outro”; tal afirmação evidencia a própria violência doméstica, já que ao paralelo foucaultiano, o ser humano não é só sujeito, mas também objeto do poder social. A crítica ao corpo da mulher é historicamente uma produção do poder e é retomada pelo exemplo dado por Amanda da Silva Duarte no ditado: “Em briga de marido mulher não se mete a colher”. A mulher precisa relatar uma condição que não existe mais em um corpo transformado pela violação, delimitando um confronto entre o sujeito feminino pelas teias discutidas e não discutidas ao “novo normal”. Abre-se assim, uma nova instância da violência contra a mulher, seja pelas privações sociais do momento, ou pelo controle do agressor. Com isso, avanços em medidas para a violência contra mulher devem ser adequados ao momento de pandemia que vivemos, considerando o estímulo de discursos as várias esferas sociais e as relações de poder que definem regras de relacionamento na estrutura social. Texto: Mariana Azevedo – Repórter Júnior


A tecnologia ajuda na educação em tempos remotos

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É de conhecimento geral que em 2020 surgiu uma preocupação para com a melhoria de qualidade profissional. Em tempos de isolamento social, os profissionais da educação e alunos tiveram que se adaptar de uma forma rápida ao novo ensino, sendo um desses métodos o uso da tecnologia. Por isso, o trabalho “O uso de tecnologias aplicadas na educação em tempos de pandemia”, apresentado no Integra 2021 pela aluna Ana Paula Valdez Andreazzi, teve a finalidade de descrever, mostrar e estimular a reflexão da utilização de atividades pedagógicas criadas por licenciados em Ciências Biológicas da UFMS, bolsistas do programa Residência pedagógica, que foram inseridas em uma escola estadual do Ensino Médio remoto de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Essas atividades foram desenvolvidas para os três anos escolares do Ensino Médio, criadas para os conteúdos de botânica, genética e citologia. Para isso, as ferramentas utilizadas foram o Google Classroom, Google Meet, PowerPoint e sites online, assim promovendo a criação e aplicação de apostilas, jogos didáticos e aulas práticas, consideradas tecnologias digitais educativas de apoio. Logo eles identificaram as possíveis fraquezas dos recursos disponíveis e na formação dos discentes, sendo elas: a aproximação, já que isso estimula os estudantes na realização das atividades propostas; a autonomia dos residentes; a identificação dos motivos da baixa participação dos alunos e possíveis modificações para atraí-los. Diante disso, verificaram que, com o uso de recursos tecnológicos adaptados para o ensino de Biologia, a iniciativa se mostrou muito eficaz e positiva enquanto estratégia para a formação dos residentes. A aproximação e atitude dos estudantes proporcionou uma evolução para mudanças positivas no processo de ensino e aprendizagem nos tempos de pandemia. Texto e foto: Samuel Correia – Repórter Júnior


Cartas Constitucionais das Treze Ex-Colônias Britânicas no Pós-Independência e sua Influência na Constituição Americana de 1776

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Após a Revolução Americana de 1776, as treze colônias britânicas situadas na América do Norte conquistaram suas independências. Logo, foram criadas constituições que representassem cada colônia, excluindo apenas Rhode Island e Connecticut, que mantiveram em vigor as cartas coloniais anteriormente aplicadas. Para melhor aprofundamento no assunto, o projeto “Treze Colônias: Organização do Estado nas Constituições Americanas do Século XVIII”, realizado por Giuliana Di Felippo Ginato e Luís Fernando Sgarbossa e apresentado no Integra 2021, busca analisar e explorar as cartas constitucionais das colônias e suas influências na futura constituição de 1787, através de métodos comparativos e abordagens bibliográficas, documentais e de levantamento. Portanto, tem-se uma visão mais ampla a respeito de aspectos centrais da organização Estatal da época. Dentre os resultados obtidos, são destacados o caráter rígido das cartas, a divisão em partes dogmáticas e orgânicas, a preferência por cultos protestantes, a tripartição dos poderes, o presidencialismo e a democracia representativa, dentre outros aspectos influentes e marcantes que viriam a novamente vigorar na próxima constituição. Texto: Julia Novaes Fernandes Coutinho – Repórter Júnior


A horta comunitária e a sua importância para comunidade

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As hortas comunitárias foram o foco do projeto desenvolvido em 2012 pela Assistência Social (CRAS), com o apoio das famílias possuintes de Benefícios Sociais. Entre tantas, o mesmo disserta sobre as vantagens que essas hortas oferecem na hora da necessidade: médica, escolar, alimentícia e até mesmo de transporte. Com isso em mente, o projeto propõe a divulgação dessas informações à comunidade do município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Esses espaços comunitários têm como objetivo fornecer ganhos para a comunidade, pois contribuem com a diminuição da pobreza, aumento de renda e segurança alimentar. Tudo isso por meio da produção de alimentos saudáveis e através do trabalho voluntário, gerando também vantagens físicas, mentais e sociais. Na intenção de divulgar essa experiência, acadêmicos do município envolvidos no projeto realizaram um vídeo explicando o tema, que teve cerca de 50 visualizações no YouTube. As hortas comunitárias, além de ajudar na produção de bons alimentos, dão oportunidades de construção de uma melhor qualidade de vida por meio da socialização de toda a comunidade. Texto e foto: Camily Vitória Ferreira Benitez


Trabalho apresenta avaliação do risco de incêndio florestal em bacia hidrográfica

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O presente estudo foi apresentado no Integra 2021, evento de Tecnologia, Ciência, Inovação e Empreendedorismo. Com ele, os alunos Vitor Matheus Bacani e Amanda Ayumi de Souza Amede Sato tiveram como objetivo introduzir o desenvolvimento de uma metodologia para mapear o risco de incêndios florestais na bacia hidrográfica do córrego Anhumas, localizada entre os municípios de Anhembi, Bofete e Botucatu no Estado de São Paulo. Utilizou-se de Sistema de Informações Geográficas (SIG) para a elaboração de mapas dos fatores de risco referente à altimetria, declividade, faces de exposição do terreno, influência de estradas, e uso e ocupação do solo. Os atributos foram integrados e elaborados por uma técnica de tomada de decisão denominada Processo Hierárquico Analítico (AHP), na qual os pesos foram determinados sendo: 0,036 para altimetria, 0,237 para declividade, 0,060 para faces de exposição do terreno, 0,101 para influência de estradas e 0,566 para uso e ocupação do solo. Dessa forma, seria possível mapear, caracterizar e, consequentemente, aumentar a prevenção estratégica de incêndios. Texto: Bianca da Silva – Repórter Júnior


Faculdade de medicina e HU constroem pontes de humanização em tempos de pandemia

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O projeto “CORAÇÃO DE ESTUDANTE”, apresentado pela estudante Isabela Machado Lopes no Integra 2021, teve início devido ao cenário do grande número de pacientes com quadros críticos de infecção pelo vírus COVID-19. Em muitos casos, devido à rotina agitada que os profissionais da saúde tiveram que adotar, as relações família, médico e paciente foram resumidas apenas a boletins impessoais sobre o estado do infectado. A Faculdade de Medicina (Famed/UFMS) e o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) têm como objetivo central do projeto o fortalecimento da humanização no cuidado de pacientes críticos internados em seu Pronto Atendimento Médico (PAM). Com isso em mente, forneceram subsídios para a formação humanística de estudantes da faculdade de medicina. Foram formados cinco grupos com estudantes, professores e técnicos do HUMAP. Cada grupo ficou responsável por, em um dia da semana, discutir os prontuários dos pacientes internados nos leitos críticos da COVID-19. Esse projeto vem possibilitando a oportunidade de envolver a comunicação, humanização e cuidado na rotina dos estudantes de medicina, tendo em vista que, em geral, eles não tiveram contato nem com pacientes e nem seus familiares antes do mesmo. Com essas medidas em prática, o projeto pode representar um caminho para o fornecimento da humanização na estadia hospitalar dos contagiados do COVID-19 e na comunicação com seus familiares em tempos de pandemia. Texto e foto: Maria Luiza Weiler Rodrigues – Repórter Júnior


INTEGRA 2023

Realizado desde 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas a Programa Institucional de Bolsas da Iniciação Científica (Pibic), Programa Institucional de Bolsas da Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Educação Tutorial (PET), Extensão Universitária (Enex) e Empresas Juniores da UFMS e a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS).

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